“Se,
pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8:32)
CONHECENDO A GRANDE
LIBERTAÇÃO.
O Filho liberta dos terrores da lei,
para viver agora na liberdade que somente os filhos de Deus podem gozar.
Aqueles judeus estavam tão iludidos pelo engano do pecado que nem percebiam o
quanto a própria lei de Moisés amaldiçoava suas vidas, porquanto era essa a
função da lei. A lei não veio libertar ninguém, ela veio mostrar o quanto os
grilhões do pecado são tremendamente poderosos e o quanto as algemas são
inquebráveis. Nosso Senhor veio libertar o pobre pecador da tirania da lei; ela
exige perfeição; ela mostra que os homens nada podem fazer. A lei veio mostrar
o quanto o terror do pecado é aterrorizante mesmo e o quanto o homem é tão
enfermado pela transgressão, por isso não pode mover-se nem sequer um milímetro
para Deus.
Como o Senhor demonstra que realmente
libertou o homem? Devemos nos afastar daquele pensamento enganador de que Jesus
veio nos libertar e nos salvar, a fim de vivermos aqui de acordo com nossos
desejos carnais. Nosso Senhor veio buscar um povo para Si e livrar esse povo
desse sistema maligno e perverso de vida oferecido pelo mundo. Esse conceito
tão errado de liberdade tem levado o cristianismo a um envolvimento profundo
com o sistema mundano atual, tão perigoso e sutil. Nosso Senhor prometeu dar
aos salvos o Seu Espírito. Crentes sozinhos neste mundo seriam como órfãos, por
isso sua promessa foi: “Não vos deixarei órfãos...”. A presença do Consolador
em nós nos faz fortes, porque Ele não somente nos guia em toda verdade, como
também toma nossas terríveis fraquezas (Romanos 8:26). A graça nos chamou
quando éramos fracos, pecadores, transgressores, rebeldes, condenados, a fim de
nos fazer fortes no poder de Deus. Os que são libertos vão provar pela novidade
de vida que realmente são livres para glorificarem a Deus no viver.
Outra prova clara de que houve
libertação no viver é a maneira como os crentes aspiram e lutam por um andar
santo aqui. Quantos fogem desse dever! Santidade é nosso estilo de vida normal
neste mundo, porque fomos chamados para sermos santos. Sem esse estilo de vida
celestial; sem essa manifestação de uma nova natureza, então não há qualquer
sinal de que houve libertação no viver. Deus manifesta Sua glória aqui por meio
da vida daqueles que foram arrancados deste mundo por meio da poderosa salvação
e santidade é o estilo de vida normal do crente e não uma opção.
Outro detalhe que considero de grande
importância é que a libertação é mostrada no fato que os verdadeiros crentes
têm plena convicção da glória eterna. Eles não pensam e falam isso por orgulho;
eles não empurram “com a barriga” essa certeza. Eles sabem que foram salvos
pela graça e estão certos dessa verdade por convicção da Palavra de Deus e por
obra do Espírito Santo em seus corações. Além disso, o modo de vida dos crentes
prova que eles andam para o céu. Eles não mais estão apegados ao mundo nem
seguram seus bens aqui com medo de perdê-los. Eles sabem que terão uma herança
infinitamente melhor do que esses bens terrenos tão alvejados pelos ladrões e
marcados para serem consumidos pelo tempo.
Aparentemente muitas vezes não parece
que os santos foram libertados. A liberdade, entretanto, não significa que
estão livres para que eles avancem com o mundo. Eles são livres para andar pelo
caminho do dever, da justiça, da retidão, da obediência a Deus e do amor ao
próximo. O que o mundo pensa de liberdade, realmente é loucura, porque tudo que
se opõe à lei do amor a Deus não é liberdade, mas sim uma vertiginosa queda nas
profundidades do mal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário