“Se
porém, andarmos na luz como Ele na luz está temos comunhão uns com os outros, e
o sangue de Jesus, Seu Filho nos purifica de todo pecado” (1 JOÃO 1:7)
É UMA VERDADE DETERMINA PELO DEUS ETERNO:
Caro
leitor, já pude dar as razões porque a doutrina da redenção pelo sangue do
Cordeiro é tema central das Escrituras. Claro que não esgotei tudo, pois sei
que sou limitado e que outros podem fazer outras observações surpreendentes,
sem, contudo deixar a verdade axial. Precisamos estar equipados em nossas
mentes com esse ensino; a pregação acerca disso deve ganhar proeminência na
igreja e em qualquer lugar onde nos for proporcionada a benção de pregar;
nossos folhetos devem ressaltar esse tema; nossos cânticos devem ter essa
mensagem como base de nossas poesias. Enfim, cuidemos bem para não que essa
verdade não seja algo obsoleto, como está acontecendo hoje em muitos púlpitos.
Agora
chegou o momento de mostrar a base doutrinariamente eterna desse ensino. Até
parece que estarei deixando de lado o texto: “...e o sangue de Jesus Seu filho nos
purifica de todo pecado”. Mas não é verdade, porque como o texto mostra
estamos lidando com as Pessoas da divindade – o Pai e o Filho. É óbvio que ao
entrar num assunto como a redenção pelo sangue do Filho de Deus, certamente entramos
num terreno rejeitado pela mente natural. Por essa razão vejo o quanto a
mensagem da cruz é ignorada. Gostamos que as abordagens do púlpito tratem de
tudo, menos disso que é loucura para a mente insensata do homem no pecado. Mas,
quão perigoso é abandonar essa verdade!
Meu caro
leitor veja bem no cap. 1 como João está estupefato! O assunto é tão profundo
que o deixou perplexo! Ele não está tratando de algo que ele e os outros
apóstolos assentaram, inventaram e acharam por bem pregar. Eles receberam uma
mensagem de Deus e foram ordenados a pregar e que por causa dessa mensagem
seriam odiados, desprezados e perseguidos. Que mensagem é essa? A mensagem da
cruz: “Cristo morreu pelos nossos pecados”. Essa mensagem veio antes de Paulo,
João, Pedro, Jeremias, Moisés, Abraão e outros santos de Deus. Essa mensagem
transcende o tempo e penetra na eternidade! Notemos bem no cap. 1 de João como
ele mostra o mistério da comunhão entre o Pai e o Filho! Entrar nessa comunhão
não é escolha do homem, mas sim de Deus. Ora, qualquer pessoa neste mundo está
em condição terrível no pecado. Não importa se é um João, um Pedro, um Tiago,
um David ou qualquer outro nome. Viemos do pecado! Como podemos entrar nessa
santa e eterna comunhão mostrada entre o Pai e o Filho? Ninguém pode entrar
ali; ninguém pode dizer que de agora em diante é filho de Deus; ninguém pode se
atrever a penetrar nesse ambiente de glória. Somos pecadores condenados! Somos
todos igualmente culpados!
Mas eis que
quando pecadores são atraídos pela graça para esse terreno santo eis que
percebem o quanto são indignos, o quanto nem sequer podem tolerar essa luz da
verdade. Mas eis que há uma mensagem que pobres pecadores como eu e você
podemos detectar imediatamente: “...o sangue de Jesus Seu Filho nos purifica de
todo pecado”! Quem sou eu? Vim da comunhão de uma família totalmente
pecaminosa; vim duma raça caída, que voluntariamente desprezou a Deus para
seguir a serpente; vim de um caminho sujo, torto e todo meu viver sempre foi no
pecado e no desprezo a Deus! Mas a mensagem é a mesma para qualquer pecador: “..o sangue de Jesus Seu Filho nos purifica de
todo pecado”! Por quê? Porque se não ocorrer isso estou perdido, mesmo
conhecendo mentalmente essas coisas; mesmo pertencendo a alguma entidade
religiosa; mesmo achando que não sou tão pecador como outros. Mas pecado é
pecado. Uma pequenina mancha de iniquidade é suficiente para que sejamos
tratados como réus, culpados e sentenciados à punição eterna. Ora, se
colocarmos uma gotinha de veneno num balde cheio de água é suficiente para
deixar toda água contaminada!
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