quarta-feira, 8 de agosto de 2018

O GRANDE LIBERTADOR (6)



Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8:32)
O PERIGO DE SER ILUDIDO COM UMA FALSA LIBERTAÇÃO: “Se, pois, o Filho vos libertar...”
        Outros nomes podem ser usados para ocupar o lugar do Senhor. Facilmente os homens criam suas idolatrias no coração e elas aparecem entre os homens. Não é só Maria que a natureza tende a tomar para ser mediadora, pois os homens fazem isso com pastores, missionários e outros nomes, desde que funcionem do jeito que eles querem. A igreja de Corinto aos poucos foi caindo nessa cilada que quase levou a igreja à destruição. Tudo ali começou com o povo celebrando nomes como de Paulo, Pedro e Apolo. Hoje vemos o quanto a multidão confiam em elementos perigosos, travestidos de pastores e missionários, os quais se tornam milionários, roubando os bens do povo. Mas, a natureza enganadora, mesmo sabendo quem eles são e o que fazem, não conseguem escapar das suas ciladas.
        Muitos confiam em suas entidades religiosas e por elas estão prontos a sofrer com zelo fervoroso, mas sem qualquer entendimento. Quando esse fanatismo religioso chega aos corações, então o coração fica trancafiado para a verdade. Foi assim com os fanáticos judeus nos dias de Cristo e dos apóstolos. Em Romanos 10 Paulo afirma que eles eram zelosos, mas sem qualquer entendimento da verdade. Por fora pareciam que eram homens espirituais e servos de Deus, mas por dentro não passavam de elementos cruéis e servos do diabo e revelavam isso estando prontos a perseguir e matar todos quantos lhes opusessem. Foi essa a atitude que tomaram contra os profetas no Velho Testamento, contra Jesus e contra os apóstolos. Nos dias de Isaías, Jeremias e Ezequiel a idolatria teve sua impressionante força e toda pregação daqueles homens veio para abrir os olhos da multidão, porque Deus avisava do juízo que viria caso eles não se arrependessem.
        Será que as coisas mudaram hoje? Claro que não. Quando vemos o fanatismo religioso, sem qualquer base bíblica acerca da verdade salvadora, é certo que estaremos tratando com elementos perversos. Pode ser Abraão, Moisés, Jacó e outros grandes nomes da bíblia; pode ser outros nomes que a humanidade eleva no decorrer da história, a Palavra de Deus deixa bem claro que “...abaixo do céu não existe outro nome dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). Essa é a fulgurante verdade que aparece em toda extensão da Palavra de Deus. Criar outro nome é idolatria e Deus odeia isso com intenso ódio. Em nossos dias vemos o trabalho sigiloso, mas letal de satanás para encher os corações da multidão com ídolos humanos, resultando em confusão, superstição e ódio contra a verdade.
        Oh! Que fujamos desse perigo! Paulo deixou claro à igreja em Corinto que quando esteve com eles a mensagem que pregou foi sempre a mensagem da cruz. Quando João Batista estava chegando ao fim do seu ministério fez questão de apresentar Cristo como sendo o Cordeiro de Deus aos seus discípulos (João 1:29). Todos os outros nomes são apagados. Quando Moisés queria entrar na terra prometida, eis que foi impedido pelo Senhor. Noutras palavras o Senhor estava dizendo: “Chegou sua hora de sair de cena”. E é assim com todos os homens, mesmo os mais fieis servos do Senhor. Que incrível homem de Deus foi o rei Davi, mas quando estava à beira da morte pode dizer que estava seguindo o caminho de todos os mortais (1 Reis 1).
        Mas não é assim com nosso grande Libertador! Ele vive para sempre! Ele foi morto, mas reviveu e agora está ao lado do Pai com eternal triunfo conquistado contra a morte, o diabo, o pecado e o inferno, a fim de assegurar aos pecadores que só Ele pode libertá-los da condição tão triste na qual o pecado lhes colocou.

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