quinta-feira, 3 de agosto de 2017

PROMESSA DE SALVAÇÃO A TODOS (2)



                     
“Porque, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:13)
O ALCANCE DA PROMESSA: “Todo...”
        Todos os pecadores do mundo devem considerar essa promessa de salvação como a joia mais preciosa vinda do céu para suas vidas. Todos devem ignorar as promessas dos falsos mestres, porque eles querem seduzir os corações dos homens com aquilo que jamais Deus prometeu fazer em favor dos homens aqui. Todos devem saber que a vida é breve; que a morte reina e que devido a culpa do pecado certamente cairão na condenação eterna. A mensagem dessa promessa proclama um só salvador, um só meio de salvação. Além disso é graciosa, porque nada o homem pode fazer, a não ser se humilhar perante essa majestosa graça. Portanto, necessário é que sondemos o texto com todo vigor de nossas almas, a fim de que compreendamos a extensão dessa salvação que vai além de qualquer entendimento.
                                       PARA TODAS AS NAÇÕES
        Já considerei essa verdade na introdução, porque Paulo está mostrando que ele, sendo judeu, foi salvo e chamado para ser um pregador aos gentios, isto é a todas as nações. Lembremos bem que Saulo era um fanático nacionalista e estava pronto para aniquilar qualquer mensagem bíblica que focassem outros povos. Para ele, bem como outros judeus, os gentios deveriam aprender como praticar os costumes judaicos da lei de Moisés, caso quisessem entrar no reino. Mas Deus não somente salvou Saulo de Tarso, como também o enviou para pregar o evangelho aos gentios. Por causa disso ele sofreu muita perseguição da parte do seu povo. Mas Paulo não inventou outro evangelho; não reinterpretou os ensinos judaicos. Ele entendeu que o plano de Deus estava direcionado a todas as nações, conforme a promessa feita a Abraão (Gênesis 12).
        Somente a incredulidade pode cegar o homem de tal maneira, que ele não percebe o quanto Deus, em toda extensão da lei anunciou sua salvação aos gentios: “Louvai ao Senhor todas as nações, louvai-o todos os povos” (Salmo 117:1). Nosso Senhor, em seu sermão sobre os tempos finais, anunciou aos judeus que o evangelho seria anunciado a todas as nações antes do fim. A mensagem é a mesma para os judeus e gentios, para os brasileiros, paraguaios, americanos, enfim todos os habitantes da terra. Devemos saber que a fonte da agua da vida é suficiente para sanar a sede de todos os homens neste mundo. Devemos saber que essa fonte não seca, porque vem do céu, do Senhor Jesus, aquele que conquistou essa imensa salvação ali na cruz.
        A mensagem do evangelho ultrapassou barreiras, línguas, costumes, raças e condições sociais. Têm muitas nações ricas, onde os homens vivem bem financeiramente. O evangelho é dirigido a esses povos, porque dentre eles têm muitas almas cujos corações se sentem vazios, porquanto já viram que nada deste mundo pode encher suas almas da paz com Deus, resultante do perdão e da justiça de Cristo. O evangelho penetra o palácio de César, é proclamado aos reis e governadores; é anunciando aos grandes e poderosos, porque todos são igualmente culpados perante Deus.  Quando homens da alta classe invocam o nome do Senhor para serem salvos é porque eles sentiram sua miséria e pobreza perante Deus. A riqueza deste mundo jamais pode servir de firme fundamento para a vida aqui e na eternidade. Sem o salvador e a salvação os homens ricos e pobres são colocados na mesma balança e têm o peso de uma pena.
        O grande Deus não olha o tesouro que os homens adquirem aqui, porque dele é a prata e o ouro. O que Deus vê é a alma vazia, desnuda perante ele; o que importa para Deus é que os homens estejam conscientes que nada são perante a majestade celeste. Nabucodonosor foi jogado entre os animais, a fim de saber que Deus é glorioso e que tudo está em sua mão. Dele é a misericórdia em enviar seu Filho para trazer redenção aos homens.

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