“As
palavras de sua boca são malícia e dolo; abjurou o discernimento e a prática do
bem. No seu leito maquina a perversidade, detém-se em caminho que não é bom,
não se despega do mal” (Salmo 36:3,4)
Prezado
leitor, as Sagradas Letras revelam o caminho pelo qual transita o homem no
pecado. Cristo afirma que esse é o caminho largo por onde andam as multidões
(Mateus 7:13). Em Provérbios 4:19 é dito que “O caminho dos ímpios é como a
escuridão, não sabem eles em que tropeçam”, e mais, aos sábios é ordenado a não
entrar pelas veredas por onde percorrem os ímpios (verso 15).
Em
terceiro lugar, digo e afirmo que o homem sob o comando do pecado deterá em caminho extremamente enganador, e ali sentirá perfeita paz. Esse é o caminho por onde milhares
se enveredam e descobrem tardiamente que não podem mais voltar atrás; é o poço da perdição, o vale da sombra da morte, (Salmo 40:12 e 110:10). Eles não
sabem que o pecado tem suas “cordas” para mantê-los detidos; descem à
profundidade da cova e dali não conseguem mais voltar. Não é essa a situação na
qual vivem milhares sob o domínio das drogas, do álcool e outros vícios? Não é
assim que satanás detém milhares em outros pecados que tanto aviltam e
destroem? Oh! Tais almas não sabem quem
são os elementos invisíveis, chamados de dominadores deste mundo tenebroso!
(Efésios 6:12), poderosos para cercar jovens e adultos em suas prisões de
trevas.
Querido
leitor, Cristo Jesus veio ao mundo para invadir o território das trevas e
libertar pecadores dessa prisão infernal. Não foi assim com o ladrão na cruz?
Satanás e suas hostes já regozijavam e o inferno aguardava com sua boca
escancarada por mais uma vítima da morte, mas eis que a luz triunfou sobre as
trevas para emudecer satanás e anular toda e qualquer expectativa da perdição.
Cristo libertou aquela alma para sempre, tirando seus pecados de levando-a
salva para o paraíso eternal na glória (Lucas 23:43).
Voltemos
ao texto do Salmo 36:4, parte final: “... não se despega do mal”. Temos agora a
última lição que trata sobre o modo de vida do ímpio: A sua contínua escravidão. A teologia moderna é tão enganadora, porque lida com os homens na
pressuposição que há um poder inerente no próprio homem para uma mudança.
Quanto engano! Não há e nem pode haver mudança no pecado, a não ser de mal para
o pior, porquanto ao servir a iniqüidade o pecador vai da “... iniqüidade para
a iniqüidade...” (Romanos 6:19). Assim como uma gota de veneno num balde de
água é suficiente para contaminar toda aquela quantia de água, assim também o
pecado contaminou o homem em sua totalidade. Se você for ao rio Tietê na cidade
de São Paulo, tente procurar um lugarzinho sequer onde possa achar nesse rio um
pouco de água pura para beber, será impossível achar. Não há lugar ali que não
foi contaminado. Assim também é o homem no pecado. Conforme a linguagem
ilustrada de Isaías 1:6: “Desde a planta do pé até a cabeça, não há nele coisa
sã; há só feridas, contusões e chagas vivas; não foram espremidas, nem atadas,
nem amolecidas com óleo”.
Diante
desse fato comprovado pela verdade revelada, lidemos com o coração mundano e
carnal. O pecado é seu amigo e anda com ele, por isso é inimigo de Deus. Não é
triste essa situação? Não há maior bênção do que andar com Deus, porque somente
assim a pessoa estará qualificada para andar com seu próximo neste mundo.
Porém, andar com o pecado, de mãos dadas com a iniqüidade, é caminhar no terror
e para o terror. Meu amigo olhe ao seu derredor, veja e descubra que benefício
tem recebido a sociedade quando os homens trilham pelas veredas tortuosas? Como
pode um homem ser exemplo no seu lar, se estiver caminhando longe de Deus? Como
pode um homem governar um lar, uma cidade ou um país, caso trilha pelo
insensato caminho da transgressão a Deus? Um homem como o rei Davi, chamado de
“o homem segundo o coração de Deus”, tornou-se abominável em seus atos ao
cometer adultério com a esposa do seu melhor amigo. Acaso não é algo a pensar,
avaliar, a fim de correr em busca do socorro do alto?
Nenhum comentário:
Postar um comentário