“Se confessarmos os nossos pecados
Ele é Fiel e Justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”
(1 João 1:9). O VERDADEIRO PECADOR (primeira)
Em 1 JOÃO
1:9 temos quatro ensinos preciosos que deverão nortear nossos corações pelo
caminho iluminado do Evangelho da Graça Salvadora. O tema central desse
impressionante verso é “A verdadeira salvação”. Minha
expectativa é que o leitor possa chegar à conclusão em seu coração a respeito
do que é a nítida verdade acerca da tão grande salvação, conforme Deus
apresenta em Sua Palavra ,
mui especialmente neste texto. Mais do que tudo, o meu desejo maior é que tal
verdade possa levar-lhe a conhecer o que é salvação em sua vida; que possa
desfrutar do banquete da graça providenciado pela misericórdia desse grande
Deus que, por meio do Seu Filho Bendito trouxe aos pecadores eterna redenção.
Nada vale para o homem se ainda vive nas trevas, longe do Deus vivo e andando
como réu indo para a condenação. Trilhar este mundo sem ter certeza que já foi
salvo da condenação eterna e que prova tal fato no viver, é puramente loucura,
por isso importa que o leitor saiba se é salvo ou não é.
Minha
primeira difícil tarefa nesta série de mensagens é mostrar quem é um verdadeiro pecador, porque o verso lido começa
dizendo: “Se confessarmos os nossos pecados...” Não somente temos muita clareza
na exposição da verdade na linguagem exposta de forma cristalina pelo Espírito
Santo, como também temos uma verdade expressa em toda Escritura , que
ninguém pode chegar à presença do Deus Salvador a não ser por meio da confissão. A confissão é na realidade a autêntica
manifestação de fé. Esse é o ensino permeado por toda palavra de Deus. O
pecador que vai ao Deus que salva, em busca dessa genuína e gloriosa salvação
há de ser alguém que venha em decidida confissão
de fé. Ora, não é assim que um sedento busca água para sanar sua tremenda
sede? A sua confissão é que ele está morrendo de
sede. Não é assim que o faminto busca o pão para tratar com a fome? A sua confissão é que ele está passando fome. Estamos lidando
com o Deus da verdade; o Deus que é Luz, e que sendo assim nada há encoberto
perante Sua presença. Ninguém pode ludibriar Deus. Ninguém pode afirmar que
pertence a Deus, que foi a Cristo, que é alguém salvo, crente, pertencente ao
Rei da Glória, e ainda continuar vivendo no mal; transitando no pecado;
peregrinando na escuridão, andando na dúvida e ainda escravizado ao pecado.
Cristo não é e nunca será ministro do pecado. Mesmo que alguém cite de cor esse
verso de 1 João 1:9, mas, se estiver brincando com o pecado e achando que está
em comunhão com Deus, pode estar certo que tal pessoa desconhece o Deus da
bíblia, porquanto está trilhando o caminho da escuridão sem sequer saber onde
tropeça. Está enganado e enganando a si mesmo. O fato é que não há salvação sem
que primeiramente haja genuína confissão que parte de coração quebrantado,
humilhado, aberto e sincero diante de Deus e de Sua Palavra revelada.
É triste
dizer, mas é verdade que hoje baratearam o evangelho; estão tentando mostrar
aos homens, que a “porta estreita” não é tão estreita assim, que ela é larga,
suficiente para a multidão passar sem nenhum problema, carregando seu amor pela
iniqüidade e ódio contra a santidade. Colocaram açúcar na água do evangelho para torná-lo mais agradável e saboroso para os
homens. A porta de acesso a Deus que os pregadores apresentam aos homens hoje
em dia não é mais a porta estreita que leva o
pecador a trilhar o caminho da vida eterna, mas sim a porta larga e o caminho
que atrai as multidões e satisfaz o instinto carnal e mundano dos homens. Mas é
nosso dever voltar para a autoridade da palavra de Deus. O puro e genuíno
evangelho proclama em alto e bom som que Cristo
Jesus veio ao mundo buscar e salvar os perdidos.
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