quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A FALSA E A GENUINA CONFISSÃO (8)




“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21)
         Caro leitor, meu sincero desejo é que você realmente saiba no íntimo o verdadeiro significado da confissão bíblica; que houve em sua vida esse inaudito acontecimento realizado pelo Espírito de Deus. Não esqueça das trapaças do pai da mentira; das mercadorias religiosas usadas por ele em manipular corações e manter as almas sob suas manobras. Lembre-se que nosso Senhor afirma no texto que pessoas podem dizer: “Senhor, Senhor” de forma enganosa e que muitos enganos serão mostrados tardiamente no juízo.
         Prossigo em afirmar que há uma invocação ao Nome do Senhor para a salvação. Ora, a bíblia deixa isso claro em Romanos 10:13, onde Paulo afirma que todo pecador, em qualquer lugar que invocar o Nome do Senhor será salvo. Ora, é isso o que acontece com toda alma que vai a Cristo em sincera confissão de fé e coração arrependido. Na desesperada busca pela salvação homens e mulheres realmente clamam: “Senhor, Senhor!” e o bendito Salvador está perto de todo aquele que invocar Seu Nome.
         Meras decisões para salvação não partem de corações que invocam; almas que jamais viram sua condição de réus, perdidas, condenadas e merecedoras da punição, jamais abrirão suas bocas para invocar essa salvação. Cristo não tem Seu chamado para aqueles cujos corações são frios e indiferentes para as realidades eternas. Jamais haverá um encontro entre o Salvador e um coração que ainda está enamorado do mundo e encantado com este reino aprazível à carne. Corações que não foram cravejados pelas setas da lei de Deus e caídos pelos golpes da misericórdia, jamais hão de querer o doce chamado da graça e sentir o abraço gracioso e acolhedor Daquele que é pleno do amor divinal.
         Caro leitor posso assegurar com firmeza que quando há sincera manifestação desse “Senhor, Senhor”, partindo pela fé de lábios arrependidos, certamente isso há de ocorrer sempre. Quem um dia segurou na “corda de aço” da tão grande salvação jamais soltará, porque pela fé está preso às amarras da graça. O pecador arrependido já olhou para baixo e presenciou com desespero o juízo, por isso agarrou-se à segurança da cruz, porque soube que seu Salvador é forte, que Seus braços são eternamente portentosos para sustentar todas as Suas ovelhas.
         Então, essa música suave e contínua: “Senhor, Senhor” é entoada no coração; aparece como canção de um amor grato e de uma alma que achou abrigo eterno nesse amor que lhe atraiu para Si. Quando a caminhada na peregrinação parece difícil, eis que o “Senhor, Senhor” é o brado do simples e frágil cristão, pois sente sua incapacidade de andar, lutar e persistir por si mesmo. É nesse momento que o “...socorro bem presente na tribulação” aparece como defesa, proteção e amparo de Seus remidos.
         Caro leitor, não há dúvida que essa confissão “Senhor, Senhor” são palavras santas ditas em louvor e adoração pelos santos. Ó, que maravilha! A fé brilha como estrela nesta escuridão mundana! Os santos não estão apagados; não são como fagulhas que brilha e logo vira cinza. Não! Olhe os santos de Deus, pois verdadeiro louvor brota de seus lábios; eles estão certos da presença do Senhor, por essa razão dizem sempre “Senhor, Senhor!”; essa fé que nasceu no peito do salvo é eterna e atua sob o poder da graça. Os santos levam consigo aquilo que ficou gravado em seus corações; por onde andam eles não estão sozinhos, pois o Amigo invisível está perto.
         Ó leitor, o que realmente significa isso em sua vida? Um dia você foi achado pela graça e seu coração foi mudado? A doce confissão “Senhor, Senhor” está marcada em seu ser, não em meras palavras, mas sim em testemunho fiel de uma alma que um dia foi salva? Você pertence a Cristo para sempre?

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