sexta-feira, 11 de agosto de 2017

PROMESSA DE SALVAÇÃO A TODOS (8)




“Porque, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:13)
A RIQUEZA DA PROMESSA: “...o nome do Senhor...”
        Por que invocar esse nome? Ora, os homens no pecado sempre estão invocando seus ídolos; sempre estão desonrando a glória de Deus, a fim de conceder glória e poder à criatura. Os homens no pecado, quando deixados entregues a si mesmos, certamente hão de cultuar seus deuses. Israel ficou sem a presença de Moisés por um tempo e foi o prazo suficiente para que eles se unissem num só coração e num só desejo, a fim de construir o bezerro de ouro e celebrá-lo como sendo o deus deles (Êxodo 32). Este mundo está carregado de ídolos, assim como Paulo viu na cidade Atenas, na Grécia (Atos 17). Não é somente no meio dos índios nus e ignorantes. As cidades cultas e ricas estão lotadas de divindades criadas pelos homens, para buscar e adorar aquilo que eles amam e que, segundo eles trazem benção e felicidade aqui.
        Passemos a meditar no Senhor Jesus. Os homens no pecado não reconhecem o Filho de Deus como o nome exaltado. Para eles Jesus é o pobre Nazareno sofredor que andou aqui, assim como pensavam os judeus. Na cegueira do pecado eles não percebem a glória que reveste Cristo o Salvador. Em Filipenses 2 Paulo afirma que Deus, o Pai exaltou o nome do seu Filho acima de todo nome. Cristo foi coroado o Rei da glória, Senhor dos Senhores e único salvador. Naqueles dias de Paulo os cidadãos tinham que confessar o nome de César, numa desesperada tentativa de satanás, a fim de que o nome de Jesus não fosse tão exaltado e conhecido como estava acontecendo.
        Importa que meditemos profundamente nesse nome do Senhor. Invocar esse nome para a salvação não é meramente citar o nome, coloca-lo o nome “Jesus” no carro ou em sua casa. Isso pode ser superstição. Quando homens e mulheres invocam o nome do Senhor para a salvação, não há dúvida que é um clamor da fé; é um grito da alma que confia só nele; é uma corrida desesperada à fonte da água ou do pedaço de pão que um faminto tanto deseja. Quando almas invocam esse nome, então significa que todos os outros nomes foram apagados e que a pobre alma acredita que não existe outra fonte de salvação. Significa também que pela fé a alma que invoca presencia esse Senhor; pode entender sua história, seu amor por ter vindo para morrer em seu lugar ali na cruz. Crê também que ele ressuscitou e que está vivo agora ao lado do Pai e que intercede pelos que nele confiam.
        Vou mais longe para afirmar que a alma que invoca o nome do Senhor para sua salvação há ter esse nome gravado em seu ser para o dia a dia. Vai depender dele sim; vai apegar-se a ele em temor e manifestará isso em oração. Vai a cada instante rogar-lhe para lhe dar vitória contra o diabo e as tentações que lhe aparecem. Esse nome será sua Torre forte, onde ficará escondido contra as ciladas do diabo. Esse nome, também será motivo de seu louvor e adoração. Nunca mais ele há de louvar os homens e os ídolos. Esse que lhe salvou do inferno, será seu salvador diariamente e estará perto dele para guia-lo até a morte. Esse nome aparecerá nos cânticos, nas conversas, no lar, no serviço, e muito mais quando estiver com o povo salvo. O brado de louvor ao nome bendito se ajuntará com a multidão, para formar uma só voz cantando: “Ó eu sou feliz, pois já creio em meu Jesus!”.
        Finalizo esta página, para mostrar que o mundo idólatra há de voltar-se contra a alma que invocou o nome do Senhor para sua salvação. Nosso Senhor advertiu seus discípulos, dizendo que eles seriam perseguidos por causa do seu nome. O mundo mudou? Claro que não! O ódio contra o Senhor prevalecerá enquanto Cristo não por um ponto final neste reino diabólico. Mas os santos ficam prevenidos e a força do nome do Senhor há de trazer temor, desfazer a maldade prevalecente e santificar ambientes outrora infestados de iniquidades. O mundo precisa daqueles que invocam o nome do Senhor, por isso eis que os mundanos estão sempre solicitando orações e buscando o socorro dos verdadeiros crentes.

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