terça-feira, 25 de novembro de 2014

ACHANDO A VERDADEIRA SALVAÇÃO (7a)



Se confessarmos os nossos pecados Ele é Fiel e Justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9)

A VERDADEIRA CONFISSÃO
         Prezado leitor estou mostrando os perigos que rondam e prendem aqueles que não tomam o caminho da sincera confissão de seus pecados para receberem mediante a Graça a gloriosa e eterna salvação conquistada por Cristo Jesus o Cordeiro de Deus ali na cruz do Calvário. A mensagem da salvação é a mensagem central das escrituras, porquanto Cristo Jesus se entregou a Si mesmo para salvar o Seu povo e desarraigar os salvos deste mundo perverso, (Gálatas 1:4). Estou mostrando aqui o que acontece com aquele que tomado pelo orgulho na alma foge dessa confissão salvadora. Mostrei aqui que o pecado continua a reinar no coração e dali desse trono administra seu viver. Mostrei que a ausência da confissão genuína faz com que a maldade continue no coração e tem tendência a aumentar, podendo levar o homem a práticas cruéis e pervertidas contra o seu próximo. Também afirmei que tal atitude faz com que o homem se torne na vida um fugitivo da luz, sempre se ocultando nas trevas por não querer encarar a verdade.
         Amigo, este assunto é por muito profundo para que paremos aqui. Precisamos conhecer o que a Palavra de Deus mostra a respeito do caminho tão agradável à carne, aos olhos e à soberba da vida pelo qual transita a alma impenitente que não se curva pela fé perante o Salvador Bendito para achar Nele o verdadeiro descanso para sua alma.
         Digo e afirmo que há também o perigo do pecador defrontar-se com uma falsa experiência de conversão. Acontece isso com muitos que dão as costas para a verdade bíblica, pois terminam caindo como peixes numa perigosa rede de uma conversão que nada tem a ver com a conversão genuinamente bíblica. Ora, foi assim com Faraó o famoso monarca Egípcio quando foi fustigado pela vara dos castigos de Deus através das pragas. Por duas ou três vezes o rei deu uma impressão que tinha se convertido ao Deus de Israel, mas logo que passava a angústia das pragas, eis que seu coração voltava a revelar-se que nada tinha a ver de transformação de vida, que não passava de ser um obstinado pronto a lutar e guerrear contra Deus.
         É assim com milhares que por causa de circunstâncias difíceis que atravessam dão por período de tempo uma impressão de que houve conversão genuína. Acontece com muitos que estão à busca de uma cura; outros que estão atrás de alguma prosperidade; outros que são movidos por um período forte de desespero no viver em decorrência de problemas na família ou em outro aspecto da vida. Mas ninguém pode se ocultar de Deus, e ninguém pode ludibriar a Deus. Ele mesmo afirma que enganoso é o coração e desesperadamente corrupto.
         Quero aqui tomar como ilustração a vida daquele homem que fora a Jesus procurando saber como poderia obter vida eterna (Lucas 18). Era um homem rico, um príncipe que subira a essa posição mediante o esplendor da riqueza. Aparentemente era uma alma que buscava paz que não conseguia achar, nos muitos bens que possuía; Parecia ser uma alma com sede e fome da verdade, pressurosa por achar a verdade como se fosse um tesouro. Só que aquele homem desconhecia a realidade da pessoa de Cristo. Para Ele Jesus não passava de ser um excelente e notável homem religioso; para ele Jesus não passava de ser um poderoso Mestre da religião judaica. Ele desconhecia Jesus como o Senhor Jeová encarnado, aquele que fora enviado pelo Pai ao mundo com a finalidade de trazer salvação, verdade essa prometida desde o Velho Testamento. Ele desconhecia a realidade daquela poderosa pessoa que estava perante ele, que era aquele que conhecia perfeitamente tudo a respeito da natureza humana e que jamais poderia ser ludibriado pelas ciladas promovidas pela ardilosa habilidade humana em enganar.
         Ele chegou a Jesus com a pergunta: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida Eterna?” É bem perceptível que aquele homem em nada estava com desejo na alma de conhecer a salvação providenciada do céu para o pecador. Ele era, sim, um ricaço que usava a religião como manto para se disfarçar e se manter preso à idolatria financeira. Era um amante do dinheiro que sentia o impacto da ausência daquilo que a prosperidade financeira jamais pode proporcionar à alma. O céu dele era aqui e desprezava no coração o lar celestial preparado por Cristo para os salvos. É notável a maneira como ele se apresenta a Jesus como um zeloso praticante da lei, pois ele mostrou a Jesus que fazia tudo o que a lei mandava desde a sua mocidade. Ele em nada sabia onde estava exatamente aprisionado ao pecado; desconhecia onde era visto por Deus como um idólatra que servia a riqueza como se estivesse adorando uma imagem de escultura.

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