segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A LIBERDADE DE DEUS EM SALVAR (8)




“Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Romanos 9:13)
EXPONDO A LIBERDADE DE DEUS (versos 14 a 17)
        O que vemos nessa passagem são estrondeantes verdades acerca de um Deus soberano, como ele mesmo abre o cenário eterno da sua salvação aos pecadores, conforme sua vontade e não segundo nosso pobre e miserável querer. Todos os atos de Deus estão sendo feitos no céu e na terra; em tudo está sendo cumprida sua majestosa vontade, em todos os detalhes desta vida. Na salvação dos pecadores é diferente? Deus precisa agir conforme a determinação do homem? Será que Deus vem respeitar a “livre” volição do homem? Claro que não! Está aí em Romanos 9 Deus destruindo toda soberba e toda expectativa inútil dos homens. Ao falar da sua determinação acerca dos gêmeos que ainda não haviam nascido, eis que Deus nos mergulha na eternidade, a fim de mostrar que toda boca deve ser fechada e todos, homens e mulheres devem se curvar temendo e tremendo diante dele.
        Por que ele amou Jacó? Porque ele quis amá-lo. Por que ele odiou Esaú? Porque quis odiá-lo. Vamos dizer o que para ele? Vamos levar nossa queixa perante aquele que age com livre misericórdia para com os homens? Somos nós os que decidem quem ele deve salvar ou não? Notamos que nem os apóstolos pensaram assim. Eles pregavam a mensagem do céu com ardor, coragem e autoridade, mas sabiam que os resultados estavam diretamente ligados a Deus, por isso estavam submetidos à santa determinação e orientação do Espírito Santo.
        Deus abre o cenário para mostrar a sua liberdade em agir com misericórdia. Ele agiu assim com Jacó porque quis agir. Salvou Jacó e puniu Esaú porque é livre para fazer o que bem quiser, com quem quiser. Eles não tinham metas de quantos iriam “ganhar para Cristo”, mas sim de que tinham de pregar o evangelho, com a finalidade salvar alguns. As palavras de Deus nos esclarece a mentalidade que aqueles homens tinham da responsabilidade que lhe fora confiada: “...e ai de mim se não pregar o evangelho”.
        Mergulhemos um pouco mais nos detalhes do texto acima. Em nossos dias vemos a pregação de uma mensagem que mais valoriza o home do que glorifica a Deus. Vemos uma mega ocupação com programações que visam mais ajudar os homens em seus interesses terrenos. Mas precisamos voltar para aquilo que Paulo pregava e ensinava acerca do evangelho que lhe fora confiado. Os evangélicos modernos acham que estão cheios de valor, de méritos, ou mesmo que Deus está impressionado com tantas atividades. Poucos dias atrás perguntei a uma jovem se ela estava segura da sua salvação. Ela responde afirmativamente. Mas em seguida perguntei em quem ela estava confiante e logo percebi que sua confiança estava fundamentada naquilo que ela fazia em sua igreja, afinal ela tinha o ministério de danças ali. Nada havia naquela jovem qualquer atitude de humilhação, mostrando que sua segurança estava firmada na obra triunfante de Cristo Jesus, ali na cruz, morrendo em seu lugar.
        Estamos hoje cercados de uma fé fabricada aqui mesmo e que mostra nada de interesses pelas verdades reveladas. Os homens modernos se armaram com documentos falsos e acreditam que podem se livrar de Deus e da ira de Deus. Quanto engano! Que o Senhor em sua compaixão venha abrir os olhos dessa atual geração, tão carregada de superstição, idolatria e mundanismo.

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