“Antes de tudo, vos entreguei o que também
recebi, que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras”
(1 Coríntios 15:3)
A CONFISSÃO DESSA MENSAGEM: “...Cristo morreu
pelos nossos pecados...
Caro
leitor, não podemos esquecer que a morte de Cristo na cruz foi substitutiva;
que Seu povo foi unido a Ele na morte, sepultamento e ressurreição e que isso
tem um efeito de incrível mudança no viver do salvo. A fé verdadeira toma posse
dessa verdade, pois há uma ligação entre o Senhor e Seus santos. Tenho mostrado
aos meus leitores que essa frase só é verdadeira quando aparece como confissão,
pois é a confissão que mostra o quanto isso está ligado ao coração.
A
confissão também é feita individualmente: “Cristo morreu pelos meus pecados”.
Eis aí a confissão do salvo. Nessa confissão o crente não somente declara sua
culpa, como também apresenta o perfeito substituto. Todos os crentes que
passaram por este mundo confessaram isso e todos os salvos que habitam neste
mundo confessam a mesma coisa. Caro leitor é isso o que significa uma só fé.
Não é um ajuntamento de várias entidades evangélicas, mas se uma só confissão
que mostra de onde os santos vieram e para onde estão indo.
Digo
também que essa confissão vem de uma experiência particular. A fé é algo
individual e isso significa que não há possibilidade de passar essa confissão
para outro. Já vi demais isso no evangelismo. Pessoas numa tentativa de buscar
resultados tentam colocar confissão na boca de outro. Confissão é algo do
coração, é natural e vem do conhecimento da verdade no íntimo. Não foi preciso
alguém ensinar o ladrão na cruz, pois a visão do Salvador e um novo coração
cheio da verdadeira fé o levou a fazer a petição que o salvou e o levou ao céu:
“...lembra-te
de mim quando entrares no teu reino”. A confissão nem sempre será igual
a outra, mas transmitirá a mesma verdade pronunciada por um coração humilhado e
cheio de temor. Mesmo que não seja pronunciada pelos lábios, essa confissão que
vem de um novo coração está sempre sendo falada em oração, testemunho e
cânticos pelos remidos do Senhor.
Caro
leitor, não há como passar para outro. É um trabalho inútil tentar fazer com
que pessoas façam uma decisão de salvação, sem uma obra interior, no coração
pelo Espírito de Deus. As bocas não salvas não podem confessar a Cristo, pois
vivem confessando em prática que amam seus pecados e que amam o mundo. Não
adiantar por energia cristã numa alma não convertida, porquanto logo aquela
energia será dissipada. “Cristo morreu pelos nossos pecados” é uma confissão de
fé dita, cantada, aparece em oração e no testemunho dos crentes. Eles sempre
vão falar isso aqui e jamais haverá qualquer obstáculo que impedirá essa
verdade. Foi isso o que os apóstolos disseram aos inimigos do evangelho: “não podemos
deixar de falar daquilo que vimos e ouvimos”. Essa é a confissão que
revela o íntimo amor de Cristo pelos Seus santos, mas também revela o quanto os
santos estão ligados a Ele. É isso que aparece na frase de Cantares: “Eu sou do
meu Amado e meu Amado é meu”.
Caro
leitor, o mundo pode tapar a boca dos crentes, mas não pode anular a confissão,
porquanto é algo da graça feito no coração. É uma ligação eterna entre Deus e o
salvo. Mesmo quando um crente está esmagado pela fraqueza; quando o mundo parece
tão envolvente, mas essa confissão pode erguê-lo em santa coragem e poder, a
fim de por todo reino inimigo debaixo de seus pés, por amor a Cristo.
Certamente a falsa fé há de forjar uma confissão. Há de por fogo estranho no
ambiente, a fim de mostrar uma confissão inexistente no coração. Mas a verdade
é que quando a confissão não vem de um coração cheio de temor ao Senhor, tudo
será um culto mundano e carregado de fermento do mal.
Pode
bem ser que alguma alma hoje mesmo pode confessar a Cristo como Senhor e
Salvador; pode agora mesmo invocar o grande Nome para ser salvo. Maravilha!
Deus está purificando corações e enchendo do verdadeiro e santo louvor!
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