quarta-feira, 11 de julho de 2018

O PODER DA RESSURREIÇÃO NA SALVAÇÃO ETERNA (3 de?)


              
“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim... e eu o ressuscitarei no último dia”(João 6:37,39)
OS PLANOS ETERNO DE DEUS PARA OS PECADORES: “Todo aquele que o Pai me dá...”
         Preciso permanecer um pouco mais nesse assunto tão eminente nas Escrituras. Nosso Senhor está mostrando o quanto toda raça está submetida à vontade soberana de Deus. Ele afirma no texto: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim...”. Não há nada de hipótese; nada há que faça Deus depender da decisão dos homens. Nosso Senhor simplesmente desfaz a arrogância dos judeus, mostrando ser Ele mesmo o pão que desceu do céu. Nosso Senhor afirma a eles que não estava no mundo para agradar ou satisfazer a vontade dos homens, por isso Ele exalta a soberana vontade do Pai.
         Então, entendemos que as coisas não funcionam como pensamos ou como queremos. Percebemos que Deus tem os homens sob seu controle e que é Ele mesmo quem opera decisão neles: “Todo aquele que o Pai me dá...”. É claro que olhando do nosso ponto de vista aqui, certamente vemos as coisas funcionando como se fossem partindo da decisão dos homens. Mas estamos vislumbrando tudo além daquilo que nossos olhos podem ver; a fé nos faz mirar os acontecimentos aqui à luz daquilo que fala a palavra de Deus. Qual foi o plano estabelecido na eternidade? O que nos é mostrado é que Deus mesmo escolheu um povo para si; que esse povo foi escolhido no Amado Filho; que o Filho veio a este mundo, com a finalidade de resgatar esse povo e que agora, em plena atividade da graça cada um desses escolhidos está sendo entregue pelo Pai ao Filho.
         Mas, o que isso tem a ver com ressurreição? Tudo a ver. A razão é que Deus sempre operou na base de milagre e a situação na qual encontram os homens no pecado requer milagre. Ora, os homens estão mortos! A entrada do pecado não trouxe meros problemas físicos, sociais e religiosos como o mundo pensa e ensina. O salário do pecado foi e sempre será a morte. Não estamos tratando aqui de meros efeitos físicos, porquanto vemos que cada indivíduo aqui caminha para a sepultura. A morte física é apenas um pequenino efeito do pecado. Estamos lidando com a mais poderosa e terrível morte, a morte espiritual.
         O fato é que nós estamos acostumados a olhar a aparência, mas Deus não vê o homem assim. Por fora parece que eles estão vivos, mas eles estão mortos por dentro. Morreu o verdadeiro homem; morreu aquele que fora feito para comungar com Deus; morreu aquele que podia adorar, obedecer e render louvores a Deus. A faca da morte atingiu o coração espiritual; fez com que o que vemos por fora fosse apenas o barro andante. Não há mais sinais vitalícios de que há qualquer interesse por Deus; Adão agora está fugindo e se escondendo e é assim com toda raça. Não foi assim conosco os crentes? Não vivíamos fugindo do Senhor à procura de um esconderijo neste mundo? Não éramos exatamente defuntos espirituais, com todo nosso ser parado e por dentro tudo em estado de putrefação?
         Assim podemos aos poucos entender o que nosso Senhor está dizendo no texto: “Todo aquele que o Pai me dá virá a mim...”.

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