sexta-feira, 27 de julho de 2018

O SUSTENTO DO AMADO PARA SUA IGREJA (14 de 14)



“Leva-me à sala do banquete, sua bandeira sobre mim é o amor” (Cantares 2:5)
O NOSSO SUSTENTO:  “Sua bandeira sobre mim é o amor”
        Que final incrível e cheia de emocionante lição! “Sua bandeira sobre mim é o amor”. Os crentes precisam saber acerca dessa verdade, porque mostra a diferença fenomenal entre os crentes verdadeiros e este mundo tão entregue nas mãos do maligno. Também mostra quão diferente o Senhor Jesus quando comparado ao Jesus da nova era, tão badalado pelo mundo. Certamente, não há um povo tão diferente na face da terra do que o povo crente, e essa diferença não é vista materialmente, nem culturalmente nem socialmente. Ela é percebida pela “bandeira” que os santos trazem no coração perante todos. Assim veremos as lições com as quais finalizo esta mensagem.
        Primeiramente a bandeira é para ser vista. Sempre uma bandeira está em destaque. Vejo como os americanos em tudo sentem orgulho pela bandeira do seu país e assim acontece com todos os patriotas, porque amam sua nação e mostram isso em amor e respeito à bandeira. Mas qual é a bandeira do povo crente na terra? Eis a resposta vista nessa confissão da esposa em Cantares: “...sua bandeira sobre mim é o amor”. O mundo precisa ver isso e saber disso. O mundo precisa ver que o povo de Deus é um povo amado pelo Seu Senhor. Não necessitamos do amor humano e mundano; não precisamos buscar apoio, conforto, consolo, proteção e sustento deste mundo. Já temos tudo isso no Senhor.
        Em segundo lugar digo que essa “bandeira” do amor é uma declaração que somos dele para sempre. Aqui no mundo tudo perece e é desfeito com a morte. Mas no caso dos crentes eles veem que a morte do Senhor e sua ressurreição deram início a essa história de atração e aceitação. Nunca haverá um só momento aqui que os santos deixarão de ser amados. Não haverá nada aqui, nem qualquer poder do mundo e do inferno que arrancará os salvos do amor eterno e presente do Senhor pelo Seu povo. Eles são tão amados aqui como serão amados no céu.
        É também uma “bandeira” que declara a firme liderança de Deus em nosso viver. Paulo entendeu isso e confrontou as igrejas na Galácia com essa declaração: “...e o viver que agora tenho na carne, vivo na fé do Filho de Deus...” (Gálatas 2:20). Noutras palavras, Paulo estava dizendo que não precisava da lei para viver. Todos podem olhar para os crentes e na aparência eles são iguais a qualquer pessoa neste mundo. Mas o segredo é o que está marcado no coração do crente. Uma vez que tudo ocorreu na cruz, então nosso viver consiste no fato que Cristo conquistou para nós tudo o que precisamos para viver nossos dias neste mundo cruel. Cristo cuida dos seus, Ele protege seus santos. Eles nada sabem fazer, nada podem fazer, em nada têm qualquer força, mas tudo é proveniente do amor do Senhor, e é essa a “bandeira” que cobre os santos.
        Finalmente, Sua “bandeira” é uma declaração de plena segurança durante o viver dos salvos na peregrinação. Aquele que conduziu Israel pelo deserto por quarenta anos, garantido toda provisão para eles e levando-os com segurança até Canaã, é o mesmo Senhor que agora conduz os crentes na jornada. Que amor glorioso do Senhor! Nenhuma ovelha fica sem seu cuidado; Ele cuida, ensina, oriente, disciplina, protege, livra dos perigos mortais e dos perigos invisíveis; ele nunca falha em seu amor, pois responde as orações e utiliza seus santos para trazer benefícios a este mundo. A confissão dos crentes aparece na linguagem de um antigo hino: “Então me entreguei ao meu Mestre, feliz Jesus Cristo me fez”.
        Que peregrinação feliz é a dos crentes! Eles sabem para onde vão porque a luz da graça vai brilhando à frente deles, até que raie o Dia triunfal! Foi assim com os que já chegaram lá e será assim com todos os que ainda caminham rumo à Pátria celeste.

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