terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DEUS, O PECADOR E O PECADO (8)




Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal” (Salmo 5:4).
A MANEIRA DE DEUS LIDAR COM O PECADO:
         Caro leitor, já temos visto que a soberba é a forma como o pecado se manifesta e que Deus trata com resistência ao orgulhoso. Com isso quero definir o fato que Deus não somente odeia o pecado, como também o pecador. Que rejeitemos de uma vez o ensino de que Deus odeia o pecado, mas que ama o pecador. Não é verdade isso, porque da mesma maneira que odiamos a cobra por causa do seu veneno, assim também Deus odeia tanto o pecador quanto odeia o pecado.
         Agora veremos como Deus trata com aqueles que ousam viver no pecado: “Aborreces a todos os que praticam...”. Ora, a Palavra de Deus mostra na história o quanto Deus apontava Sua ira contra elementos pecaminosos e atrevidos. Veja como Ele usou Elias para advertir Acabe com a perversa Jesabel e quando foi desencadeada Sua Ira contra aqueles elementos, Deus não somente mostrou o quanto terrível quando inimigos caem em Suas mãos. Veja as advertências divinas para que Israel não imitasse as nações pagãs (Levítico 18-20). O Santo de Israel deixou bem claro que aqueles moradores de Canaã seriam expurgados da terra, assim como fez com Sodoma e Gomorra, por causa da vida dissoluta e pervertida daqueles moradores. Sempre vemos na Palavra o ódio de Deus sendo derramado contra elementos ímpios e rebeldes. O aviso de Deus para os santos é para que eles se apartem da iniquidade; é para que eles se afastem do meio daquele sobre cujas cabeças Deus há de derramar Sua ira. Em nenhum lugar vemos Deus separando o pecado do pecador, retirando o perverso de suas perversidades. Vemos sim, o castigo de Deus caindo sobre as cabeças de homens e mulheres rebeldes.
         Caro leitor, quão importante é que saibamos disso; quão importante é nossos corações sejam tomados de temor perante esse Ser glorioso e santo! Quando a igreja de Corinto começou a ficar envaidecida com seus cultos à celebridades, então Paulo escreveu aquela carta, exortando aqueles crentes a voltarem à verdade. Quando um simples erro começou, então a porta foi escancarada para que pecados terríveis fossem praticados ali, como aconteceu de um homem deitar-se com sua madrasta (1 Coríntios 5). O que Paulo recomendou que fizesse? Eis a resposta: “Tirai do meio de vós o malfeitor!” (verso 13). Essa sempre foi a forma que Deus lidou com o pecado e que sempre orientou Seu povo a agir. No cap. 6 Paulo diz que elementos praticantes de injustiças não herdarão o reino de Deus (6:9); que elementos praticantes de iniquidades ficarão do lado de fora e que serão lançados para sempre no lago de fogo. Meu caro leitor, que não brinquemos com o Deus da bíblia; que saibamos o quanto a alma do Senhor não tem qualquer prazer naqueles que vivem em seus pecados e praticam iniquidades.
         Para finalizar esta página de hoje digo e afirmo que o próprio ensino sobre santidade vem mostrar o quanto os crentes devem rejeitar qualquer prática iníqua no viver. Quando Davi caiu em adultério com Bate-Seba Deus não separou o pecado e livrou o rei do juízo do pecado. Ele sentiu na pele e na família o terror de enfrentar os sérios juízos divinos, por causa da maldade daquilo que praticara. Em Hebreus 12 somos ensinados que Deus opera santidade em nossa vida. Santidade é a purificação do viver de cada crente; é Deus através da disciplina nos livrando das maldades de outrora, as quais ainda fazem parte de nossos corpos corruptíveis. Por causa da expiação na cruz, os santos podem ser livres do pecado e de toda impureza.
         Meu caro amigo, eis a resposta para seus pecados, pois o Salvador bendito quando vem para salvar o perdido, Ele simplesmente vem e remove o pecado e toda aquela carga maligna e lança tudo nas profundezas do mar. Somente o Salvador pode livrar o perdido da perdição; somente Ele pode dar um novo coração livre da culpa e livre da escravidão do pecado.

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