domingo, 26 de janeiro de 2014

O PURO EVANGELHO (8)


Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi, que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3)
O CONTEUDO DA MENSAGEM:          “...que Cristo morreu pelos nossos pecados...”
         Prezado leitor, que saibamos no íntimo o quanto nossos pecados foram os terroristas e assassinos do Senhor Jesus. A mensagem desse verso vem nos humilhar; vem mostrar o que precisamos ver; traz a verdadeira luz do céu às nossas pobres almas, tão enganadas e iludidas no pecado. Ó quanto somos lisonjeados pelo espírito de mentiras, tão prevalecente neste mundo! Ó quanto somos capazes de lançar nossas culpas até mesmo para o diabo ou para os demônios!
         Mas quero ir mais longe, porque quando brilha o evangelho da glória de Cristo perante nossos olhos, então somos capazes de ver a multiplicidade de nossos pecados e quão malignos eles são. Assim como a medicina precisa ter uma poderosa lente para enxergar quão numerosos são as bactérias causadoras de tantos males físicos, assim precisamos da lente bíblica, a fim de que vejamos que nossos pecados e iniquidades incontáveis aos nossos olhos. Caro leitor, não pense que há saúde espiritual no viver do homem no pecado. Nossa visão é tão superficial e mesmo vendo a superfície das coisas, certamente vemos só a cobertura da nossa justiça própria. Ah, quanto precisamos da visitação compassiva do Senhor, pois quando Ele revela nossa imundície, então toda folha de figueira da soberba religiosa do coração é queimada pelos olhos perscrutadores do Senhor. Nossas iniquidades, transgressões, maldades, ofensas, ajuntando tudo veio a ser milhões e milhões, porque desconhecemos o tamanho de nossas culpas.
         Caro leitor, o texto revela também as consequências do pecado. Ora, onde está o pecado está também seu salário. A tragédia maior do pecado é que todos os seus desastrosos resultados não são vistos pela natureza humana. Satanás o príncipe deste mundo sabe como contornar as coisas e fazer com que os homens enganados e iludidos pensem nas misérias aqui como coisas rotineiras; como acontecimentos normais da vida. Para os homens no pecado, as enfermidades e a morte não são efeitos do pecado, mas sim acontecimentos comuns no viver. Para eles tudo funciona segundo as normas da “mãe natureza”.  Mas quando brilha a luz desse evangelho santo, então homens e mulheres passam a ver todas as tragédias do pecado no próprio Filho de Deus. É a visão do sofrimento do glorioso Servo de Jeová que nos mostra a realidade desta vida presente. Não há nenhuma luz neste mundo capaz de abrir nossos olhos; somente a cena da encarnação e da cruz que desvenda nossos olhos e mostra a realidade dessa vida miserável e ilusória aqui.
         Meu caro leitor, que a graça do Senhor me faça capaz de expor essas verdades de forma clara ao seu coração. Os crentes precisam contemplar o espetáculo da cruz, pois é esse o cenário que faz o velho homem silenciar-se; que apaga a festa carnal e que mostra, não só a nossa culpa, como também nossa ingratidão, indiferença e disposição para continuar andando pelos caminhos tortuosos. Caro leitor, todas as enfermidades terríveis acumularam sobre o Filho de Deus. Nosso Senhor ao assumir nossa humanidade teve  um corpo semelhante ao nosso, e como um copo descartável, tão frágil foi o Seu corpo. Por essa razão o Servo de Jeová era visto exatamente como raiz de uma terra seca, porquanto todas as nossas misérias e sofrimentos jamais vistas nem experimentadas por qualquer ser humano foram cravejadas em Seu corpo. Todas as agonias resultantes de nossos pecados avançaram sobre aquele que se humilhou (Ele não retrocedeu nem um pouco).

         Meu caro leitor, foi assim o viver do Senhor desde seu nascimento até à agonia da cruz; até aquele momento crucial, quando ficou distanciado de Deus, quando na cruz Deus o Pai viu ali o próprio pecado. Foi ali que Deus desferiu a punhalada da Sua santa Ira, a fim de punir nossas culpas Naquele que jamais conheceu pecado (2 Coríntios 5:21). 

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