sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

VERDADEIRA PROSPERIDADE (4 a)




         "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia". Provérbios 28:13
         Amigo leitor prossigo o assunto sobre aquela pessoa que encobre as suas transgressões. Quando alguém encobre as suas transgressões e não as confessa, Satanás se projeta como deus daquela pessoa. A bíblia afirma que ele é o deus deste mundo; ele é o dono deste mundo, e tem consigo prazeres, deleites e fama para quem quer segui-lo. Lembra que ele teve a audácia de oferecer o mundo dele para Jesus em troca de sua adoração. O caminho dele é cheio de atrativos; ele enfeita este mundo como se fosse um paraíso; ele se põe no caminho como um belo anjo com palavras amigas, apregoando aos ouvidos de homens e mulheres suas glórias mundanas e atraindo as multidões com suas vantagens temporais.
         O final do largo caminho de satanás é a morte eterna, só que, durante o percurso do lindo caminho do príncipe das trevas, ele mesmo faz com as almas fiquem tão cegadas, obcecadas e fascinadas que elas não percebem o perigo. Além do mais, ele mesmo facilita o andar no caminho dele, fazendo com que a pessoa não sinta o peso terrível que o pecado é para a alma.    Prezado amigo, tu ainda estás vagueando neste mundo achando que tudo está bem, que tudo é normal; que tudo está em paz, enquanto tu ainda não tiveste um encontro com o Deus vivo para tratar com todos os teus pecados? O texto de Provérbios 28:13 é bem claro ao afirmar que há pessoas que encobrem as suas transgressões. Tu ainda não foste confrontado mediante a autoridade da palavra da verdade com o fato que tu tens um terrível fardo em tua alma, e que é esse fardo  que te oprime e te puxa mais e mais para o abismo? Será que tu ignoras tanto assim ao ponto de deixar o barco de tua vida descer correnteza abaixo sem que tu vejas o perigo lá adiante? Será que tu consideras as propostas deste mundo assim tão encantadoras que tu tratas os avisos solenes de Deus como se fossem loucuras?
         Mas quero aqui, com a graça do meu Deus, passar-te aquilo que tu precisas ouvir quanto ao resultado desastroso para alguém continuar vivendo no pecado e com seus pecados. Se o leitor for atento, vai perceber o que diz o texto lido de Provérbios 28:13. Diz a Escritura que uma alma que carrega seus pecados, sem confessá-los e abandoná-los, "Jamais prosperará." Nesta vida nós sempre pensamos e trabalhamos tendo em vista prosperidade. Mas observa bem que a linguagem de Deus é igual. Deus fala que há uma prosperidade que advém Dele. Como hoje em dia há tantas vozes apregoando em nome de Jeová uma suposta prosperidade, que segundo eles vem de Deus, ouso aqui esclarecer o que é a verdadeira prosperidade proveniente daquele que é o Deus de toda verdade.
         Creio que um bom modo de explicar o que significa uma coisa, é explicar o que tal coisa não significa. Tendo isso em mente, devo dizer ao amigo que há uma prosperidade que não vem de Deus; há sim uma prosperidade que é proveniente, não do pai da luzes em quem não há variação,  ou sombra de mudança, conforme diz Tiago, mas que vem do pai da mentira. De tal prosperidade o homem deve fugir, porque ela não significa bênção, mas sim maldição. Há sim uma prosperidade que é proveniente, não do céu, mas sim deste mundo, prosperidade manchada da imundície deste mundo e marcada já para o juízo que há de vir.
         Há uma prosperidade que tem origem na rebelião de Caim contra Deus e que agrada profundamente a corrupção do coração humano, prosperidade que segue as mesmas pisadas de Judas, o qual vendeu o Mestre em troca das lindas e atraentes 30 moedas de prata. Tem uma prosperidade que a natureza humana tanto almeja possuir aqui, mesmo que lhe custe até morrer. Há dois tipos de prosperidades perigosas que denomino aqui de prosperidade no pecado e prosperidade com o pecado. A prosperidade no pecado leva a pessoa a querer sentir-se bem, e ele faz isso levando o indivíduo a pensar que Deus existe para suprir suas necessidades. A pessoa se fecha para não ver qualquer perigo; ignora o propósito de sua existência eterna, e passa a viver aqui na busca por aquilo que gosta, que sente.

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