“Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos
aliviarei...”. (Mateus 11:27)
A GLÓRIA DA CHAMADA: “O Filho de Deus”. Vs. 25:27
Nem sequer podemos avaliar
o poder da chamada do evangelho. Por natureza somos incrédulos e não cremos no
poder de Deus; não acreditamos que Ele é capaz de ressuscitar mortos, mas a
verdade é que Ele sempre operou pela Sua chamada. Nosso Senhor não teve aqui
nenhum amigo voluntário, todos os seus discípulos passaram a segui-lo, porque
ouviram o Seu “vinde a mim”. O poder da Sua palavra sempre foi revelado desde a
criação e é para sempre poderosa na nova criação. Os homens no pecado não
passam de homens naturais, destituídos da vida que há em Cristo; não pulsa em
seus corações a vida que há em Cristo, por essa razão eles são chamados de
mortos, porque no tocante a Deus estão mortos.
Mas devo iniciar esse
assunto mostrando aqui que a glória da chamado desse bendito evangelho está no
próprio Filho de Deus. Ora, não estamos lidando aqui com um ser humano
qualquer; não estamos vendo alguém que Deus criou, conforme os ensinos dos
russelitas (testemunhas de Jeová). Lidamos com o próprio Deus, com aquele que
desceu da glória e veio à terra. Vemos como a Palavra de Deus destaca a Pessoa
do Senhor Jesus, mostrando ser Ele o que estava ao lado do Pai na criação.
Vemos essas duas Pessoas em Gênesis 1 e outras passagens, como a de Colossenses
1 explicam a atuação do Filho nessa Criação, porque tudo foi feito por Ele e
para Ele. Também em João Ele chamado de “O Verbo”, o que explica o fato que
toda ação para que tudo viesse a existir partiu Dele e muito mais de Sua voz. Então,
conforme o que aprendemos, tudo o que vemos, o que temos, o que sentimos e
infinitamente mais veio do Senhor, pois foi por Sua ordem que tudo veio a
existir. João afirma que sem Ele, nada do que foi feito se fez. Impressionantes
fatos!
Outro fato de profundo
significado para nós é que Ele é também Aquele que sempre teve uma íntima ligação
com o Pai eterno. Quase não vemos esse ensino do Pai e do Filho em todo Velho
Testamento. No Salmo 2 vemos uma Pessoa da divindade falando à outra: “Tu és
meu Filho, eu hoje te gerei”. Mas é no Novo Testamento que ela ligação paternal
e filial aparece, especialmente para mostrar ao mundo que Aquele que nasceu em
Belém e cresceu em Nazaré, a fim de ser levado à cruz é o próprio Filho de
Deus. A ênfase mostra que aquele recém-nascido não era um homem comum a toda
raça, não era mais um descendente de Adão. Ali estava o Filho de Deus que se
tornou carne e habitou no meio de homens caídos, vis e escravos do pecado. Ali
estava alguém que, não obstante seu corpo semelhante a nós e ter certo
parentesco conosco, era, todavia puro, sem mácula.
Tudo isso vem à lume para
nos mostrar a grandeza desse Senhor e que Sua chamada foi, é agora e será para
sempre a poderosa voz que chama os pecadores ao arrependimento e salvação. Não
há qualquer pessoa neste mundo que possa aproximar-se Dele; não há qualquer
poder humano que ousa se filiar-se a Ele de vontade própria. É impossível! Só
pode vir a Ele mediante o chamado eficaz. Quando Ele ordenou que Lázaro saísse do
sepulcro, eis que a morte física não pode manter aquele cadáver ali. Quando Ele
fez a criação nada Ele usou, senão Sua poderosa palavra. Não houve ferramenta,
como os homens usam aqui e não há neste mundo qualquer coisa que possa comparar
a esse poder. Quando vemos os astros no espaço sideral, o pouco que vemos deve
nos assustar em saber o que mantém milhões de toneladas ali no espaço. Em
Hebreus diz o Espírito Santo que Ele mantém o universo pela Palavra do Seu
poder.
Quem pode imitar isso? Quem
pode ser igual ao Senhor? Ninguém! Assim é o evangelho que pregamos. Que poder incrível
temos em nossos lábios!
Nenhum comentário:
Postar um comentário