terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

MEDITAÇÃO DE SPURGEON

O Senhor ama.” (Oséias 3:1)

Crente, lança um olhar retrospectivo através de toda a tua experiência e recorda o caminho do deserto pelo qual o SENHOR teu Deus te guiou. Considera como Ele te tem alimentado e vestido todos os dias, como suportou a tua má conduta, como Ele sofreu as tuas maledicências e as tuas ânsias pelas panelas de carne do Egito, como Ele abriu a rocha para matar a tua sede e como te alimentou com o maná que desceu do céu. Pensa em como a Sua graça te bastou em todas as tuas tribulações, como o Seu sangue te limpou de todo o teu pecado e como a Sua vara e Seu cajado te consolam. Quando tiveres considerado o amor que Deus te teve no passado, então procura que a fé te faça ver o amor que te terá no futuro, pois, recorda, o pacto e o sangue de Cristo têm em si algo mais do que o passado. Ele que te amou e perdoou, nunca cessará de amar e perdoar. Ele é o Alfa e será a Ômega também: o primeiro e o último.
        Portanto, reflete, que quando passares pelo vale da sombra da morte, não necessitas temer nenhum mal, porque Ele está contigo. Quando fores impedido pela cheia fria do Jordão não necessitas temer, pois a morte não te pode separar do Seu amor, e quando entrares nos mistérios da eternidade não necessitas tremer “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Alma, isto não reaviva o teu amor? Isto não te induz a amar Jesus? Um voo através do ilimitado espaço do éter do amor, não inflama o teu coração e não te constrange a te deleitares no SENHOR teu Deus? De facto, à medida que meditamos em “o amor do SENHOR” os nossos corações ardem dentro de nós e ansiamos amá-Lo mais.

Tradução de Carlos António da Rocha

(extraído de NO CAMINHO DE JESUS)

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