quarta-feira, 28 de maio de 2014

DEUS E O HOMEM (17)




“As palavras de sua boca são malícia e dolo; abjurou o discernimento e a prática do bem. No seu leito maquina a perversidade, detém-se em caminho que não é bom, não se despega do mal”  (Salmo 36:3,4)
         Prezado leitor, as Sagradas Letras revelam o caminho pelo qual transita o homem no pecado. Cristo afirma que esse é o caminho largo por onde andam as multidões (Mateus 7:13). Em Provérbios 4:19 é dito que “O caminho dos ímpios é como a escuridão, não sabem eles em que tropeçam”, e mais, aos sábios é ordenado a não entrar pelas veredas por onde percorrem os ímpios (verso 15).
         Em terceiro lugar, digo e afirmo que o homem sob o comando do pecado deterá em caminho extremamente enganador, e ali sentirá perfeita paz. Esse é o caminho por onde milhares se enveredam e descobrem tardiamente que não podem mais voltar atrás; é o poço da perdição, o vale da sombra da morte, (Salmo 40:12 e 110:10). Eles não sabem que o pecado tem suas “cordas” para mantê-los detidos; descem à profundidade da cova e dali não conseguem mais voltar. Não é essa a situação na qual vivem milhares sob o domínio das drogas, do álcool e outros vícios? Não é assim que satanás detém milhares em outros pecados que tanto aviltam e destroem?  Oh! Tais almas não sabem quem são os elementos invisíveis, chamados de dominadores deste mundo tenebroso! (Efésios 6:12), poderosos para cercar jovens e adultos em suas prisões de trevas.
            Querido leitor, Cristo Jesus veio ao mundo para invadir o território das trevas e libertar pecadores dessa prisão infernal. Não foi assim com o ladrão na cruz? Satanás e suas hostes já regozijavam e o inferno aguardava com sua boca escancarada por mais uma vítima da morte, mas eis que a luz triunfou sobre as trevas para emudecer satanás e anular toda e qualquer expectativa da perdição. Cristo libertou aquela alma para sempre, tirando seus pecados de levando-a salva para o paraíso eternal na glória (Lucas 23:43).
            Voltemos ao texto do Salmo 36:4, parte final: “... não se despega do mal”. Temos agora a última lição que trata sobre o modo de vida do ímpio: A sua contínua escravidão. A teologia moderna é tão enganadora, porque lida com os homens na pressuposição que há um poder inerente no próprio homem para uma mudança. Quanto engano! Não há e nem pode haver mudança no pecado, a não ser de mal para o pior, porquanto ao servir a iniqüidade o pecador vai da “... iniqüidade para a iniqüidade...” (Romanos 6:19). Assim como uma gota de veneno num balde de água é suficiente para contaminar toda aquela quantia de água, assim também o pecado contaminou o homem em sua totalidade. Se você for ao rio Tietê na cidade de São Paulo, tente procurar um lugarzinho sequer onde possa achar nesse rio um pouco de água pura para beber, será impossível achar. Não há lugar ali que não foi contaminado. Assim também é o homem no pecado. Conforme a linguagem ilustrada de Isaías 1:6: “Desde a planta do pé até a cabeça, não há nele coisa sã; há só feridas, contusões e chagas vivas; não foram espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo”.
            Diante desse fato comprovado pela verdade revelada, lidemos com o coração mundano e carnal. O pecado é seu amigo e anda com ele, por isso é inimigo de Deus. Não é triste essa situação? Não há maior bênção do que andar com Deus, porque somente assim a pessoa estará qualificada para andar com seu próximo neste mundo. Porém, andar com o pecado, de mãos dadas com a iniqüidade, é caminhar no terror e para o terror. Meu amigo olhe ao seu derredor, veja e descubra que benefício tem recebido a sociedade quando os homens trilham pelas veredas tortuosas? Como pode um homem ser exemplo no seu lar, se estiver caminhando longe de Deus? Como pode um homem governar um lar, uma cidade ou um país, caso trilha pelo insensato caminho da transgressão a Deus? Um homem como o rei Davi, chamado de “o homem segundo o coração de Deus”, tornou-se abominável em seus atos ao cometer adultério com a esposa do seu melhor amigo. Acaso não é algo a pensar, avaliar, a fim de correr em busca do socorro do alto?

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