sexta-feira, 2 de maio de 2014

“A VISÃO CORRETA DE DEUS” (1)




         Então disse eu: “Ai de mim, que vou perecendo! Porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos exércitos” (ISAÍAS 6:5).
    INTRODUÇÃO:       Amados leitores, eu bem sei que vocês gostariam que eu trouxesse um tema mais apropriado e mais adaptado às condições desta geração. Mas, estou plenamente certo que tem um tema que está acima de todos os outros e que a Palavra de Deus mais trata sobre ele. Vários homens de Deus têm afirmado que esta geração é completamente ignorante acerca de Deus, e eu estou plenamente de acordo com eles. O que mais as igrejas precisam hoje é do conhecimento adequado de Deus. Estou certo que se vocês não conhecerem o Deus da bíblia conforme a revelação que Ele nos deixou, certamente vocês serão infelizes e derrotados aqui e para a eternidade. Não há evangelho verdadeiro sem o conhecimento de Deus. Qualquer evangelho que envolve primeiramente a necessidade do homem é um evangelho falsificado. Claramente vemos que a mensagem apregoada em nossos dias é humanista e salpicada de versos bíblicos, tendo em vista fornecer alívio às pessoas e não mostrar as condições delas perante Deus.
         Ora, diante desse quadro perigoso e que avança para a destruição total, requer que preguemos exatamente aquilo que Isaías contemplou, conforme o cap. 6 desse livro. Se os homens não conhecerem a Deus conforme a verdade revelada, certamente eles continuarão nas trevas e serão guiados num sofisticado orgulho religioso em direção às trevas eternais. Por essa razão que me atrevi a tomar essa passagem de Isaías, a fim de levar aos meus leitores essas notícias preciosas que todos os pecadores precisam urgentemente ouvi-las. Se realmente amamos essa geração e queremos vê-la livre de um iminente terror, precisamos abrir nossas bocas e levar o verdadeiro conhecimento teológico, de um Deus santo, glorioso, temível, soberano e que em nada necessita dos homens para ser o que Ele eternamente é: Deus (Salmo 90:2). Tenho ido de casa em casa, distribuído folhetos; tenho pregado não só em minha igreja, mas também em muitas outras e vejo essa terrível ignorância tomando conta de muitos homens e mulheres.
         Tenho visto uma rebelião sustentada pelo engano do pecado, fazendo homens e mulheres desafiarem a Palavra de Deus e forçando tudo e todos a aceitar o que eles acreditam ser verdade. Tenho visto que em lugar de uma fé fundamentada no firme e sólido alicerce da Palavra de Deus, outra fé sentimental e aparentemente espiritual ocupou o lugar, a fim de erguer contra o trono de glória e de uma forma mais sofisticada continuar encobrir corações orgulhosos e rebeldes. O momento urge para que preguemos a verdade; para que exaltemos a glória de Deus, conforme está escrito; que o Deus visto por Isaías possa ser conhecido, a fim de que homens e mulheres fiquem murchos perante Ele e venham a tremer perante a face santa do Senhor. Por essa razão tomo esse tema, porque o considero axial para este momento tão apóstata, tão carregado desse espírito do anticristo.
         Nesta oportunidade gostaria de pregar sobre dois assuntos. No primeiro abordarei a vida de Isaías antes de ter a visão correta de Deus. No segundo veremos como a vida do profeta foi completamente transformado a partir dessa visão, conforme apresentada no texto. Procurarei sempre fazer um paralelo entre esses acontecimentos com o que está ocorrendo em nossos dias, a fim de ajudar meus leitores no discernimento certo da época. Muito mais tenciono que vidas sejam transformadas. Que os verdadeiros crentes cresçam em temor e santidade e que pecadores possam ver seus pecadores e assim confessá-los perante o Salvador.
         Caro leitor, qual é o conhecimento que você tem de Deus? Você conhece o Deus de Isaías? Ele é o mesmo que veio ao mundo; é o mesmo que lavou os pés dos discípulos; é o mesmo que obedientemente foi à cruz, a fim de enfrentar os horrores do pecado, do diabo, do mundo, da morte, do inferno e da Ira de Deus, a fim de que pecadores arrependidos fossem salvos da penalidade eterna.       

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