quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SOBERANIA DE DEUS NA SALVAÇÃO (27) total e plena segurança eterna "...e eu o ressuscitarei...



Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA ETERNA: “...e eu o ressuscitarei no último dia”.
         Prezado leitor, agora todo nosso esforço estará concentrado na parte final desse tão impressionante verso da revelação bíblica. Quão gloriosa é a salvação bíblica! Ela abrange o passado, o presente e o futuro daquele que é entregue pelo Pai ao Filho. Que declaração incrível do nosso Senhor, porquanto o Soberano Filho mostra o que acontece quando Deus, o Pai entrega o perdido a Ele. Eu sei que a parte final deste verso é um tratado bíblico muito buscado e aceito por milhares. A segurança eterna tem sido um assunto abraçado calorosamente; é um prato cheio para muitos que vivem no pecado e querem saborear o mel da segurança eterna, afirmando que estão seguros porquanto um dia fizeram decisão por Cristo.
         Ah! Quantos corações enganados numa segurança carnal! Jamais o Senhor documentou uma salvação divorciada da vontade do Pai. A salvação bíblica não um tipo de ingresso entregue a qualquer pessoa que exerça uma fé em Cristo. Entretanto, vemos milhares segurando o mundo na mão direita e na esquerda sustentam que estão salvos, que vão morar no céu. Os falsos mestres capturaram a graça de Deus e utilizam-na com deboches perante a multidão esse tratado celestial (Judas 4). Juntamente com a graça, tomaram o nome de Jesus e criaram fantasias em torno desse nome, promovendo um Cristo diferente, adaptado ao sabor popular. Mas, nosso Senhor não veio entregar segurança aos carnais e mundanos; Cristo não veio dar qualquer certeza aos que neste mundo ignoram santidade, cortejam o mundo e se associam com aqueles que odeiam o Senhor e desprezam a glória Dele.
         Caro leitor almejo conduzir-lhe pelo caminho certo, pela vereda da justiça, conforme o ensino bíblico. Eu sei que milhares querem curtir o mundo com seus prazeres e no final de uma carreira mundana almejam subir para o reino de glória eternal. Certamente, o texto mostra que o ensino claro e firme da segurança eterna: “...e eu o ressuscitarei no último dia”. Notemos bem que Ele dá certeza e plena segurança aos corações dos verdadeiros e sinceros crentes. Não existe “talvez” na linguagem divina, nada há de incerteza, porquanto a salvação que vem de Deus é verdadeira, eterna e segura salvação.
         Meu dever é esclarecer bem o assunto, a fim de que ninguém venha a ser surpreendido naquele dia, carregando consigo uma certeza carnal e perigosa, levando para a eternidade um comprovante de segurança que Deus jamais lhe entregou. Cristo comunica com Suas ovelhas. Em João 10:26 Ele afirma que têm as ovelhas que pertencem a Ele e têm aquelas que não lhe pertencem: “Mas, vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas”. A obra salvadora é direcionada apenas às ovelhas pelas quais Cristo morreu, e elas são conhecidas porque elas crêem Nele de todo coração. As que não pertencem ao Senhor não podem crer Nele, por quê? Ele mesmo responde: “...porque não sois das minhas ovelhas”.
         Milhares querem ir para o céu, porque querem escapar do inferno, mas a prova clara de que alguém está andando rumo ao céu é vista na maneira que vive neste mundo. O céu é a morada dos santos e fiéis em Cristo, mas se aqui odeia a companhia do povo de Deus, como vai querer estar eternamente com aqueles que aqui são repudiados? Um verdadeiro crente age como Moisés que preferiu sofrer com o povo de Deus do que por breve tempo os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão celestial (Hebreus 11:25). Ora, como vão querer morar no lugar onde não existe bebedeira, adultérios, fornicação, mentiras, trapaças, ódio, paixão lasciva e coisas semelhantes? Se a maneira de viver aqui é associada com as maldades da carne, certamente o morar no céu não é uma esperança acesa nesses corações.
         Amigo leitor, essa verdade chegou ao seu coração levando temor e tremor perante o grande Deus?

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