“Se,
pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8:32)
O PERIGO DE SER
ILUDIDO COM UMA FALSA LIBERTAÇÃO: “Se, pois, o Filho vos libertar...”
Outros nomes podem ser usados para
ocupar o lugar do Senhor. Facilmente os homens criam suas idolatrias no coração
e elas aparecem entre os homens. Não é só Maria que a natureza tende a tomar
para ser mediadora, pois os homens fazem isso com pastores, missionários e
outros nomes, desde que funcionem do jeito que eles querem. A igreja de Corinto
aos poucos foi caindo nessa cilada que quase levou a igreja à destruição. Tudo
ali começou com o povo celebrando nomes como de Paulo, Pedro e Apolo. Hoje
vemos o quanto a multidão confiam em elementos perigosos, travestidos de
pastores e missionários, os quais se tornam milionários, roubando os bens do
povo. Mas, a natureza enganadora, mesmo sabendo quem eles são e o que fazem,
não conseguem escapar das suas ciladas.
Muitos confiam em suas entidades
religiosas e por elas estão prontos a sofrer com zelo fervoroso, mas sem
qualquer entendimento. Quando esse fanatismo religioso chega aos corações,
então o coração fica trancafiado para a verdade. Foi assim com os fanáticos
judeus nos dias de Cristo e dos apóstolos. Em Romanos 10 Paulo afirma que eles
eram zelosos, mas sem qualquer entendimento da verdade. Por fora pareciam que
eram homens espirituais e servos de Deus, mas por dentro não passavam de
elementos cruéis e servos do diabo e revelavam isso estando prontos a perseguir
e matar todos quantos lhes opusessem. Foi essa a atitude que tomaram contra os
profetas no Velho Testamento, contra Jesus e contra os apóstolos. Nos dias de
Isaías, Jeremias e Ezequiel a idolatria teve sua impressionante força e toda
pregação daqueles homens veio para abrir os olhos da multidão, porque Deus
avisava do juízo que viria caso eles não se arrependessem.
Será que as coisas mudaram hoje? Claro
que não. Quando vemos o fanatismo religioso, sem qualquer base bíblica acerca
da verdade salvadora, é certo que estaremos tratando com elementos perversos.
Pode ser Abraão, Moisés, Jacó e outros grandes nomes da bíblia; pode ser outros
nomes que a humanidade eleva no decorrer da história, a Palavra de Deus deixa
bem claro que “...abaixo do céu não existe outro nome dado entre os homens,
pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). Essa é a fulgurante verdade que
aparece em toda extensão da Palavra de Deus. Criar outro nome é idolatria e
Deus odeia isso com intenso ódio. Em nossos dias vemos o trabalho sigiloso, mas
letal de satanás para encher os corações da multidão com ídolos humanos,
resultando em confusão, superstição e ódio contra a verdade.
Oh! Que fujamos desse perigo! Paulo
deixou claro à igreja em Corinto que quando esteve com eles a mensagem que
pregou foi sempre a mensagem da cruz. Quando João Batista estava chegando ao
fim do seu ministério fez questão de apresentar Cristo como sendo o Cordeiro de
Deus aos seus discípulos (João 1:29). Todos os outros nomes são apagados.
Quando Moisés queria entrar na terra prometida, eis que foi impedido pelo
Senhor. Noutras palavras o Senhor estava dizendo: “Chegou sua hora de sair de
cena”. E é assim com todos os homens, mesmo os mais fieis servos do Senhor. Que
incrível homem de Deus foi o rei Davi, mas quando estava à beira da morte pode
dizer que estava seguindo o caminho de todos os mortais (1 Reis 1).
Mas não é assim com nosso grande
Libertador! Ele vive para sempre! Ele foi morto, mas reviveu e agora está ao
lado do Pai com eternal triunfo conquistado contra a morte, o diabo, o pecado e
o inferno, a fim de assegurar aos pecadores que só Ele pode libertá-los da
condição tão triste na qual o pecado lhes colocou.
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