quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A SUFICIÊNCIA DA PALAVRA DE DEUS (4)

                
“Não é a minha Palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” (Jeremias 23:29). SUA RELEVÂNCIA:
        Amigo leitor vemos como Deus põe os falsos profetas perante a glória da Sua Palavra. Aqueles elementos gananciosos, avarentos e afrontadores estavam desafiando a Palavra de Deus: “...a minha Palavra”. Não há dúvidas que era algo atemorizante, porquanto estavam lidando, não com as palavras de meros homens como Ezequiel, Jeremias e outros profetas levantados naqueles dias, mas sim com a Palavra de Deus! Eles afirmavam ao povo que tinham sido enviados por Deus, então responsabilizavam ao próprio Deus de uma mensagem mentirosa, de tramas ardilosas na finalidade de roubar o povo.
         Ao mostrar o quanto Sua Palavra é relevante, o Senhor estava declarando que Seus servos são enviados para pregar com fidelidade. Quando Deus chama homens Ele concede aos Seus servos poder do Seu Espírito, a fim de que eles preguem o que é mandado pregar. Deus não somente coloca seus corações sintonizados com a verdade, mas também todo sentimento, pensamentos e coração são tomados do poder de Deus. O Nome puro e santo de Deus, a honra desse Nome está em Sua Palavra, por isso Deus cuida pela preservação da fidelidade e imutabilidade daquilo que Ele manda Seus servos pregarem.
         Quando não são enviados por Deus os pregadores normalmente formatam a Palavra de Deus aos gostos dos ouvintes. Eles retiram propositalmente da mensagem todo elemento confrontador, ela deixa de ser espada, martelo e fogo, porquanto é retirado todo terror de Deus. Tudo aquilo que tem por objetivo levar os homens e mulheres à humilhação é omitido porquanto não encaixa bem na forma psicológica pela qual os falsos mestres comunicam ao povo. Permanece apenas o glacê do amor e da paz. O que os falsos mestres fazem é filtrar a mensagem porque acham que determinadas palavras são pesadas para os ouvintes.
         Entretanto, os servos do Senhor não são autorizados por Deus a mudar a mensagem. Os arautos do Rei ao abrir o Livro, antes de tudo devem declarar em alto e bom som: “Assim diz o Senhor!”. Começa assim e termina assim, com amém de Deus o Pai, e o amém de Deus o Filho. Qualquer mensagem fora da pureza da Verdade revelada não passa de palha para o povo! Noutras palavras é um fogo artificial, não são as lavas que saem do coração de Deus, em altíssima temperatura do Seu furor contra a maldade do pecado. Mesmo que os falsos mestres falem bonito, falem de Deus, falem de oração, de amor e de promessas, essas palavras são ardilosas e arapucas bem armadas para aqueles cujos corações são rebeldes. Essas palavras ressoam como martelo de plástico, que nenhuma força possui para esmiuçar a dureza e rebelião em corações rebeldes. Os falsos mestres, mesmo que preguem algumas verdades, suas mensagens são extremamente perigosas para o povo, porque a meia verdade é pior do que uma mentira inteira.

         Os falsos mestres são sedutores bem disfarçados. Sua voz mansa e suave faz com que as pessoas pensem que é a voz de Deus. Elas aparecem com um tom de amor meloso, desconhecedor de misericórdia e compaixão. Os falsos mestres alargam o caminho estreito, conseguem passar um trator da filosofia e do humanismo e assim tiram toda e qualquer barreira. Eles querem facilitar o caminho, tornando-o mais acessível à natureza corrompida.          Foi assim que aqueles elementos perigosos encheram Jerusalém de maldades, atraindo a punição e um inigualável castigo. Tem sido assim em nossos dias, quando por todos os lugares homens amantes do dinheiro se disfarçam de apóstolos e conseguem atrair a multidão. Enquanto eles divertem o povo com mensagens distorcidas, a maldade impera por todos os lugares. Que tristeza quando Deus retira Sua Palavra! Há muita festa, muitos louvores, mas Deus se afastou! O caminho para o inferno é lindo, quente e estimulante à carne. É a forma que Satanás puxa a multidão com cordas fortes de mentiras, a fim de levá-las para a destruição eterna!

Nenhum comentário: