“Todo
aquele que o Pai me dá, esse virá a mim... e eu o ressuscitarei no último
dia”(João 6:37,39)
OS
PLANOS ETERNO DE DEUS PARA OS PECADORES: “Todo aquele que o Pai me dá...”
Preciso permanecer um pouco mais nesse
assunto tão eminente nas Escrituras. Nosso Senhor está mostrando o quanto toda
raça está submetida à vontade soberana de Deus. Ele afirma no texto: “Todo
aquele que o Pai me dá, esse virá a mim...”. Não há nada de hipótese; nada há
que faça Deus depender da decisão dos homens. Nosso Senhor simplesmente desfaz
a arrogância dos judeus, mostrando ser Ele mesmo o pão que desceu do céu. Nosso
Senhor afirma a eles que não estava no mundo para agradar ou satisfazer a
vontade dos homens, por isso Ele exalta a soberana vontade do Pai.
Então, entendemos que as coisas não
funcionam como pensamos ou como queremos. Percebemos que Deus tem os homens sob
seu controle e que é Ele mesmo quem opera decisão neles: “Todo aquele que o Pai
me dá...”. É claro que olhando do nosso ponto de vista aqui, certamente vemos
as coisas funcionando como se fossem partindo da decisão dos homens. Mas
estamos vislumbrando tudo além daquilo que nossos olhos podem ver; a fé nos faz
mirar os acontecimentos aqui à luz daquilo que fala a palavra de Deus. Qual foi
o plano estabelecido na eternidade? O que nos é mostrado é que Deus mesmo
escolheu um povo para si; que esse povo foi escolhido no Amado Filho; que o
Filho veio a este mundo, com a finalidade de resgatar esse povo e que agora, em
plena atividade da graça cada um desses escolhidos está sendo entregue pelo Pai
ao Filho.
Mas, o que isso tem a ver com
ressurreição? Tudo a ver. A razão é que Deus sempre operou na base de milagre e
a situação na qual encontram os homens no pecado requer milagre. Ora, os homens
estão mortos! A entrada do pecado não trouxe meros problemas físicos, sociais e
religiosos como o mundo pensa e ensina. O salário do pecado foi e sempre será a
morte. Não estamos tratando aqui de meros efeitos físicos, porquanto vemos que
cada indivíduo aqui caminha para a sepultura. A morte física é apenas um
pequenino efeito do pecado. Estamos lidando com a mais poderosa e terrível
morte, a morte espiritual.
O fato é que nós estamos acostumados a
olhar a aparência, mas Deus não vê o homem assim. Por fora parece que eles
estão vivos, mas eles estão mortos por dentro. Morreu o verdadeiro homem;
morreu aquele que fora feito para comungar com Deus; morreu aquele que podia adorar,
obedecer e render louvores a Deus. A faca da morte atingiu o coração
espiritual; fez com que o que vemos por fora fosse apenas o barro andante. Não
há mais sinais vitalícios de que há qualquer interesse por Deus; Adão agora
está fugindo e se escondendo e é assim com toda raça. Não foi assim conosco os
crentes? Não vivíamos fugindo do Senhor à procura de um esconderijo neste
mundo? Não éramos exatamente defuntos espirituais, com todo nosso ser parado e
por dentro tudo em estado de putrefação?
Assim podemos aos poucos entender o que
nosso Senhor está dizendo no texto: “Todo aquele que o Pai me dá virá a mim...”.
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