quinta-feira, 22 de maio de 2014

O PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL (12)




Mas se não fizerdes assim, estareis pecando contra o Senhor; e estai certos de que o vosso pecado vos há de achar” (Número 32:23).
         Prezado leitor creio que a Palavra de Deus tem deixado histórias que ilustram claramente a tragédia que o pecado causa no viver de uma pessoa, aqui e na eternidade. Eu sei que um tema como esse não é bem vindo aos ouvidos, mas é preciso alertar os homens acerca dos perigos que os cercam e de como o pecado é galanteador, sedutor e enganador quando atrai o coração para um ato.
         Milhares estão brincando com a prática da maldade e buscam encontrar apoio em meios evangélicos; querem a qualquer custo acreditar que Cristo apóia a maldade, por isso pensam que um pedido de perdão apaziguará a consciência culpada. Isso acontece naquele momento, mas não demora muito para que volte a assinar o contrato com a perversidade. O fato é que Cristo nunca foi nem será ministro do pecado. Ele é o Senhor e salvador de corações quebrantados; de homens e mulheres humilhados, que confessam o horror de seus corações malignos e que querem andar com Deus, guardados e protegidos pela graça.
         Quero que o amigo leitor acompanhe comigo o relato bíblico acerca de Judá, irmão de Ruben. A história desse homem reflete o que a graça de Deus faz, como Deus transforma um perverso num instrumento de Sua maravilhosa graça. Dentre os filhos de Jacó, Judá despontou-se como um grande líder. Obviamente participou da perversidade praticada contra, quando o venderam para os Ismaelitas, e também quando mentiram para seu pai.
         Se o amigo leitor observar bem o cap. 38 de Gênesis, não demorou muito para que Judá se afastasse da companhia de seus irmãos. Conhecendo bem o que vem a seguir, nota-se que Judá afastou-se por causa de sua consciência culpado. Porém, o que está relatado no cap. 38 a respeito dos acontecimentos que envolveram a família desse grande líder, mostra a triste colheita na morte de dois filhos perversos e com o ato libidinoso dele com sua nora. A misericórdia de Deus estava trabalhando na vida de Judá, a fim de que a Soberana graça o tomasse para ser o homem de confiança de Jacó em lugar de Rúben.
         Vamos juntos para o cap. 43 de Gênesis. Jacó está decidido em não confiar seu filho mais moço sob os cuidados de Ruben, o primogênito. Era um momento angustiante, porque eles precisavam retornar com Benjamin, a fim de comprar mantimentos e trazer Simeão de volta. Então, maravilhosamente entra em cena o homem preparado pela graça – Judá. Eis o que ele fala para seu velho pai: “... Envia o mancebo comigo, e levantar-nos-emos e iremos, para que vivamos e não morramos, nem nós, nem tu, nem nossos filhinhos. Eu serei fiador por ele; da minha mão o requererás. Se eu to não trouxer, e o não puser diante de ti, serei réu de crime para contigo para sempre” (Gênesis 43:8,9). Agora sim, brilhou a refulgente luz da graça! Agora perante Jacó tinha um homem! Agora sim, alguém inspirava confiança num coração paternal machucado e desesperado! “Eu serei fiador... da minha mão o requererás... eu serei réu de crime para contigo para sempre”. Agora Jacó tem uma resposta de Deus na vida de um homem preparado por Deus, a fim de que representasse a família perante o governador.
         Meu amigo leitor, na vida de Judá temos não somente a prova do poder transformador de Deus na vida um homem, como também temos nele o exemplo do amor supremo e eterno de Cristo em favor dos perdidos. O filho de Deus se ofereceu a Deus para ser nosso substituto na cruz, a fim de nos resgatar da punição eterna. Foi ali na cruz que Cristo ocupou o lugar de pecadores culpados, indignos, a fim livrá-los da punição eterna. Foi pelo Seu sangue que Ele comprou para Deus homens e mulheres, pecadores arrependidos, a fim de purificá-los e levá-los, salvos para o céu. Hoje mesmo Ele está salvando pecadores que se achegam a Ele em sincera confissão de fé!

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