sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A FALSA E A GENUINA CONFISSÃO (6)




“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21)  
         Caro leitor precisamos discernir bem a diferença entre a falsa e a genuína confissão, especialmente nos dias tão maus e tão cheios de enganos, como estes dias nos quais estamos vivendo. Nosso Senhor mostra no texto que homens no pecado podem dizer “Senhor, Senhor”, assim como a genuína confissão de fé declara. Precisamos saber se nossa confissão é realmente genuína, ou é falsa; precisamos estar certos se estamos ou não firmados na Rocha inabalável da fé em Cristo, ou se estamos sendo induzidos pelo engano do um coração iludido. Por essa razão devemos prosseguir nesse minucioso exame do texto, à luz de todo ensino bíblico.
         Digo e afirmo que homens e mulheres podem dizer “Senhor, Senhor” numa atmosfera de emoção religiosa. As emoções se agigantam quando são transformadas em emocionalismo; quando o intelecto é obstruído e ambiente é levado pela euforia dos sentimentos. A Palavra de Deus não condena as emoções, pois somos seres emocionais o vemos na Bíblia um Deus de santas emoções. Entretanto, um ambiente preparado para ser puramente emocional pode atrair terríveis erros, porquanto as emoções passam a ditar até mesmo a teologia.
         É num ambiente assim, onde nada há de conhecimento, de verdadeira compreensão da verdade à luz da bíblia que as luzes que aparecem são como de vagalumes. Induzidos pelas emoções homens e mulheres passam a “sentir” a presença de Deus e falam de experiências incríveis com Deus. Mas, tudo fica sem base, sem firmeza e o viver religioso passa a ser dominado e dependente desses cultos. Em Malaquias 2:13 vemos como Deus trata pessoas iludidas e enganadas num ambiente assim, completamente equivocadas quanto às suas responsabilidades diante de Deus.
         Digo mais que homens e mulheres vão dizer “Senhor, Senhor” porque há um elemento de superstição nesse nome. Vemos isso diariamente, pois o povo gosta de usar o nome “Jesus” nos carros, nas casas e noutros lugares. As multidões utilizam objetos e outras coisas como instrumentos de sorte e de “bênçãos”, por isso adicionam o nome de “Jesus” em sal, águas, óleo, etc. como amuletos de sortes. Homens perigosos e gananciosos são espertos em utilizar o nome “Senhor”, a fim de explorar financeiramente a multidão.
         Por fim vão dizer no juízo final: “Senhor, Senhor!”. Milhares à beira da morte querem ouvir essas palavras, porque a habilidade de enganar é a capacidade do coração do homem, mesmo na hora da morte. Quando o Senhor assentar no trono de juízo, milhares vão dizer “Senhor, Senhor!”. Milhares sob o desespero vão lembrar que foram frequentadores de igrejas, que cantaram, oraram e foram religiosamente bem sucedidos; milhares vão falar que fizeram tantas coisas em nome do Senhor; que até mesmo expulsaram demônios.
         Ó, meu caro leitor, como está a sua situação? O que significa a confissão “Senhor, Senhor” em seus lábios e em seu viver? Há algum elemento de engano e mentira embutido nisso? Não está usando esse Nome apenas como capa, a fim de encobrir um viver tortuoso? Não está se ocultando numa antiga confissão que fez e que lhe garantiu certa convicção de salvação? Será que você está usando vivendo no pecado e tentando segurar numa corda de fé, a fim de chegar ao céu? Há em seu coração uma contínua e sincera confissão? Há humildade e dependência do Senhor em seu viver continuamente? Está plenamente certo que seu modo de vida prova que você anda com o Senhor, que Ele é seu Pastor e que você é realmente uma ovelha Dele?
         Mas hoje é o dia da salvação! Pode ser que haja alguma alma curtindo arrependimento e desejosa de conhecer a Cristo para confessar seus pecados e receber Dele essa tão maravilhosa e completa salvação!


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