quarta-feira, 1 de agosto de 2018

O GRANDE LIBERTADOR (2)


                                      
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8:32)
UMA APRESENTAÇÃO DO GRANDE LIBERTADOR: “Se, pois, o Filho vos...”
        Uma vez dada a introdução, minha esperança é poder conduzir meus leitores por essas verdades tão maravilhosas da graça libertadora em Cristo. Têm três assuntos que ouso destacar aqui. A primeira é que precisamos conhecer o grande libertador, nosso Senhor Jesus Cristo, justamente porque o verso mesmo traz Seu nome em destaque: “Se, pois o Filho vos libertar...”. Em segundo lugar mostrarei que há um sério perigo em que a alma esteja iludida com uma falsa libertação, e essa verdade está embutida no fato que, se a libertação não veio do Filho, então realmente não houve esse acontecimento tão maravilhoso e eterno. Em terceiro lugar mostrarei as dimensões dessa libertação, porque o texto mostra isso no término do verso: “...verdadeiramente sereis livres”. Não esqueçamos que nosso Senhor está mexendo com os arrogantes judeus, os quais sustentavam a fé nos galhos podres de uma religião humanista e sem qualquer fundamento da verdade e na verdade.
        Quem é o grande libertador? Eis que o próprio Senhor mostra ser o Filho de Deus: “Se, pois o Filho vos libertar...”. As mentiras embutidas nos corações daqueles homens faziam com que eles pensassem que eram livres aqui, só porque eram descendentes de Abraão; acreditavam que eram melhores do que os gentios, por isso eram habilidosos em conquistar pessoas de outras nações para fazerem parte da religião judaica. Mas as palavras do Senhor vieram mostrar o quanto estavam iludidos; nosso Senhor mostrou que aqueles homens não passavam de pecadores caídos em Adão, assim como caiu toda raça; mostrou-lhes que eram pobres escravos do pecado, à semelhança de qualquer pagão. Foi esse o ensino que Paulo transmitiu em Romanos 3: “Todos estão debaixo do pecado”.
        Em seguida vemos como as palavras do Senhor mostra Sua autoridade como sendo Ele mesmo o Filho de Deus: “Se, pois o Filho...”. Não houve outro nome; ele não apresentou Moisés, nem Abraão ou qualquer outro destaque na história de Israel. Ele está dizendo que ali estava o Filho perante Eles; ali estava o dono da casa, enquanto eles não passavam de estrangeiros, peregrinos aqui. Ali estava o mesmo Deus que comunicou a Israel desde Moisés. É claro que eles não podiam ver perante eles a face do grande EU SOU; não viam porque eram cegos devido a dureza de seus corações. Ele estava como que dizendo que veio ao mundo para isso e que mesmo a história de Israel no Egito mostra que aquela libertação da tirania de Faraó foi feita pelas Suas poderosas mãos; que foi Ele mesmo quem guiou Seu povo durante os quarenta anos pelo deserto, até chegar à terra prometida – Canaã.
        Nosso Senhor estava tomado de compaixão por eles, porque eram elementos cercados pelas mentiras tão envolventes do diabo. Nosso Senhor estava mostrando a verdade para eles, mesmo sabendo quão obstinado eram seus corações e quão prontos estavam para assassiná-lo devido às verdades que ouviram. Nosso Senhor conhecia o coração do homem e agora, como homem Ele presencia os homens à sua frente. As palavras do Senhor dirigidas a eles eram palavras vivas, espirituais, por isso elas mostravam a situação espiritual e não meramente material. Por fora eram religiosos, desfrutavam daquilo que acreditavam ser verdade. Mas por dentro estavam ali pecadores, mortos em seus delitos e pecados, prontos para obedecer a voz da serpente, assim como aconteceu no Éden.

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