“Pois
a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens santos da
parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo” 2 Pedro 1:21
A Bíblia sempre foi atacada de forma
impiedosa pelos homens. Negam a autoridade divina das Sagradas Letras, porque a
Palavra de Deus é um livro revelador, porquanto é a própria verdade que exibe
claramente a triste condição do pecador em seus pecados. A Bíblia é a própria
Palavra de Deus, é Ele comunicando aos homens, especialmente a Sua Gloriosa Redenção.
É Deus revelando Seu amor eterno aos pecadores. Atacar esse livro afirmando ser
um livro de homens e não de Deus, em nada abala a Sua autoridade. É claro que
para comunicar-se com seres humanos a linguagem usada seria a dos homens e não
a dos anjos.
Notemos no verso lido de 2 Pedro,
que a profecia bíblica não é derivada dos homens. Os homens jamais produziriam
um livro como a Bíblia. É simplesmente impossível. Sua clareza e simplicidade
na exposição da história humana desde a criação provam que ela não é derivada
dos homens. Sua harmonia, não obstante a diversidade de livros, e o período de
tempo durante o qual foram escritos esses livros; seus ensinos mostrando as
leis, a justiça, a santidade, a culpa do pecador; suas doutrinas desvendando
coisas ocultas das mentes e dos corações humanos, como o céu, o inferno, o
diabo, os anjos a trindade, o futuro, etc, tudo isso mostra que não existe
nenhuma determinação de qualquer homem capaz de produzir o milagre das
Escrituras Sagradas.
Importa sabermos que homens
foram usados por Deus para escrever esses documentos eternos. Mas, os homens
usados foram homens santos. Foram chamados e separados por Deus para essa
finalidade. Claro, eram homens pecadores como qualquer outro ser humano, mas
foram alvos da misericórdia que os alcançou e os lavou da imundície do pecado.
Deus preparou esses vasos com salvação, experiências dramáticas, santidade,
amor, conhecimento de Deus, enfim, as hábeis mãos divinas tornearam e moldaram
Seus instrumentos, a fim de que, movidos pelo Espírito Santo, pudessem formar
os sessenta e seis livros que compõem as Escrituras Sagradas.
Claro, não esperamos que a
impiedade deste mundo ame e busque a Palavra de Deus. Mas deve se esperar isso
do povo salvo. Mas, com profundo pesar temos que afirmar que o povo chamado
crente nada quer saber das águas puras e cristalinas da Palavra eternal.
Preferem mais as imundas águas deste mundo, do que as águas vivas do poço de
Abraão. Que tristeza! Só aguardamos juízo e miséria para um mundo que despreza
as maravilhas eternas por causa da euforia da encantada Sodoma, fadada ao juízo
do fogo eterno.
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