segunda-feira, 16 de julho de 2018

O PODER DA RESSURREIÇÃO NA SALVAÇÃO ETERNA (4 de?)


            
“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim... e eu o ressuscitarei no último dia”(João 6:37,39)
OS PLANOS ETERNO DE DEUS PARA OS PECADORES: “Todo aquele que o Pai me dá...”
        O texto nos faz entender também que toda raça, desde Adão está submetida a esse controle de um Deus soberano. É triste ver o quanto o mundo está pronto a receber uma teologia mentirosa! Os homens gostam de ouvir sobre o pecado, mas de uma forma que garante a eles que são livres e donos de sua própria vontade. A queda no Éden foi total; não houve nada no ser humano que foi preservado, assim como acontece quando uma casa cai e uma parede fica intacta. O pecado infectou tudo, fez cada partícula do homem morrer e o que ficou do homem natural não passa de ser uma casa em completo estado de decomposição. Nunca houve um momento que esperou o homem por si mesmo decidir seguir a Ele; não houve qualquer esperança de que o homem voltasse ao Éden e renovasse uma aliança com seu Criador.
        Toda esperança agora está no poder da graça e os escritos sagrados fazem questão de mostrar esse seguro ensino do trabalho soberano da graça de Deus. Por exemplo, vemos isso na vida de Abel, porque ele e seu irmão Caim nasceram no pecado; deixados entregues a si mesmos ambos tomariam a mesma decisão que veio do coração ardiloso e perverso de Caim. Não há qualquer diferença, o que aconteceu com Abel foi uma portentosa obra feita pela graça eletiva e salvadora, a fim de abrir-lhe os olhos e fazê-lo perceber a loucura do pecado. Não houve um salvo sequer que tomou decisão por si mesmo. A bíblia fala em Hebreus que aqueles homens agiram pela fé: “Pela fé Abel...; pela fé Noé...; Pela fé Enoque...” e assim por diante.
        Por que a fé foi operante em Abel e não foi em Caim? A razão óbvia é que a fé é Deus agindo no homem interior, e mostrando a força de sua compaixão em favor dos pecadores. A fé operante não vê o mundo como uma oportunidade de agir contra Deus; a fé vê a justiça de Deus em ação; a fé vê que foi um Deus de compaixão que não agiu com o homem como ele merece porque foi a força da misericórdia que entrou em ação, anulando o juízo merecido. Noé e família eram tão merecedores do afogamento no dilúvio quanto os milhões que morreram; Noé achou graça aos olhos de Deus e essa graça trouxe justiça ao seu coração.
        Assim vemos o quanto a graça está operando naqueles que Deus, de antemão havia escolhido (Romanos 8:29). Meu amado leitor, minha esperança é que você venha a perceber essa ação miraculosa da graça neste mundo aviltado pelo pecado. Não há nada aqui neste vale da sombra da morte que mereça qualquer aprovação de Deus; tudo aqui foi ferido pelo pecado e ultrajado pela morte; tudo aqui se tornou um palco da contaminação, das pragas do pecado e do horror consequente. Até mesmo a criação foi atirada a essa condição sem que nenhuma culpa tivesse. O sol brilha sobre os homens porque Deus em sua graça está tirando homens e mulheres do pó do pecado, arrancando os grilhões que lhes prendem, marcando-os para serem atirados no abismo.
        Foi por essas razões brevemente apresentadas aqui que nosso Senhor pode afirmar: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim...”

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