segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O INFERNO DE FOGO (6)



 E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma grande pedra de moinho e que fosse lançado no mar. ....ires para o inferno, para o fogo que não se acaba” (MARCOS 9:42-50)
A SERIEDADE DO INFERNO: “...te faz tropeçar..., pois é melhor...”
         Então caro leitor prossigamos no exame minucioso desse texto. Certamente um viver que causa tropeço para os que pertencem a Cristo é sinal que a pessoa caminha para a punição eterna. Encaremos essa verdade, pois o fato é que não há outro motivo de vida aqui. Ou o homem vive para a glória de Deus, ou simplesmente agirá contra isso e será instrumento de perseguição contra o povo santo. Um caminhar por caminhos tortuosos será motivo de tristeza, angústia e sofrimento para os verdadeiros filhos de Deus – os pequeninos que creem no Senhor. Não há meio termo. Nosso Senhor veio ao mundo para salvar Seu povo eleito e cuidar deles na jornada rumo ao céu. Uma rota contrária é voltar-se contra Deus e contra o povo santo. Foi isso que nosso Senhor afirmou: “Quem não é por mim é contra mim”. Então, a presença de um povo diferente, que caminha na direção contrária dos pensamentos e intenções dos mundanos, certamente trará essa onda de severa perseguição, especialmente aquela feita sutilmente na tentativa de fazer os crentes caírem: “...qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim...”.
         Então, notemos bem o que acontece nesse trabalho ardiloso e sutil dos ímpios neste mundo. O Senhor em tom de advertência mostra isso de três maneiras:
         1.      Um viver a serviço do pecado: “Se a tua mão te faz tropeçar...”. Consideremos o fato que nosso Senhor mostra que é na vida prática que os homens revelam o que eles realmente são. Neste caso é o uso da mão: “Se a tua mão...”. Enquanto os homens estiverem no pecado, suas mãos são instrumentos do mal. Um coração não purificado pelo sangue e santificado para Deus, fará das mãos objeto para servir ao mal neste mundo. Incrível, normalmente tropeçamos com os pés, mas no caso do pecado os homens tropeçam também com as mãos. Suas mãos estão sujas, contaminadas; com suas mãos os homens no pecado sempre estão executando suas maldades. Sempre usam suas mãos para fazer funcionar suas paixões sexuais, praticar suas idolatrias e lutar para que sua vida seja bem sucedida aqui.
         Notemos como nosso Senhor está mostrando a necessidade que o pecador tem de correr para a fonte de purificação. A linguagem usada pelo Senhor era um aviso aos judeus do sistema religioso de purificação. Em Tiago 4 vemos temos ali uma ordem dada aos que estão brincando de religiosos; que não estão levando com seriedade o viver cristão: “Purificai as mãos, pecadores...”. Podemos ver que não há lugar para uma fé fácil; que não há lugar para mera formalidade religiosa, enquanto o no modo de viver é constatada a presença da maldade. Na salvação homens e mulheres se tornam bênçãos neste mundo; são eles os instrumentos de Deus para um viver justo, mostrando ao mundo santidade, pureza e piedade no relacionamento com Deus.
         Por isso nosso Senhor foi tão enfático. Por essa razão nosso Senhor mostrou aos seus ouvintes o quanto é sério o viver para Deus. Que os homens não pensem que podem viver do jeito que quiser; que podem subir num trampolim religioso para de lá mergulharem nos prazeres deste mundo e ainda achar que vão para o céu. Então, o que nosso Senhor está ensinando nessa terrível exortação? É que no caminho do verdadeiro arrependimento há uma decisão firme e decidida contra o mal; que o coração arrependido está disposto a dar um golpe certeiro no pecado; que está pronto para esmagar seu ego, a fim de viver para a glória de Deus e para a edificação do seu próximo. É quando os homens são visitados no coração para descobrir o quão aterrorizante, inútil e maligno é o pecado que eles podem ver seu merecido destino no inferno. Foi isso o que aconteceu com Isaías, assim que presenciou o Senhor da glória, pois o inferno ficou escancarado à sua frente: “...ai de mim, vou perecer...”.

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