“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos
meus olhos; cessai de fazer o mal” (ISAÍAS 1:16).
INTRODUÇÃO:
Caros
leitores, eu estou plenamente convicto
da necessidade que tenho de pregar neste texto, mesmo sabendo que não será um tema agradável e desejável em nossos dias.
Não terei nenhum comentário no blog, nenhum “amém” nem “aleluias”. Mas quero
encher os corações com a doutrina mais ignorada e desconhecida de nossos dias –
a doutrina da depravação total. Os “crentes” modernos desconhecem o estado do
homem no pecado, de onde vieram e como são no íntimo e o lugar de condenação
que merecem e que para lá irão, caso não haja conversão sincera a Cristo.
Creio que a
situação presente (pelo menos aqui no Brasil) é a mesma que acontecia em Israel
nos dias de Isaías. Tenho lido que aumentou largamente o número de evangélicos
aqui no Brasil. Pode ter aumentado sim, mas não o número de crentes. Tudo
parece ser tão belo, parece que está acontecendo um avivamento, mas é completo
engano. A maldade continua, as mentiras estão sendo motivos de festas e até
mesmo de investimento financeiro e engrossa o caldo da iniquidade por todos os
lugares, até mesmo dentro dos arraiais evangélicos. Enquanto cresce o número
dos “evangélicos”, aumenta também o número de homens e mulheres pervertidos; é
alarmante o número de divórcio e com isso o adultério tem sido aceito, trazendo
desonras, insegurança e outros males para aqueles que são mais fracos.
Mas, antes de
entrar na exposição do texto preciso levar meus leitores ao conhecimento
daquilo que estava ocorrendo nos dias do profeta Isaías. A nação estava
caminhando paulatinamente para o juízo certo que aconteceria nos dias de
Jeremias. Por que isso? Ora, a idolatria foi acumulando com os reis que
passaram e essas práticas tão odiosas e odiadas por Deus foram perpetuando. No
reinado de Uzias a nação de Judá chegou à plena prosperidade material, porque o
povo passou a ter tudo o que queria, mas aquilo veio para adornar ainda mais
seus corações de uma satisfação religiosa por fora, enquanto a maldade de seus
corações estava encoberta. O orgulho dos corações encobria a situação
espiritual daquele povo. Parecia que eles estavam religiosamente perto de Deus,
mas a situação era oposta. Vejamos no cap. 1 como em linguagem descritiva Deus
mostra a condição espiritual daquele povo:
1. Rebelião encoberta contra Deus: “Ouvi,
ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o Senhor é quem fala: Criei filhos e os
engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim” (verso 2). Por fora
ninguém percebia; até parecia que eram bem religiosos e devotados a Deus. Mas a
revolta estava encoberta, somente os profetas verdadeiros mostravam a maldade
de homens e mulheres em sua disposição de enfrentar Deus, ignorando as
advertências da Palavra. Não é essa a atitude de nossos dias? Não é o que
podemos contemplar nesta atual geração? Muito louvor, muita adoração, muita
aparência religiosa, mas por dentro os dentes do velho homem estão rangendo de raiva
contra a verdade revelada. Tudo porque querem continuar em seus pecados; querem
continuar em suas festas de luxúria; querem continuar progredindo em
prosperidade material, mas tentam encobrir tudo isso com aparência de piedosos,
de evangélicos.
Caro leitor, estou
apenas começando e não tenho condição de mostrar toda essa verdade de uma só
vez. Mas pretendo pela graça de Deus continuar desvendando os horrores do
coração do homem não salvo. A pregação do evangelho visa retirar toda essa
cobertura feita por falsos mestres; toda maquiagem deles precisa ser removida e
os pecadores precisam saber o que Deus diz a respeito deles. Não espero dos
homens nada, a não ser maior revolta. Toda minha esperança está num Deus que é
riquíssimo em misericórdia. Eu sei que Ele dá vazão a essa compaixão Dele e
pode vir para trazer dias de refrigério, visitando de forma salvadora essa
geração corrompida.
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