“Nem todo o que me diz: Senhor!
Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que
está no céu” (Mateus 7:21)
CONHECENDO UMA FALSA CONFISSÃO “Nem
todo que me diz...”
Oh! Quão enganoso e corrompido é o
coração do homem! Por essa razão devemos cuidar com os disfarces religiosos
destes dias. O mundo é um incrível mercado de apetrechos bem preparados por
falsos mestres, os quais são usados para ludibriar os corações e enganar os
incautos. Aquele que ignora um conhecimento adequado da palavra de Deus,
certamente será uma presa fácil para o cardápio do diabo neste mundo.
Os falsos mestres são especialistas
em dar às almas uma noção errada de paz com Deus. Eles sempre agiram assim e
vão agir até o dia final. Foi assim no Velho Testamento, porque eles
manipulavam bem seus conceitos errôneos sobre Deus e pegavam o povo na ausência
de discernimento da verdade. Foi assim nos dias quando o Senhor aqui esteve. A
religião que mais difundia uma falsa confissão era a poderosa seita dos
fariseus. Mesmos os mais sinceros precisavam da verdade espiritual que trazia
luz às letras mortas com as quais eles manipulavam o povo. Foi assim com Nicodemos
e podemos notar sua completa ignorância espiritual no confronto que ele teve
com o Senhor em João 3. A sinceridade não é sinônima da verdade. Alguém pode
trilhar em sinceridade um caminho errado pela vida inteira e cair no abismo no
final.
Mas têm os perigosos falsos mestres e
profetas. Sempre satanás se utilizou desses elementos religiosos e lhes
concedeu poder, favores e posição no mundo religioso. Quando Moisés foi falar
com Faraó, eles estavam ali também; no reinado do perverso Acabe com sua cruel
Jezabel muitos eram os elementos que faziam parte do conselho religioso desse
casal perverso e cruel. Mesmo Nabucodonosor, terrível ditador, tinha consigo
seus conselheiros que traziam “respostas” de seus deuses para os interesses do
rei. Mas não esqueçamos que tais elementos aparecem por fora como ovelhas;
parecem mansos e humildes perante a população, para que possam ser venerados e
respeitados. Quando não aparecem enfeitados por fora com seus trajes de profissionais
religiosos, eles agem espertamente com palavras bonitas, suaves e carregadas de
“amor”.
Olhemos um falso mestre em nossos
dias. Normalmente eles são cativantes e atraentes no falar e na impetuosidade
com que lidam religiosamente com o povo. Muitos deles são habilidosos e
espertos no manuseio da bíblia, sempre querendo dizer algo que o texto jamais
tem falado. Eles sempre estão fazendo promessas de bênçãos materiais e enchendo
os corações de esperança daquilo que Deus jamais prometeu. Foi assim nos dias
de Jeremias nosso Senhor chamou a atenção desses elementos, porque eles diziam
ao povo: “Paz, paz”, quando realmente o povo estava em guerra contra Deus. São
esses elementos os lobos disfarçados de ovelhas. A finalidade deles é extorquir
o povo e mantê-los presos em suas mãos.
Os que seguem os falsos mestres fazem a
confissão: “Senhor, Senhor!”. São essas pessoas que sempre estão dizendo que
Deus está com elas, que Deus está abençoando suas vidas. Até mesmo eles sentem
uma paz no coração, paz essa movida pelo sentimento de bem-estar com Deus. Em
nossos dias vemos como a sociedade está abarrotada de elementos que estão
fazendo essa confissão, mas sem qualquer documentação requerida pela fé
verdadeira.
Nosso Senhor deixou claro que
nem todo o que proclama Seu senhorio nos lábios realmente pertencem a Ele. Haverá
muito pranto e tristeza naquele dia quando muitos vão ouvir da parte Dele: “Nunca
vos conheci!” Não é o momento agora para sincero arrependimento e
quebrantamento perante Deus? Não é o momento para uma entrega ao Senhor de todo
coração?
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