“Perto está o Senhor dos que têm o coração
quebrantado e salva os de espírito oprimido” (Salmo 34:18).
A OBRA VIVIFICADORA DA SUA PRESENÇA: “...e
salva os de...”.
Ó
meu amigo leitor, como posso concluir esse tema sem deixar bem ampliada as
maravilhas dessa salvação? A Palavra de Deus toca firme e decidida nesse
assunto, porque é o coração compassivo e carregado de entranhas de misericórdia
em favor dos pecadores. Esse é o segredo que Deus fala aos ouvidos dos homens.
Portanto, não posso deixar vocês ouvindo outra coisa; não almejo que meus
leitores entrem numa sala estranha e ouça outras vozes. Essa presença do Senhor
no meio dos homens é triunfante e vivificadora; é uma atuação da triunidade
bendita; é a força de Deus em esmagar todos os poderes das trevas, os quais
tentam barrar esses intentos santos e eternos de escolher, amar e salvar
perdidos no mundo inteiro.
Precisamos
conhecer essa salvação e mesmo que já tenhamos ouvido tanto a respeito do mesmo
assunto, convém mergulhar nesse oceano de amor eterno. A salvação de Deus é tão
envolvente, tão poderosa e tão cheia de glória, que deve ser assunto de nossas
constantes investigações. Seu território é tão vasto e sua altura é tanta que se
torna impossível chegar a uma compreensão total; mesmo na eternidade estaremos
vislumbrando e admirando a velha história ao contemplarmos de perto nosso
Salvador amado.
Caro
leitor, “Perto está o Senhor...e salva...”. A primeira verdade inerente
no verbo salvar é que Ele salva o pecador da pena do pecado. Eu estou
certo que a geração atual desconhece o real significado de condenação,
justamente porque a teologia de hoje é uma mistura de bíblia com humanismo. O
evangelho moderno é uma tentativa de misturar duas vontades – a vontade de Deus
e vontade do homem, como se ambas pudessem interagir e conciliar. Ora, isso é o
caminho certo para um verdadeiro colapso religioso, porque se afastarmos da
doutrina da queda e da depravação total, certamente estaremos deixando de lado
a própria Bíblia e dando as costas ao Deus que se revelou.
Caro
leitor, precisamos retornar à essa verdade poderosa e vitalmente importante
para o conhecimento dos homens. É satanás que luta para esconder a verdade da
culpa, por isso os homens ficam recebendo “chazinhos religiosos”, adoçados com
sentimentalismos e superstições, sem que percebam que o câncer do pecado corrói
seu ser e os empurra para a queda fatal e eterna na goela do inferno. Por essa
razão é que Cristo é visto ultimamente como alguém que veio trazer uma “salvação
social”; veio para arrancar os homens dessa situação tão injusta na qual vivem
os homens; que veio com uma maleta de médico, a fim de aliviar as dores físicas
e que veio com vários talões de cheques, a fim de ajudar aqueles que “pela fé”
aspiram por um viver rico e abastado.
Bem,
meus leitores estão cientes daquilo que tenho dito aqui, porque essa mentira
religiosa foi espalhada pelo pai da mentira no mundo inteiro. Mas, a mensagem
santa aparece para cortar essas lisonjas atuais; para desmascarar os inimigos
do Senhor e assim puxar a ficha criminal dos homens, “porque todos pecaram...”.
A Palavra de Deus põe o dedo do grande Juiz na face de cada homem e declara em
tom de acusação: “Tu és o culpado”. Ora, a maior parte das Escrituras curte o
período da lei e em todo esse terreno bíblico vemos essas placas de acusação,
chamando os homens de “maldito”, “condenado”. É a forte e aterrorizante voz da
lei acusando a todos os homens, em todos os lugares.
Mas
esse caminho tão obscuro da culpa de cada ser humano tem o propósito de mostrar
o cenário da cruz. É da colina do Sinai que os homens podem vislumbrar o
Cordeiro morto no cume do calvário! Então, caro leitor, eis aí o relato da
miséria do homem! Eis aí a Palavra de Deus mostrando a marca de condenado na testa
e na mão direita de cada pecador. Quando o Senhor está perto de uma alma, é
porque essa alma está ciente de sua condição!
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