quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

QUAL É A MAIOR GLÓRIA? (2)


“Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jeremias 9:23, 24).

A GLÓRIA DE SER SÁBIO: “A soberba da vida”

         Minha expectativa é que o assunto venha chamar a atenção de todos; que o Senhor tão bondoso traga luz ao nosso entendimento, para que compreendamos o que realmente significa o que estamos presenciando nesse texto do capítulo 9 de Jeremias. Quando os homens se afastam do Deus revelado nas Escrituras, então é de se  esperar que eles vão se gloriar naquilo que é nulidade. Na introdução mostrei que  a sabedoria, a força e a riquezas formam as bases onde os homens constroem seu mundo. Quando Caim fugiu da mensagem de salvação, ele estava como que dizendo a Deus que não precisava do paraíso Dele; que ele e sua descendência criaria o mundo ideal, no poder da sabedoria, da força e da riqueza.

        Creio que é de grande importância que chequemos essas 3 palavras, a fim de entendermos como é desastroso para os homens o afastar-se de Deus e confiar no homem. A queda no Éden foi resultado dessa atitude de querer ser independente de Deus, de confiar em sua capacidade e receber instruções do diabo. O mundo atual vive dessa triste decisão, quando cada um faz o que quer fazer, não percebendo os resultados ao seu derredor. É óbvio que não há erro em ser sábio e muitos receberam essa capacidade  de Deus desde o nascimento. Deus permitiu que na história muitos sábios fossem levantados para dar à humanidade o conceito humano do que é a vida. Muitas palavras de sabedoria não eram erradas, mas eram fruto dos toscos pensamentos do homem sem Deus, que acha que pode andar sem os conselhos eternos. Para que tais pensamentos tão belos? Que bem trouxe à humanidade? O que ocorre é que o mundo viu nesses grandes nomes como se fossem eles a fonte da sabedoria.

        Mas é nessa sabedoria que é fincada a bandeira com o título de “soberba da vida”. É querer subir os degraus da fama, da nobreza, da honra entre os homens. O querer ser sábio conforme a sabedoria da carne e do mundo é erguer um grito de amargura contra Deus e contra todo sistema de Deus na vida. Até mesmo os crentes tendem a questionar Deus. Vemos isso na vida de Jó, porque suas questões eram erguidas perguntando a Deus a razão porque Ele fez tudo isso, trazendo-lhe sofrimento físico, mental e espiritual, além de estar cercado por 3 elementos que lhe davam conselhos até de arrependimento dos seus pecados. Foi preciso os 5 capítulos finais desse grandioso livro para Deus mostrar para Jó que Ele era Deus e que Jó era um servo. Pronto!

        O efeito do pecado foi e é aterrorizante em nossas vidas, porque questionar a sabedoria de Deus faz parte da nossa natureza carnal, e porque no fundo, os crentes por vezes acha que Deus agiu erradamente. Nós seguimos nosso próprio conceito de sabedoria e por vezes negamos a Deus a glória que é total dele. A falta do conhecimento adequado de Deus na vida é de seríssimo prejuízo para os crentes, porque especialmente o mundo atual trabalha na tese que cada um é livre e deve fazer o que bem quiser. Este é o sistema de sabedoria extraída do mundo atual, desprezando assim a sabedoria de Deus em todos os aspectos do Seu governo, causando tremendo prejuízo aos homens e mulheres.

        Para Moisés ser sábio era matar o egípcio e tentar salvar alguém do seu povo. Mas o resultado quase o levou à morte, tendo que fugir (Êxodo 2). O mundo é fundado na premissa que Deus é errado, que tudo o que foi planejado na eternidade não dá certo e que o mundo tem sua resposta. O mundo grita contra todo sistema do reino de Deus e o que vemos é esse caos que desce como lavas de um vulcão rumo à destruição. A sabedoria do homem só é vista em sua decisão de humilhar-se perante Deus em busca de salvação.

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