“Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários,
unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda (Salmo 23:5)
SUSTENTADO
NO BANQUETE “Preparas-me uma mesa” (quarta)
Na mesa do BANQUETE DA GRAÇA encontra-se também
a SANTIFICAÇÃO. Como os adversários dos santos poderão entender a linguagem
divina no tocante a um pecador “Chamado para ser santo”? (1 Coríntios 1:2).
Mas, a verdade é essa que Deus operou o milagre por meio de Sua sobreexcelente
graça. A santidade de Cristo é a santidade de cada salvo, e uma vez que os
salvos foram colocados Nele, podemos citar as palavras ditas pelo Espírito de
Deus: “Também, Nele estais aperfeiçoados...” (Colossenses 2:10).
Para
mover feroz perseguição contra a santidade do crente, eis que surge um terrível
adversário: o MUNDO. A santidade de Cristo no crente é causa de um ódio
terrível do mundo que jaz nas mãos do maligno, porque ele não pertence mais ao
mundo. O mundo fará tudo para tentar derrubar o crente, a fim de que tenham algum
motivo para escarnecer de Deus. Daniel e seus amigos enfrentaram um verdadeiro
exército de inimigos, mas ficaram firmes como se estivessem vendo o invisível.
Paulo deixou bem claro, quando escreveu ao pastor Timóteo, que aqueles que
querem viver piedosamente sofrerão perseguição (2 Timóteo3:12). É de se
esperar, que os santos de Deus, não se sentirão à vontade nesse ambiente que
não se encaixa de modo nenhum com sua maneira de viver, bem como é de se
esperar que sofram oposição por parte deste mundo, moldado pela mão de seu
príncipe invisível. Porém, este mundo maligno, voltado inteiramente para aquilo
que seu deus lhe oferece, já está marcado para juízo. Todo esse esforço feito
pelos homens para construir essa “casa terrena” resultará em nada, porquanto,
tudo isso está destinado para o fogo. O crente, todavia, pode afirmar: “... a
nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo.” (Filipenses 3:2).
Na
mesa do BANQUETE DA GRAÇA Deus tem colocado também NOSSA FILIAÇÃO. “Mas a todos
quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber,
aos que crêem no seu nome.” Esse precioso verso da inspiração bíblica faz parte
da introdução do evangelho de João. Desde o início nesse livro, Cristo salienta
o fato da triste condição do ser humano nascido de Adão no pecado. No cap. 8 de
João, vemos um confronto dos mais terríveis entre Cristo e os judeus. Aqueles
homens resistiam à autoridade de Cristo como o Messias prometido, não obstante
o Senhor colocar perante seus olhos, toda prova de Sua divindade através de
Suas obras. Mas, o Senhor que conhecia perfeitamente a situação drástica de
seus corações enganosos e enganados, passa a enfrentar-lhes com a poderosa
verdade do pecado. Eles achavam que eram livres, mas o Senhor afirma que eles
não passavam de escravos do pecado (8:34). Cada vez que eles apresentavam um
engano pautado na religiosidade externa, o Senhor desmanchava aquilo com o
poder da verdade. Chegou ao ponto em que eles afirmaram para o Senhor que eram
filhos de Deus (8:41). Seus olhos cegados pelo pai da mentira, seus corações
endurecidos pelo poder do pecado, não lhes permitiam enxergar o fato que eles
estavam perante o próprio Filho de Deus. Mas o Senhor, em tom de profunda
compaixão, não lhes poupou a verdade ao afirmar que eles não eram filhos de
Deus, mas sim, filhos do diabo (8:44).
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