segunda-feira, 23 de julho de 2018

O SUSTENTO DO AMADO PARA SUA IGREJA (11 de ?)



“Leva-me à sala do banquete, sua bandeira sobre mim é o amor” (Cantares 2:5)
O NOSSO BANQUETE – A PROVISÃO DA GRAÇA:    “Leva-me à sala do banquete...”
        Retornemos ao texto, porque precisamos conhecer o amor que o Noivo amado tem pela sua noiva. O texto mesmo mostra que Ele a leva à “sala do banquete...” e isso deve ser motivo de nossas sérias ocupações espirituais. Tudo o que este mundo oferece é passageiro; toda riqueza, fama, bens, conforto e outras coisas tão buscadas aqui não passam de fumaça que aparece, mas que logo é dissipada pelo tempo e pela morte. Mas não é o caso da igreja, pois ela foi comprada pelo Filho de Deus e isso aconteceu devido ao preço glorioso e impressionante, quando deu Sua vida ali na cruz, a fim de ter os remidos para Si mesmo, conforme o ensino de Paulo em Efésios 5. Não devemos nós buscar saber quais são essas riquezas?
        Se soubéssemos que temos uma herança deixada a nós por algum parente que morreu, não nos ocuparíamos em saber onde está tal riqueza? Mas eu sei o quanto este mundo moderno e tão cheio de aparente felicidade tem atraído muitos crentes! E isso acontece de tal maneira que quando vemos as riquezas eternas nos dada em Cristo, simplesmente ignoramos e as colocamos de lado, como algo que não tem qualquer sentido. Mas têm os sinceros crentes que buscam conhecer melhor seu Senhor e que querem conhecer a “sala do banquete” não por causa do banquete em si mesmo, mas sim porque querem conhecer melhor o Senhor, tendo como fato que Sua graça é melhor que a vida. Sei o quanto sou ínfimo para tratar de coisas tão grandiosas e infinitas, mas minha esperança é que minhas palavras venham servir ao povo de Deus, para o bem espiritual dos santos, num mundo tão perigoso e vil.
        Afinal, que banquete é essa provisão graciosa do Senhor para nós, Seu povo? Primeiramente creio que nossa atenção deve estar voltada para o Amor eterno de Cristo por nós. É claro que muitos textos na Bíblia que poderíamos usar, a fim de fazer referência ao amor do Senhor, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Mas é em João 17 que vemos ali o quanto nosso Senhor destaca a imensidão e eternidade do Seu amor pelo povo escolhido. Logo no início vemos como Ele deixa claro que deixou o céu, a glória junto com o Pai e veio aqui com o objetivo de buscar aqueles que o Pai havia escolhido e que lhe dera. Que destaque de amor! Que destaque ele dá para Seus objetos amados! Ele faz diferença entre eles e o mundo: “Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste...”. Não é algo impressionante? Não é maravilhoso saber disso? Mais do que isso nosso Senhor sabe que logo iria à cruz e que Seu sacrifício era necessário, a fim de comprar com Seu sangue esse povo e resgatá-lo da mão do inimigo, a fim de tê-lo para sempre consigo.
        Ah! Como vejo pobreza em minha linguagem! Afinal, como posso explicar Amor eterno? Que banquete é esse amor! Que lugar lindo temos ao lado do Amado de nossa alma! Aliás, em João, a partir do capítulo 12 Ele faz questão de ficar somente com seus discípulos; ele queria que Judas desse o fora, porque a comunhão seria com os Seus e naqueles momentos antes da cruz os seus discípulos representavam a igreja. Não foi momento de festa mundana; não foi momento de piquenique. Foi momento de desolação para aqueles homens; eles não haviam recebido o Espírito Santo ainda, por isso não entendia no coração o que estava acontecendo. Mas nosso Senhor queria que eles soubessem que a presença com eles ali era de gozo e felicidade: “Para que tenhais paz em mim”. Coisas dessa grandeza que mostram o quão precioso é o amor do Senhor em relação ao Seu povo!






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