“Porque a nossa exortação não procede de engano, nem de
impureza, nem se baseia em dolo” (1 Tessalonicenses 2:3).
Caro
leitor, o cap. 2 da primeira carta de Paulo à igreja de Tessalônica, para mim é
a mais sublime exposição do ministério de amor e graça por parte daqueles que
são vocacionados ao ministério. Em todo esse cap. Paulo se ocupa em mostrar a
forma como ele, Silas e Timóteo entraram ali e mostraram profundo amor e
interesse eterno por aqueles irmãos queridos. O verso 3 mostra em aspecto negativo
o que esses homens não fizeram ali. Eles não levaram o ensino a eles com o
propósito de enganá-los, não havia neles impureza, nem tampouco dolo. Então, o
verso mostra que não havendo essas três atividades tão perigosas e sutis, o
ministério é de fato de Deus.
Nessas 3
palavras usadas por Paulo: “engano, impureza e dolo” podemos entender como
trabalham os falsos mestres. Vemos como agem inteiramente ao contrário dos
servos de Deus. É bom que nós conheçamos isso, porque eles sempre agiram assim
no decorrer da história. E hoje com a explosão da apostasia eles se
multiplicaram e estão espalhados por toda parte. Tomemos as três palavras,
vendo o significado de cada uma e conhecendo assim a forma como agem esses
elementos.
1. Engano: “...não
procede de engano...”. O termo usado por Paulo é a palavra de onde vem
o nosso vocábulo “planeta”, e é traduzida como “enganar, deixar sem rumo”. Mas
é exatamente isso o que fazem os falsos mestres, pois eles primeiramente
desorientam as pessoas. Eles fazem com que elas fiquem sem direção; não sabem
para onde ir; eles fecham o cerco e elas não podem sair. Note bem que as
pessoas que seguem os falsos mestres estão sempre voltadas para eles,
engabeladas por eles, mas longe de qualquer bom senso e discernimento.
2.
Impureza: “...não procede de... impureza...”. Esta palavra mostra as
intenções dos falsos mestres e assim ficamos sabendo do que eles têm guardado
em seus corações. Depois de deixá-las sem rumo, desorientadas e voltadas para
eles, eis que agora vemos o que eles realmente intentam querem fazer. O termo
usado por Paulo mostra que eles têm motivações pervertidas, que não se espera
amor, bondade e segurança para as pessoas; eles não têm em vista a glória de
Deus, nem benefícios eternos para aquelas almas iludidas.
3. Dolo: “...não
procede de...dolo”. Esse é um termo que foi transliterado para nosso
idioma. A palavra “dolo” é muito usada no Novo Testamento e traz consigo a ideia
de uma armadilha usada. Quando vou pescar o que faço é usar de “dolo” com os
peixes. O perigoso anzol fica encoberto pela saborosa isca e o peixe é atraído
para ser fisgado. Deu para o leitor
perceber que essa palavra nos leva ao ato final dos falsos mestres. O que eles
fazem com suas palavras “meigas”, “bondosas” e “doces” é atrair o povo incauto
até a arapuca bem armada. E assim milhares simplesmente devoram tudo o que eles
pregam e recebem tudo como vindo de Deus. Uma vez que o “anzol” está preso eles
não conseguem sair mais, pois são cativados por eles, e assim entregam seus
bens, sentimentos e se tornam cativos desses homens.
Caro
leitor, se você já caiu nessa rede armada pelos falsos mestres, peça agora a
misericórdia do Senhor por sua vida, para que você escape e corra para os
braços de verdadeiro amor do Senhor e Salvador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário