“O que me oferece
sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu
caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus” (Salmo 40:23)
A VERDADEIRA ATITUDE
DE ADORAÇÃO A DEUS: “O que me oferece sacrifício de ações de graças”.
O alvo do viver de todo homem deve ser a
glória de Deus; o contrário disso é viver na miséria e caminhar para o inferno.
O mundo inteiro deveria ser o palco das exibições da glória de Deus, por meio
dos cânticos, das famílias, das igrejas reunidas, nos serviços, nas escolas,
etc. Mas o que vemos é um quadro de horror, conforme Paulo descreve em Romanos
1 à partir do verso 18. Não há no mundo a proclamação da glória de Deus; tudo
aqui funciona ao contrário, com homens, mulheres, crianças, jovens, todos
anulando a justiça, a fim de abraçar a injustiça; todos empurrando a verdade
para fora e saudando com prazer a mentira; todos ignorando a glória de Deus na
criação, a fim de elevar seus ídolos. Os resultados são tremendamente
desastrosos, porque Deus mesmo se encarrega de entregar essa sociedade
corrompida às suas paixões chamadas de infames.
A mais poderosa demonstração da força do
pecado é impedir que os homens deem glória a Deus no viver. Nem no auge da
prosperidade, nem tampouco no abismo das desventuras e sofrimentos. Esse culto
à vaidade, à idolatria, ao paganismo, às riquezas, à cultura e à força humana
pode ser visto no dia a dia. Nem mesmo no período da grande tribulação, quando
Deus vai derramar o furor da sua ira sobre a face da terra, e os homens no
terror do sofrimento, gemendo ante à tortura das dores, mesmo assim não se
submeterão a Deus em arrependimento e glória a ele.
Mas eu posso ir mais longe nesse
assunto, porque mesmo os crentes são continuamente importunados pela carne a
não render glórias a Deus. Vejo em determinadas reuniões que as bênçãos
contadas aparecem para agradecer a Deus por causa de um emprego conseguido, de
uma cura, de resultados melhores na escola, e de outras bênçãos, sempre pertinentes
às coisas daqui. De fato, essas coisas são resultantes da bondade do Senhor em
nossas vidas. Não estou dizendo aqui que é proibido pedir essas coisas e testemunhar
na igreja acerca disso. Mas isso não significa que os crentes estão oferecendo
sacrifícios de ações de graças a Deus. A prática disso não é nada fácil; não é
para os atos sutis e cheios de vaidade da nossa natureza adâmica. Alguém pode
hoje contar uma benção recebida, mas amanhã estar com seu coração cheio de
desespero e medo ante as dificuldades. Não foi assim com Israel? Após a saída do
Egito, todos estavam animados no caminhar cheio de provisão material rumo à
terra prometida. Mas assim que olharam para trás, e viram Faraó vindo ao
encalço deles com seu exército, eis que imediatamente tudo mudou e a alegria
foi transformada em medo, murmuração e ofensas a Deus (Êxodo 13 e 14).
Muitos crentes pensam que sacrifícios de
ações de graças referem-se aos cultos emocionais, ou mesmo experiências
agradáveis. Muitos ficam impressionados com uma bela mensagem; outros se
santificam em determinado culto; outros pensam que o fato de entregar uma
oferta volumosa de dinheiro já estão fazendo o melhor em termos de sacrifícios.
Essas coisas são importantes e podem levar muitos a um viver, de fato dinâmico.
Mas não significa que há real viver de louvor e ações de graças ao Senhor. É
bem provável que muitos estão me vendo como alguém muito negativo, mas estou
convicto que estou sendo bem positivo.
Quando tiramos todos os obstáculos do
caminho certo do dever, então podemos trilhar na certeza de estaremos agradando
a Deus. Queremos lutar pela verdade; queremos trilhar a vereda certa que é
diametralmente contrária a este mundo, à carne e às mentiras religiosas do
diabo. Que o Senhor nos encaminhe pelo entendimento da verdade, conforme somos
instruídos na palavra.
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