quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A GENUINA CONFISSÃO DE UM CRENTE (15)

“Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu...”
(Cantares 6:3)
Prezado amigo, não há felicidade fora da fonte da felicidade. Fomos chamados à fonte da água viva, à gloriosa luz da riqueza do amor do Senhor! A ordem dada pela graça deve nos impulsionar a vencer a carne e deseja o puríssimo ouro celestial. Por que correr em busca dessas bijuterias mundanas? Por que alimentar a carne com banalidade e encher nossas almas de tristezas e decepções? O verdadeiro crente é o cálice da alegria, da riqueza, do prazer e da santidade, porque simplesmente o Amado da alma pertence ao crente, assim como o crente pertence ao Amado da alma.
As riquezas deste mundo satisfazem os apetites da carne, mas Cristo não é em nada aceitável à nossa carne. A natureza carnal milita contra a pureza e perfeição do Senhor da glória. Qualquer felicidade contagiante à carne e que pareça bem espiritual, não passa de ilusão e tática de satanás para nos afastar do Senhor e da Palavra. Religiosamente a carne consegue descer a ladeira das emoções, mas não tem motor com combustível da graça para subir com perseverança às alturas do conhecimento do Rei. O mundo está lá em baixo com todo seu fervor religioso, cheio de festas, barulhos, motivados pelo seu falso cristo, e a carne quer sempre descer para lá. A fé sobe para o cume do Monte Sião em oração e no conhecimento da verdade revelada, a fim de conhecer seu Senhor.
Digo e afirmo que essa confissão: “...e o meu Amado é meu”, mostra a plena satisfação em Cristo. O crente é como abelhas que buscam o néctar das flores. O falso crente é como mosca que saboreia o mel no domingo, mas também tem prazer na podridão de uma carne durante a semana. Uma alma satisfeita não irá à busca de algo a mais. Para que mais riqueza, se a alma achou a riqueza no Mestre? A alma salva está suprida com suprimentos eternos. O Egito nos dias de José não precisava de qualquer favor do mundo porque tinha abastecimento suficiente para suprir a fome que ameaçava as nações. Assim é o crente, ele está adornado das jóias preciosas pelo Espírito Santo, assim como o servo de Abraão adornou Rebeca com as jóias, a fim de que ficasse plenamente certo que ela pertenceria a Isaque.
Amado leitor pense nessas verdades! Como o mundo vê sua vida? Como é a sua confissão perante a impiedade? Os adornos da glória de Cristo estão em sua alma? Amigos, parentes e colegas estão certos que você é realmente um crente? Admiram seu viver, sua alegria, sua firmeza e perseverança? São atraídos pela vida dedicada e consagrada ao Senhor, enquanto eles descem agitados à busca de algo que encha de satisfação a carne, os olhos e a soberba deste viver passageiro? Ou você ainda é uma alma vazia, por isso agitada? O Rei da glória está do lado de fora da casa de sua vida, você admira a verdade do evangelho, mas sua alma continua mergulhada na escuridão, buscando nos amigos, parentes e outras vaidades uma satisfação que jamais será encontrada? Satanás conduz milhares assim, mostrando miragens no deserto deste mundo, e assim mantendo-as ressequidas e deprimidas. Venho trazer a solene e gloriosa verdade do amor do Amado da alma. Veja o testemunho da primeira estrofe que o autor deste belo hino transmite:
“Cristo satisfaz minha alma, pois em meu lugar sofreu
Vida, liberdade plena, Sua salvação me deu!”.
Ó alma, está andando em volta no deserto desta vida, cercado de tantas promessas ocas e inúteis do príncipe deste mundo? Chego com a preciosa notícia de que o Senhor Jesus ainda chama os “cansados e sobrecarregados” (Mateus 11:27). Esse viver de miséria e sofrimento chega ao fim para a alma arrependida. O terrível fardo do pecado Cristo tira com Seu perdão, trazendo descanso eterno e alívio!

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