“Se,
pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8:32)
CONHECENDO A GRANDE
LIBERTAÇÃO
Espero fechar esta mensagem com
aplicação clara e eficiente para todos os meus leitores. Estamos lidando com a
tão grande salvação que Deus em Sua graça trouxe aos homens. Por essa razão é
preciso que saibamos que a grande libertação pode ser vista em todos quantos
foram salvos. Todos os verdadeiros crentes, não importando a quantia de pecado
que cometeram, todos foram libertos da vil condição onde estavam. O cativeiro
do pecado é igual a todos.
Mas precisamos saber que os crentes
ainda lutam contra o poder da carne e enfrentam guerra contra este mundo sob a
liderança do pai da mentira. Não há um cristianismo perfeito, sem luta e
provações na jornada. É esse o ensino de Paulo nos capítulos 6 e 7 de Romanos,
culminando com uma gloriosa aplicação no capítulo 8. O que Paulo ensina é que
há o poder do Espírito no crente, o qual lhe capacita a destruir ou mortificar
os desejos malignos da carne. O que Paulo está querendo dizer é que por dentro
há gemido, até mesmo do Espírito Santo e por fora há combate. Todo verdadeiro
crente sabe bem disso, por essa razão procura se encher da palavra, vive em
oração e se associa com os santos, na finalidade de combater até o fim. É tão
grande essa luta que muitas vezes o crente pensa que nem crente é, por isso
Paulo enche o capítulo 8 de promessas do amor de Deus em Cristo por todos os
santos.
Importa que saibamos, também, que a força
da carne tenta mobilizar tudo contra a liberdade de subir e alcançar as alturas
da glória. Quantos entendem errado a vida cristã! Muitos pensam que somos
livres para andarmos como quiser e agradar nossas paixões, porque, segundo
eles, fomos salvos pela graça. Mas a verdade é que fomos salvos para uma
liberdade que avança para cima e que conquista bênçãos eternais. Viver
aprisionado no amor ao mundo é prova clara que não houve plena libertação. A
maravilha do poder libertador de Cristo Jesus está no fato que Cristo habita no
crente, a fim de revelar a glória Dele ao mundo. Falhar nisso é demasiadamente
perigoso, por essa razão Deus opera disciplina nos Seus santos, a fim de que
eles sejam de forma prática participantes da Sua natureza (conforme Hebreus
12).
Mas há uma presença gloriosa e
triunfante da libertação vista nos crentes. A conquista da cruz e o temor ao
Senhor fazem dos crentes pessoas felizes e quando eles se ajuntam podem
demonstrar louvor e adoração. O mundo
não vai e nem pode compartilhar daquilo que pertence somente aos santos. É
incrível como das tristezas brotam alegria; das provações brotam forças e da
escuridão brilha maravilhosa luz! Por que isso? Porque é esse o sistema da
graça operante no viver de cada crente neste mundo.
Mas será no final de tudo quando haverá
plena e perfeita libertação. Como Paulo diz, ainda habitamos neste tabernáculo
feito de barro e aguarmos sair dessa prisão terrena, a fim de tomar posse
daquilo que é garantida e eternamente nosso. Tudo isso ocorrerá naquele grande
dia, quando o Senhor dará Seu brado, ordenando a todos os corpos dos santos que
sejam erguidos seus túmulos. Que impressionante júbilo ecoará! O universo
inteiro ouvirá os sons perfeitos de júbilos, agora em estado de perfeição
eternal.
Eis aí amigo o vigoroso evangelho que
realmente liberta! Nada tem a ver com os mensageiros aproveitadores destes
dias. Nosso Senhor veio arrancar os homens desse sistema vil e escravizador,
liderado pelo diabo neste mundo. Ele está presente e pronto para salvar; Ele
está perto e Seus ouvidos prontos para ouvir o clamor dos aflitos! Não é maravilhosa
essa notícia? Por que não clamar a Ele de todo coração? Por que não pedir para
Ele ser o teu libertador neste momento?
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