sexta-feira, 20 de setembro de 2019

PERIGOS DE UM VIVER REBELDE CONTRA DEUS (12 de 12)



“Com tudo isto ainda pecaram, e não deram crédito às maravilhas. Por isso consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos na angústia” (Salmo 78:33)
OS HORRORES VISTOS NOS ANOS: “...e os seus anos na angústia”.
        Os anos na angústia, porque a vaidade terá o controle, a fim de pensar que tudo vai muito bem. Os rebeldes contra Deus sempre vão achar que Deus está lhes abençoando e mesmo em meio às angústias seus corações endurecidos não percebem que estão cercados da ira de Deus. Nos anos da angústia vem apatia; vem um consolo mortal envolver toda alma; vem um espírito de satisfação com os momentos aparentemente melhores. Quando Deus colocou Coré, Datã e Abirão no lugar onde sofreriam o castigo merecido, eis que imediatamente toda compaixão que antes os envolvia foi tirada. O patíbulo onde será executado nem sempre é visto e reconhecido pelos rebeldes. Nem mesmo a velhice e a chegada de Jeú com sua tropa foi suficiente para acordar uma mulher cercada pela ira de Deus (2 Reis 10). Nem mesmo a terrível dor que afligiu Jeorão até à sua morte abalou sua vida, despertando para o arrependimento.
Também, os anos serão envolvidos na angústia porque a alma lá dentro começará a sentir a solidão e a miséria. Ao abandonar o Senhor, rejeitar Sua liderança e procurar fazer o que bem quer fazer, eis que imediatamente os sonhos da vaidade são desfeitos e em lugar deles aparecem os pesadelos. A vida vira uma miséria porque todo fundamento do viver começa a desmoronar. Os homens com quem se alegrava ficam distante; os prazeres que envolvem o corpo vão sumindo; os desejos normais da vida dão lugar às enfermidades e não há como escapar dessas coisas. A angústia que envolve a alma nessa condição começa a mostrar que a morte está chegando e que os inimigos, antes invisíveis começam a se aproximar para zombar do fracasso e do terrível destino que se aproxima. Seus consoladores chegam para jogar vinagre em suas feridas; as mensagens de conforto serão apenas de alguns momentos. A noite virá para atormentá-lo e o dia será um refresco provisório, declarando que está perto o dia mau.
Na angústia, porque a presença da morte começará a chegar e anunciar         que terá que enfrentar o horror do juízo de Deus. Oh! Que tristeza!  A felicidade, que tanto procurou está lhe deixando desamparado, postando-se de longe e dizendo-lhe Adeus! Tudo está indo embora para sempre e que o que esperava de um paraíso terrestre é rasgado para mostrar que ele há de enfrentar a face do grande Juiz. Ora, não ouviu a palavra de Deus, então, aquilo que foi idolatria lhe não mais lhe traz felicidade. As preciosidades achadas nesta vida não vão livrar-lhe da desgraça que está chegando. Agora ele percebe tardiamente que a vida é uma miséria e que há ameaças constantes em tudo.
Só angústia envolve sua alma, porque a vaidade lhe roubou as forças e que agora
 não tem nada que possa lhe fazer forte ante o terror da enfermidade e da morte. Aconteceu que antes brincou com Deus, zombou Dele, desconfiou de Sua liderança e recusou Suas provisões. O que lhe espera agora? Não é miséria? Eis aí o horror de um viver agarrado ao egoísmo e ao prazer, sem se humilhar perante o Senhor, buscando dele a salvação.
Mas há esperança para os arrependidos, porque as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos. A mulher adúltera percebeu pela graça o quanto foi louca a sua decisão de servir ao pecado, mas foi logo atraída pelo amor de Deus e recebeu Dele o perdão e salvação.

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