terça-feira, 31 de julho de 2018

O GRANDE LIBERTADOR (1)


                                              
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8:32)
INTRODUÇÃO:
        Todos os temas que podemos falar e pregar nas Escrituras são preciosas dádivas do céu; são chuvas para corações ressequidos e sem frutos; são gotas de orvalho, trazendo alegria do alto. Enfim, nada pode ser comparada às maravilhas perfeitas, justas, santas e tão benéficas às nossas almas. Mas a verdade é que assunto tem sua ocasião especial. Cristo se apresentou aos judeus como o Pão da vida, quando o povo O buscava querendo comida (João 6). Apresentar Jesus como o grande libertador é algo oportuno? Claro! Essa verdade é a torrente que desce do céu para os sedentos. Nunca houve na história deste mundo um momento sequer que os homens ficassem livres da escravidão do pecado.
        Por incrível que pareça o tema que ouso abordar foi tratado por nosso Senhor quando estava perante os judeus. Não houve um povo mais religioso que aquele povo e eles estavam presos à religião deles, mas não seguros na verdade. Vemos que o maior perigo para os homens é uma religião de letras apenas. E essa era a tragédia para aquele povo enganado. Por fora pareciam espirituais, mas por dentro rangiam de ódio quando eram confrontados com a verdade. Por fora pareciam herdeiros do Paraíso celestial, mas por dentro eram herdeiros do inferno. Por fora pareciam angelicais, mas por dentro eram assassinos em potencial. Ali estava o Senhor Jesus, o próprio Deus encarnado, falando para eles que não passavam de escravos do pecado, enquanto no coração eles acreditavam que eram livres e completamente diferentes das nações pagãs.
        Não posso deixar de pregar nesse verso, porque seria incompleto na exposição da abordagem de Cristo com os judeus. No texto anterior Ele mostrou a condição tão triste dos escravos do pecado; revelou o destino cruel, mas justo que homens e mulheres terão porque escolheram servir ao pecado do que servir a Deus. Nosso Senhor mostrou que os escravos trabalham diligentemente aqui na construção do império das trevas, para depois partirem de uma vez por todas para as prisões eternas. Mas quão imenso é o amor do Senhor! Ali estava aquele que veio ao mundo com o objetivo de livrar pecadores das prisões do pecado e do diabo; ali estava perante eles o próprio Deus encarnado proclamando Seu amor e expondo a força da Sua misericórdia em favor de homens e mulheres enganados e iludidos no pecado.
        Há diferença nos homens deste presente século? Claro que não! Muito mais agora, com precisão perversa satanás tem iludido milhões e milhões com a falsa paz de uma liberdade mundana. Foi espalhado na mente e nas emoções do povo (aqui no Brasil) que tudo está bem com Deus, basta que louve a ele e façam espetáculos nas igrejas. A Palavra de Deus está sendo completamente ignorada em nossos dias. Ela tem sido relegada à condição de um livro milagreiro, usada nas bocas de falsos mestres como sendo a “fonte da prosperidade” e outras coisas que corações mundanos e supersticiosos procuram. Mas a mensagem é a mesma para os pecadores em todos os tempos e em todos os lugares, porque todos se tornaram escravos do pecado. É a mensagem tão oportuna, especialmente para nossos dias tão cheios de armadilhas que têm pegado os incautos.
        Minha esperança é servir a esta geração, a fim de que todos tenham seus olhos abertos mediante a compaixão de Deus. Cristo deve ser apresentado aos homens como o grande libertador, aquele que veio ao mundo para arrancar homens e mulheres da condição de réus e herdeiros do inferno. Além disso Ele veio para arrancar os salvos deste sistema perverso e passageiro, a fim de leva-los salvos para a glória eterna.

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