“Leva-me à sala do banquete, sua
bandeira sobre mim é o amor” (Cantares 2:5)
O LUGAR DO NOSSO SUSTENTO: “Leva-me à sala do banquete...”
Caro
leitor, farei grande esforço a fim de mostrar a todos o quanto é preciosa a
palavra de Deus na vida do povo salvo. Se afastarmos desse livro é certo que
cairemos nas mentiras extremamente perigosas do diabo, as quais envolvem este
mundo atual. Li acerca de um homem nos EUA que morreu na pobreza e que ele
tinha uma bíblia dada por sua tia, e em cada página daquela bíblia havia
dólares. Ele morreu na pobreza porque jamais tinha sequer aberto o livro que
sua tia lhe havia deixado. Não é assim com milhares de crentes, os quais jamais
se importam pelas Escrituras? É claro que não vamos achar dólares nem Reais
ali, mas os tesouros de Deus são eternos e inigualáveis.
A
palavra de Deus, sem dúvida alguma é nosso sustento e riquezas. Quando o mundo
vem esmagar a igreja com suas paixões, prazeres e idolatrias, eis que o livro
de Deus é abandonando. Foi essa nessa situação que o rei Josias encontrou
Jerusalém e o templo de Deus. Tudo abandonado por causa da corrupção,
idolatrias e maldades da população. Mas Deus encorajou o piedoso rei para restaurar
o templo e a nação, antes que tudo fosse destruído e foi nesse zelo tão piedoso
que alguém descobriu o livro da lei, jogado e abandonado. Quando Josias ouviu o
relato da lei acerca daquilo que Deus iria fazer com Israel, então rasgou suas vestes
e ordenou que o trabalho de restauração e avivamento fosse instalado. Não há
dúvida que precisamos desse despertamento em nossos dias (pelo menos aqui no
Brasil).
A
lição que deve nos embalar na verdade agora é o fato que nós os crentes fomos
chamados para a doce comunhão com Deus (1 Coríntios 1:9). Eu realmente creio
que nenhum crente perde a comunhão com Deus, porque acredito que comunhão é
assunto de família. Os filhos jamais perdem a comunhão com seus pais, mesmo que
eles estejam errados, porque são filhos. Os crentes são os filhos de Deus por
meio do nascimento (João 1:12 e 1 João 3:1,2). Perda de comunhão é o mesmo que
dizer que fomos afastados, retirados da família de Deus. Deus trata os seus com
o amor de um pai, de tal maneira que ele nos açoita na disciplina (Hebreus 12).
A comunhão com Deus envolve conhece-Lo, é algo da intimidade que há entre o Pai
e Seu Filho.
Palavras
de real intimidade são usadas no Novo Testamento para descrever esse ambiente
de ternura, carinho, e amor na ligação de Deus com Seus santos. Em Cantares
vemos que essas palavras são as mesmas usadas no romance entre marido e mulher.
É exatamente o que Cristo quer comunicar conosco, em seu amor, carinho,
cuidado, ternura e desejo de que nós venhamos a conhecê-Lo mais. A igreja é a
composição de todos os salvos, mas a intimidade é individual. Precisamos saber
o quanto ele nos amou e nos amará; que nosso Senhor quer que saibamos disso;
quer que sejamos envolvidos na mente e em nossos sentimentos pelo amor
impressionante daquele que nos comprou com Seu sangue. Ele não nos trata como
seus empregados; ele quer que a igreja saiba que ela é maravilhosa e que ele a
fez bela, linda e que à cada dia está sendo ainda mais ornamentada para ser a
rainha que despontará na glória.
Ora,
precisamos dessas verdades aqui, justamente porque passamos por perigos,
tentações e outras atividades do cruel satanás contra nós. Nosso Senhor quer
que saibamos que nossas rugas, defeitos e traços do pecado em nós não retiram
seu imenso amor. Ele quer que saibamos que somos levados à sala do banquete e
que sua bandeira sobre nós seu amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário