“Preparas-me uma mesa na presença dos meus
adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda (Salmo 23:5)
ELEVADO À POSIÇÃO
REAL “Unges a minha cabeça com óleo” (segunda)
Mas, esse povo
sacerdotal tem uma função sumamente importante a realizar para Deus neste
mundo. Temos a alegria no Espírito de estarmos juntos, e cada crente deve
estabelecer em sua vida esse propósito de estar na casa de Deus, porquanto
pertence à comunhão cristã, precisa demasiadamente dessa comunhão, além do fato
de que sua presença influencia poderosamente a outros irmãos, numa mesma fé e
ordem. (Hebreus 10:25)
A família de Deus
encherá o céu! Aqui na terra, o povo de Deus deve ter o prazer de estar na
igreja, numa comunhão de verdadeiro e genuíno amor cristão, procurando elevar e
edificar uns aos outros no temor do Senhor. Pedro referiu à unidade cristã como
uma construção de um templo feito com “pedras vivas” para adoração a Deus em
espírito (1 Pedro 2:4). Como um reino sacerdotal, temos a alegria de poder
adorar a Deus com nossos louvores, (Hebreus 13:15), com nossos bens, (Hebreus
13:15) e com nossos corpos entregues em santificação (Romanos 12:1). Como reino
de sacerdotes, temos o privilégio de sermos o único povo que presta serviços a
Deus num mundo amaldiçoado pelo pecado. Deus há de ouvir as orações e
intercessões do Seu povo, e também de usar esse reino sacerdotal para a
evangelização dos povos.
Outro detalhe é que
somos um “reino” (1 Pedro 2:9). Não somente um “reino sacerdotal”, mas também
um reino no sentido de que somos príncipes, filhos do Rei. “Ao vencedor,
dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono... (Apocalipse 3:21). Que privilégio
tem o salvo de ser elevado à uma posição
acima dos próprios anjos! Que triunfante posição! O mundo com seus encantos,
luxúrias e ambições é um “vale de podridão” ante a glória excelsa que aguarda
os salvos. Por que vivermos aqui neste mundo como mendigos, quando Deus nos
colocou na posição de príncipes?
Paulo chamou a
atenção da igreja de Corinto porque estava partindo para o sistema litigioso
deste mundo, a fim de julgar os problemas existentes dentro dela. Um irmão que
tinha alguma queixa contra outro empurrava sua causa aos tribunais. Paulo ficou
profundamente aborrecido diante da falta de sabedoria espiritual daqueles
irmãos ,que costumavam gloriar com a sabedoria deste mundo, mas mostravam
insensatez nos relacionamentos fraternais. Paulo em sua carta toma a postura de
líder espiritual e lança duas perguntas estonteantes: “Ou não sabeis que os
santos hão de julgar o mundo...”? E “Não sabeis que havemos de julgar os
próprios anjos...”? (1 Coríntios 6:2,3). Veja amado irmão, a nossa gloriosa
posição que nos foi proporcionada em Cristo, acima deste mundo e acima da
própria esfera angelical! Estamos infinitamente acima de todo o “vendaval” que
assola este reino passageiro; estamos infinitamente acima de todos os governos
visíveis e invisíveis.
Olhemos com tristeza
e compaixão para a drástica situação deste mundo que arduamente constrói um
império sentenciado para o fogo da ira de Deus. “Não vem do Senhor dos
Exércitos que as nações labutem para o fogo e os povos se fatiguem em vão”? (Habacuque
2:13). Encaremos as coisas que estão por vir; contemplemos com expectativa a
revelação. Tudo que é infinitamente mais belo do que as cores atraentes deste
mundo; tudo que é infinitamente mais rico do que as riquezas ilusórias deste
mundo, que se encontra no âmbito da eternidade e está além do véu, ainda não
nos foi desvendado. (continua)
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