terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A GENUINA CONFISSÃO DE UM CRENTE (14)

“Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu...”
(Cantares 6:3)
Amigo leitor, nossa felicidade está no conhecimento da glória de Cristo, e vemos expressamente revelada nessa confissão: “Eu sou do meu Amado, e o meu Amado é meu”. Paremos de viver na periferia da vida cristã, voltemos à Palavra, porque assim conheceremos mais nosso Amado Senhor, Seu amor inaudito por nós. Osvaldo Smith expressou bem isso no estribilho de um belo hino escrito por ele:
Oh! Presença gloriosa! Oh! Que rosto belo eu vi!
Eu pertenço sempre a Ele! Vida eterna recebi!
Esse homem de Deus testemunha nesse belo hino exatamente onde a genuína fé pode chegar e aprofundar no conhecimento do Senhor. Toda nossa pobreza espiritual; toda nossa busca por espiritualidade estranha está na ausência de amor pela Palavra de Deus. Não raro vemos milhares de crentes confessos correndo da Bíblia. Correm da simplicidade com que a revelação chega aos nossos corações, por essa razão vivem em busca de novas revelações, novas experiências e até mesmo celebridades espirituais. Milhares vivem como águias que pousam sobre uma mina de ouro, mas ignora a riqueza abaixo de seus pés.
Amigo leitor, Cristo pertence aos santos Dele: “... e meu Amado é meu!”. Porventura, tem uma herança melhor do que sermos Dele e Ele ser nosso? Tem algo melhor do que esse tesouro eterno? Tem alguma preciosidade que supera aquele que é a causa de tudo, o próprio Alfa e Ômega, o que está acima de todos os nomes? Procuremos, tentemos descobrir a fonte da felicidade fora daquele é chamado de o Primeiro e o Último! Todo nosso labutar será em vão; tudo aquilo que parece brilhar como ouro neste mundo não passa de ilusão carnal e produzirá, com efeito, tristeza e depressão à alma. Por que imitar este mundo que aflito busca nas coisas terrenas aquilo que considera ser paraíso? Veja como o mundo tenta riscar palitos de fósforos na escuridão a fim de promover suas festas!
À fé o ensino vem de forma diferente: “Alegrai-vos no Senhor!...” (Filipenses 4:4). A fé recebe as ordens da graça como um carro se abastece do combustível. A natureza carnal não pode e nunca vai conseguir chegar onde somente a fé alça o vôo para alcançar e beber das perfeições de Cristo. Vivemos dessas maravilhas eternas e elas não são achadas aqui, a busca é inútil. A fé, entretanto, procura aniquilar todo fervor carnal e anseio pelos prazeres terrenos, a fim de entrar no território santo da verdade revelada e ali o crente prostrado e humilhado pode conhecer melhor Aquele que um dia será conhecido em Sua plenitude.
Amado leitor, você é um genuíno crente? Um dia foi lavado e purificado pelo sangue puro e sem mácula do Cordeiro de Deus? Então, chegou o momento para desprezar as aparências que em nossos dias satanás tem espalhado como se fossem “diamantes celestiais”. Satanás atrai a religiosidade carnal com festas, mas o crente não vive dessas aparências e sentimentos enganosos. Da mesma maneira que arrependidos fomos ao Salvador à busca de nossa salvação, humildemente acheguemo-nos à simplicidade da revelação bíblica, para que conheçamos a simplicidade de Cristo. A luz da glória Dele vai brilhando em nossos corações à medida que avançarmos; seu poder será nosso poder; a carne será vencida porque o aço celestial irá tomando forma no coração. Não vai tardar para que entendamos o real significado do que é graça no viver; que o mundo é tão tosco, inútil e desprezível.
Porém, se você afirma ser um crente, mas vive constantemente debaixo do amor deste mundo, disposto a obter os lucros daqui, certamente você nunca conheceu o verdadeiro e glorioso Salvador e Senhor. Cristo está de fora da casa da sua vida; você achou bonita a história, mas sua alma está em escuridão, e você vive à busca de satisfação carnal.

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