“Ninguém pode vir
a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA ETERNA: “... e eu o ressuscitarei no último dia”.
Prezado leitor, hoje deveremos conhecer a verdade de que
a ressurreição trouxe triunfo eterno aos salvos, porquanto nosso Senhor afirma
no texto que o salvo será ressuscitado no último dia. Essa afirmação do Filho
de Deus mostra que toda atividade do pecado, do diabo, do mundo, da morte e
finalmente do inferno foi desfeita. Ao declarar a ressurreição do salvo Cristo
está notificando a todos o trabalho que somente Seu braço forte poderia
realizar. Quem no mundo pode lidar com a morte? Qual a força, a riqueza e
sabedoria do mundo podem vencer aquela que rir de todo esforço humano em
produzir um mundo melhor? Ela chega em qualquer lugar do mundo e silencia toda
festa e apaga todas as luzes de esperança de um mundo melhor: “Seca-se a erva e
cai a sua flor...”
(Isaías 40:7).
Mas a
salvação eterna chega para declarar que a obra de Cristo em dar vida aos
perdidos é algo eterno. Ele veio para conduzir pecadores à glória eterna
(Hebreus 2:10), não para melhorar a condição financeira dos homens; não para
recuperar empresas; não para recuperar casamentos, etc. Ele veio para
desarraigar os santos deste presente século perverso (Gálatas 1:4). Nenhum
salvo almeja uma melhora neste mundo e deste mundo; nenhum salvo aspira este
viver mundano; todos os salvos pertencem à pátria celestial, são cidadãos do
reino eterno (Filipenses 3:20; todos os salvos gemem angustiados, porquanto
habitam ainda num corpo de humilhação, e aguardam o momento quando terão seus
corpos glorificados, semelhantes ao do Senhor ressurreto (Filipenses 3:21).
Então, caro leitor, eis que as
maravilhas dessa tão grandiosa salvação mostram o caminho pelo qual percorrem
os santos, a via iluminada da graça. Note como em Isaias brilha a celestial
promessa da conquista eterna do Filho de Deus: “E os resgatados
do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as
suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” (Isaías 35:10). O caminho para o
céu foi aberto; a vida do Filho foi dada e a luz da verdade brilha por toda
extensão da estrada rumo ao céu.
Percebe-se que a gloriosa salvação que
há no Filho muda o cenário deste mundo, porque onde os salvos estiverem, ali
brilha a glória de Cristo. Diante desses fatos procurarei mostrar o contraste
que há entre a vida deste mundo e o caminho da ressurreição pelo qual percorrem
os crentes. Veja bem, porque os crentes são discriminados neste mundo; o viver
deles não é bem-vindo; a proposta da ressurreição não é aceita. Por quê?
Simplesmente porque há nítida diferença entre os salvos e os não salvos. Estes
afirmam que os crentes não vivem, porque não aproveitam deste mundo com suas
paixões e libertinagens. Mas, notemos bem que o viver na carne está impregnado
de paixão e morte como resultado.
Os melhores prazeres deste mundo têm
sempre a morte como resultado, por essa razão tudo tem que ser renovado. Após
servir ao pecado os sintomas da morte aparecem imediatamente em forma de
tristeza, amargura, perversidade, solidão, e conseqüências físicas. A morte
está sempre presente revelando aos homens que o fim há de chegar e que as
conseqüências presentes não podem ser comparadas com as conseqüências eternas.
A morte aqui revela a vergonha, mas virá a morte eterna trazendo a vergonha
eterna. A presença da morte aqui assina a força dos terrores eternos, como as
trevas eternas, prisões eternas, choro eterno, fogo eterno, etc.
Caro leitor, por que vaguear pelas
trevas? Por que andar pisando em terrenos tão perigosos? Por que viver longe do
Senhor? Por que esperar o melhor de um mundo fadado à destruição? Corra agora
para o maravilhoso Salvador e Senhor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário