terça-feira, 7 de agosto de 2018

O GRANDE LIBERTADOR (5)


Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8:32)
O PERIGO DE SER ILUDIDO COM UMA FALSA LIBERTAÇÃO: “Se, pois, o Filho vos libertar...”
        As palavras do Senhor dirigidas aos judeus mostram que não há como o homem escapar da escravidão, se Ele não libertar. Podemos colocar o verso de uma forma negativa: “Se, pois o Filho não vos libertar, verdadeiramente não sereis livres”. Creio que devemos meditar nisso, porque sempre onde a verdade é mostrada, eis que satanás chega para semear suas mentiras. A natureza enganosa do homem quer acreditar que há outros meios que podem trazer libertação aos homens. Mas, quem poderia fazer isso, fora o Filho de Deus? Mas, como por detrás de toda fachada espiritual pode haver uma manipulação, necessário é que rompemos com toda barreira e que toda mentira seja descoberta e destruída pelo poder da verdade.
        O coração enganoso e iludido pode facilmente criar outro libertador. Um exemplo disso vem na pessoa de Simão (Atos 8). Ali estava um homem que ficou impressionado com aquilo que Deus fazia por meio dos apóstolos; ali estavam homens que pregavam e curavam enfermos sem qualquer ambição por coisas terrenas. Mas Simão viu ali uma oportunidade de ouro para ganhar dinheiro usando o meio religioso. Diz a bíblia que ele “abraçou a fé”. Não foi uma conversão causada por arrependimento e fé em Cristo. Ele abraçou a fé, saudando-a com um ar de vitória para conquistar o que bem pretendia. Muitos veem no cristianismo uma fonte de enriquecimento, por isso acreditam que foram libertos da miséria material. Não é isso que elementos gananciosos e mentirosos fazem usando a palavra de Deus em nossos dias?
        Posso assegurar também que sentimentos religiosos podem deixar uma impressão de libertação. Já vi muitos serem levados pela fumaça das emoções, mas o que acontece é que quando desaparece a inspiração emotiva, logo as realidades do caminho estreito revelam que aquela alma nada conheceu do arrependimento e da fé em Cristo Jesus. Conversões que acontecem em ambientes emotivos normalmente são como nuvens que aparecem e logo somem dali. Os convertidos logo deparam com a realidade das provações, do mundo perigoso e de satanás que vem contra os verdadeiros crentes. Até mesmo Faraó deu a impressão de que havia se convertido, quando vieram as aflições das pragas. Quem pensa que se converteu mediante as emoções vai precisar sempre de cultos emocionais para viver e viverá dependendo dessa “incubadora” na tentativa de “respirar” espiritualmente.
        Também, atividades feitas em nome de Jesus podem talhar no coração uma confiança perigosa. Ó quantos vivem enganados! A justiça própria tem aprisionado milhares num orgulho religioso, o qual chega com poder para iludir e empurrar as almas para o abismo eterno, sem que elas percebam. Onde a verdade não é pregada com poder, ali satanás mergulha os homens em serviços religiosos, assim como Saulo de Tarso era envolvido em todas as práticas e costumes judaicos. Serviço religioso sem que a alma esteja liberta da condenação eterna é o mais sutil de todos os perigos, porque faz o homem sentir no íntimo que tudo está bem e que Deus está com ele.
        Mas, quem é o único libertador? Quem desceu do céu e veio à terra em seu profundo amor pelos perdidos? Quem conheceu nosso estado de miséria e nossa profunda necessidade de escapar do castigo eterno? Não foi o Senhor Jesus? Foi Ele mesmo, o Deus Forte, o grande EU SOU! A Ele toda honra e glória, louvores que parte dos corações que foram libertados!

Nenhum comentário: