Um sermão de J. C. Ryle
Como aprenderemos a suportar com paciência a
enfermidade, quando chegar a nossa vez? Devemos acumular abundante graça quando
gozamos de saúde. Devemos procurar a influência santificante do Espírito Santo
sobre os nossos temperamentos e disposições ingovernáveis. Devemos
entregar-nos, na verdade, às nossas orações, e pedir com regularidade fortaleza
para aceitar a vontade de Deus e poder para fazê-la. Devemos receber essa
fortaleza quando a pedimos: “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, EU o farei.”
(João 14:14)
Não creio que seja desnecessário que
fiquemos neste ponto. Creio que as graças passivas do cristianismo recebem
menos atenção do que merecem. A mansidão, a benignidade, a paciência, a fé,
todas são mencionadas na Palavra de Deus como frutos do Espírito. São graças
passivas que dão especialmente glória a Deus. Fazem pensar frequentemente os
homens que desprezam o lado ativo do caráter cristão. Estas graças jamais
brilham com tanto brilho como o fazem na habitação de um doente. Permitem a
muitos doentes pregar um sermão silente, que quem o rodeia jamais esquece.
Querias adornar a doutrina, que professas? Querias que o teu cristianismo fosse
formoso aos olhos dos outros? Então toma a sugestão que hoje te dou. Acumula
muita paciência para o tempo da enfermidade. Então, ainda que a tua enfermidade
não seja mortal, será para "a glória de Deus." (João 11: 4.)
(c) Outro dever supremo que a preponderância da enfermidade implica para vós, é o da disponibilidade habitual para compartilhar o sentimento e ajudar os vossos companheiros. A enfermidade não está nunca muito longe de nós. São poucas as famílias que não têm algum parente doente. Poucas são as paróquias onde não encontrareis algum doente. Mas onde houver enfermidade, há uma chamada ao dever. Uma pequena ajuda oportuna em alguns casos, uma amável visita em outros, uma pergunta amigável, uma simples expressão de simpatia, pode fazer muito bem. Estes são os tipos de coisas que suavizam as asperezas, e unem os homens, e promovem bons sentimentos. Estas são formas, mediante as quais, podem, no fim, conduzir os homens a Cristo e salvar as suas almas. Estas são boas obras para as quais cada cristão que professa deve estar preparado. Num Mundo cheio de enfermidade e doenças devemos "levar as cargas uns dos outros," e "ser benignos uns para com os outros." (Gálatas 6: 2; Efésios 4: 32.)
(c) Outro dever supremo que a preponderância da enfermidade implica para vós, é o da disponibilidade habitual para compartilhar o sentimento e ajudar os vossos companheiros. A enfermidade não está nunca muito longe de nós. São poucas as famílias que não têm algum parente doente. Poucas são as paróquias onde não encontrareis algum doente. Mas onde houver enfermidade, há uma chamada ao dever. Uma pequena ajuda oportuna em alguns casos, uma amável visita em outros, uma pergunta amigável, uma simples expressão de simpatia, pode fazer muito bem. Estes são os tipos de coisas que suavizam as asperezas, e unem os homens, e promovem bons sentimentos. Estas são formas, mediante as quais, podem, no fim, conduzir os homens a Cristo e salvar as suas almas. Estas são boas obras para as quais cada cristão que professa deve estar preparado. Num Mundo cheio de enfermidade e doenças devemos "levar as cargas uns dos outros," e "ser benignos uns para com os outros." (Gálatas 6: 2; Efésios 4: 32.)
Estas coisas, atrevo-me a dizer, podem
parecer coisas sem importância, para alguns. Devem estar fazendo algo
importante, e grandioso e surpreendente e heroico! Permitam-me dizer-vos que a
atenção consciente a estes pequenos atos de amabilidade fraternal é uma das
evidências mais claras de ter "a mente de Cristo." São atos nos quais
o nosso próprio Bendito Senhor foi abundante. Ele sempre "andou fazendo bens"
aos doentes e oprimidos. (Atos 10: 38.) São atos aos quais Ele atribui grande
importância nessa muito solene passagem da Escritura, a descrição do Juízo
Final. Ali Ele diz: “adoeci, e visitastes-me.” (Mateus 25:36)
Nenhum comentário:
Postar um comentário