“Porque, todo aquele
que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:13)
A RIQUEZA DA
PROMESSA: “...o nome do Senhor...”
Por que invocar esse nome? Ora, os
homens no pecado sempre estão invocando seus ídolos; sempre estão desonrando a
glória de Deus, a fim de conceder glória e poder à criatura. Os homens no
pecado, quando deixados entregues a si mesmos, certamente hão de cultuar seus
deuses. Israel ficou sem a presença de Moisés por um tempo e foi o prazo suficiente
para que eles se unissem num só coração e num só desejo, a fim de construir o
bezerro de ouro e celebrá-lo como sendo o deus deles (Êxodo 32). Este mundo
está carregado de ídolos, assim como Paulo viu na cidade Atenas, na Grécia
(Atos 17). Não é somente no meio dos índios nus e ignorantes. As cidades cultas
e ricas estão lotadas de divindades criadas pelos homens, para buscar e adorar
aquilo que eles amam e que, segundo eles trazem benção e felicidade aqui.
Passemos a meditar no Senhor Jesus. Os
homens no pecado não reconhecem o Filho de Deus como o nome exaltado. Para eles
Jesus é o pobre Nazareno sofredor que andou aqui, assim como pensavam os
judeus. Na cegueira do pecado eles não percebem a glória que reveste Cristo o
Salvador. Em Filipenses 2 Paulo afirma que Deus, o Pai exaltou o nome do seu
Filho acima de todo nome. Cristo foi coroado o Rei da glória, Senhor dos
Senhores e único salvador. Naqueles dias de Paulo os cidadãos tinham que
confessar o nome de César, numa desesperada tentativa de satanás, a fim de que
o nome de Jesus não fosse tão exaltado e conhecido como estava acontecendo.
Importa que meditemos profundamente
nesse nome do Senhor. Invocar esse nome para a salvação não é meramente citar o
nome, coloca-lo o nome “Jesus” no carro ou em sua casa. Isso pode ser
superstição. Quando homens e mulheres invocam o nome do Senhor para a salvação,
não há dúvida que é um clamor da fé; é um grito da alma que confia só nele; é
uma corrida desesperada à fonte da água ou do pedaço de pão que um faminto
tanto deseja. Quando almas invocam esse nome, então significa que todos os
outros nomes foram apagados e que a pobre alma acredita que não existe outra
fonte de salvação. Significa também que pela fé a alma que invoca presencia
esse Senhor; pode entender sua história, seu amor por ter vindo para morrer em
seu lugar ali na cruz. Crê também que ele ressuscitou e que está vivo agora ao
lado do Pai e que intercede pelos que nele confiam.
Vou mais longe para afirmar que a alma
que invoca o nome do Senhor para sua salvação há ter esse nome gravado em seu
ser para o dia a dia. Vai depender dele sim; vai apegar-se a ele em temor e
manifestará isso em oração. Vai a cada instante rogar-lhe para lhe dar vitória
contra o diabo e as tentações que lhe aparecem. Esse nome será sua Torre forte,
onde ficará escondido contra as ciladas do diabo. Esse nome, também será motivo
de seu louvor e adoração. Nunca mais ele há de louvar os homens e os ídolos.
Esse que lhe salvou do inferno, será seu salvador diariamente e estará perto
dele para guia-lo até a morte. Esse nome aparecerá nos cânticos, nas conversas,
no lar, no serviço, e muito mais quando estiver com o povo salvo. O brado de
louvor ao nome bendito se ajuntará com a multidão, para formar uma só voz
cantando: “Ó eu sou feliz, pois já creio em meu Jesus!”.
Finalizo esta página, para mostrar que o
mundo idólatra há de voltar-se contra a alma que invocou o nome do Senhor para
sua salvação. Nosso Senhor advertiu seus discípulos, dizendo que eles seriam
perseguidos por causa do seu nome. O mundo mudou? Claro que não! O ódio contra
o Senhor prevalecerá enquanto Cristo não por um ponto final neste reino
diabólico. Mas os santos ficam prevenidos e a força do nome do Senhor há de
trazer temor, desfazer a maldade prevalecente e santificar ambientes outrora
infestados de iniquidades. O mundo precisa daqueles que invocam o nome do
Senhor, por isso eis que os mundanos estão sempre solicitando orações e buscando
o socorro dos verdadeiros crentes.
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