sábado, 6 de outubro de 2012

A VIDA CRISTÃ TRIUNFANTE (57)




 “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda (Salmo 23:5)
ELEVADO À POSIÇÃO REAL “Unges a minha cabeça com óleo” (segunda)
Mas, esse povo sacerdotal tem uma função sumamente importante a realizar para Deus neste mundo. Temos a alegria no Espírito de estarmos juntos, e cada crente deve estabelecer em sua vida esse propósito de estar na casa de Deus, porquanto pertence à comunhão cristã, precisa demasiadamente dessa comunhão, além do fato de que sua presença influencia poderosamente a outros irmãos, numa mesma fé e ordem. (Hebreus 10:25)
A família de Deus encherá o céu! Aqui na terra, o povo de Deus deve ter o prazer de estar na igreja, numa comunhão de verdadeiro e genuíno amor cristão, procurando elevar e edificar uns aos outros no temor do Senhor. Pedro referiu à unidade cristã como uma construção de um templo feito com “pedras vivas” para adoração a Deus em espírito (1 Pedro 2:4). Como um reino sacerdotal, temos a alegria de poder adorar a Deus com nossos louvores, (Hebreus 13:15), com nossos bens, (Hebreus 13:15) e com nossos corpos entregues em santificação (Romanos 12:1). Como reino de sacerdotes, temos o privilégio de sermos o único povo que presta serviços a Deus num mundo amaldiçoado pelo pecado. Deus há de ouvir as orações e intercessões do Seu povo, e também de usar esse reino sacerdotal para a evangelização dos povos.
Outro detalhe é que somos um “reino” (1 Pedro 2:9). Não somente um “reino sacerdotal”, mas também um reino no sentido de que somos príncipes, filhos do Rei. “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono... (Apocalipse 3:21). Que privilégio tem o salvo de ser elevado à  uma posição acima dos próprios anjos! Que triunfante posição! O mundo com seus encantos, luxúrias e ambições é um “vale de podridão” ante a glória excelsa que aguarda os salvos. Por que vivermos aqui neste mundo como mendigos, quando Deus nos colocou na posição de príncipes?
Paulo chamou a atenção da igreja de Corinto porque estava partindo para o sistema litigioso deste mundo, a fim de julgar os problemas existentes dentro dela. Um irmão que tinha alguma queixa contra outro empurrava sua causa aos tribunais. Paulo ficou profundamente aborrecido diante da falta de sabedoria espiritual daqueles irmãos ,que costumavam gloriar com a sabedoria deste mundo, mas mostravam insensatez nos relacionamentos fraternais. Paulo em sua carta toma a postura de líder espiritual e lança duas perguntas estonteantes: “Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo...”? E “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos...”? (1 Coríntios 6:2,3). Veja amado irmão, a nossa gloriosa posição que nos foi proporcionada em Cristo, acima deste mundo e acima da própria esfera angelical! Estamos infinitamente acima de todo o “vendaval” que assola este reino passageiro; estamos infinitamente acima de todos os governos visíveis e invisíveis.
Olhemos com tristeza e compaixão para a drástica situação deste mundo que arduamente constrói um império sentenciado para o fogo da ira de Deus. “Não vem do Senhor dos Exércitos que as nações labutem para o fogo e os povos se fatiguem em vão”? (Habacuque 2:13). Encaremos as coisas que estão por vir; contemplemos com expectativa a revelação. Tudo que é infinitamente mais belo do que as cores atraentes deste mundo; tudo que é infinitamente mais rico do que as riquezas ilusórias deste mundo, que se encontra no âmbito da eternidade e está além do véu, ainda não nos foi desvendado.    (continua)

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