domingo, 23 de fevereiro de 2014

A SITUAÇÃO IMUNDA DO PECADOR (2)




Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal” (ISAÍAS 1:16).
             INTRODUÇÃO:
         Caro leitor, ao dar início aos comentários em torno desse verso, procurei falar sobre a situação espiritual de Israel nos dias de Isaías. A primeira lição foi que havia uma rebelião encoberta contra Deus. Devo prosseguir para que tenhamos uma ideia dos acontecimentos que levaram aquele povo gradativamente aos juízos de Deus. Não esqueçamos que aquela situação espiritualmente caótica daqueles dias parece que simplesmente foi ressuscitada nos dias de hoje, óbvio, em circunstâncias bem diferentes.
         2. Ausência de conhecimento de Deus: “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”. (verso 3). Que situação! A ausência de conhecimento de Deus é simplesmente falácia para uma nação; é o curso certo para a destruição. Note amigo, a linguagem que Deus usa. Enquanto animais irracionais conhecem os seus donos, homens e mulheres feitos com capacidade de pensar, entender e assim viver, não conheciam, viviam como ignorantes a respeito de Deus. Não é exatamente isso o que está ocorrendo em nossos dias? Falam de Deus, falam de Cristo, falam do Espírito Santo, falam de cultos, louvores, bênçãos derramadas e há tudo fica bem enfeitado com versos bíblicos e lisonjeadoras palavras aparentemente espirituais.
         3. Descida espiritual ao invés de subida: “Ai dessa nação pecaminosa, povo carregado de iniquidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para traz” (verso 4). Note bem, caro leitor, que na aparência tudo indicava prosperidade, bênçãos, etc. Mas, o que realmente acontecia era que estavam cada vez mais regredindo. Na euforia de uma religião da aparência eles não percebiam que estavam cada vez mais distante da verdadeira luz; a luz que tinham era apenas emoção, tudo era provocado para sentir que Deus estava presente em meio aos barulhos e agitações. A situação é a mesma em nossos dias, pois as intenções dos falsos mestres são as mesmas. Cada vez mais vemos as multidões bem distantes da luz; cada vez mais eles empurram a verdade para fora da casa; cada vez mais eles buscam novas “mobílias espirituais”; cada vez mais precisam inovar e renovar, a fim de darem alento ao culto carnal.
         4. Contínua persistência na rebelião: “Por que haveis de ainda ser feridos, visto que continuais em rebeldia? Toda cabeça está doente e todo coração enfermo” (verso 5) Uma enfermidade não pode ser tirada se tomar as providências devidas. Assim aquele povo não percebia a grave moléstia do coração, mostrada na linguagem figurativa de Deus. Então, quando a enfermidade não é curada, ela tende a agravar e levar à morte. É isso o que realmente ocorre quando as multidões se afastam da verdade revelada, assim como estamos presenciando em nossos dias. O engano do pecado frauda o coração; mantém o estado do coração imperceptível. Numa situação dessa o câncer espiritual está se agravando, mas como não há qualquer sinal de dores, então as pessoas continuam agindo como agem. Quando há avivamento os homens começam a sentir as dores da alma; suas misérias vêm sobre eles e é nessa condição que homens e mulheres começam a se humilhar perante Deus, a vaidade é retirada e eles começam ver o triste destino que lhes aguarda, caso não invoquem o Nome de Jesus para serem salvos.
         Caro leitor, ainda tenho comentários a mais nessa introdução, mas envio apenas uma página por dia, é o que posso fazer. Mas quero finalizar dizendo que tudo isso tem como meta mostrar os perigos que estão ao nosso derredor, mas que muitos não percebem. É o momento para um grande avivamento. É meu ministério lutar para trazer de volta a verdade; lutar para que a igreja de Deus volte a brilhar em sua glória e Cristo seja conhecido como Senhor e Salvador!
        

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