Não existe qualquer indício de que
a Igreja tem uma chamada para afagar as emoções dos incrédulos. Os líderes da
adoração não podem dizer: “Bem, sabemos que vocês não estão interessados na
vida e na morte do Senhor Jesus Cristo. Por isso, temos algo mais para
vocês”. Na verdade, não temos algo mais, além de Cristo. Temos de ser
absolutamente claros e unânimes sobre isso, na congregação e no púlpito. Se
eles não querem nosso Salvador, não podemos substituir a mensagem com
maneiras de temperarem seu casamento, assim como não podemos utilizar um
culto musical, coreografia ou regras de procedimento, para tornar mais
agradável o seu trabalho no escritório, ou oferecer um curso sobre a vida de
solteiros. Tudo o que temos a oferecer-lhes é um Profeta que os ensinará, um
Cordeiro que removerá a culpa deles e um Pastor que os guiará e os protegerá.
Nossa própria vida tem de ser tão
semelhante à de Cristo quanto possível, especialmente quando nos reunimos.
Nós nos reunimos para encorajar uns aos outros a viver como imitadores de
Deus. Precisamos ser irrepreensíveis em nosso vestir, nossa linguagem, nosso
uso do tempo, nossos relacionamentos ou mesmo em nosso humor, a fim de sermos
conhecidos como aqueles que desejam agradar o Jeová Jesus em todas as coisas;
e nosso evangelismo está fazendo com que o mundo perceba isto e saiba por que
cremos nisto. Os incrédulos descobrem que estão na companhia daqueles que têm
como objetivo principal o glorificar a Cristo.
Odiamos qualquer coisa que não
deixe isto bastante claro para eles; como, por exemplo, uma forma de adoração
vazia que não tem qualquer significado. Queremos que nossas palavras sejam
cheias de sentimentos e de afeições de temor a Deus. Linguagem popular e
simplista é menos importante do que uma linguagem com elementos mais
profundos e eficazes. Sempre ficamos comovidos quando as pessoas nos falam,
de modo tão amável e transparente, a respeito do Salvador e de seu amor por
elas, o que demonstra que abandonaram sua maneira frívola e irreverente de
falar. Apreciamos muito isso; e trememos no que diz respeito a quaisquer
tentativas que insistem em que nossa maneira de expressão no culto deve ser a
linguagem comum de nosso dia-a-dia. Essa linguagem pode ser correta para a
comunicação corriqueira com os outros, mas não para expressar as maravilhas
de tão grande salvação. Se o estilo e a maneira de nos expressarmos, quando
nos reunimos na presença de Deus, são aqueles mesmos que os incrédulos ouvem
entre eles, no escritório ou em seu ambiente educacional, então, falhamos em
alcançá-los. Nós, aqueles a quem o Senhor buscou e salvou, somos sensíveis às
verdadeiras necessidades dos incrédulos. Portanto, se empregarmos qualquer
coisa vulgar e superficial, estaremos cometendo o pecado de sugerir-lhes uma
deidade indigna da atenção deles.
Conseqüentemente, nossa adoração tem
de ser simples, espiritual, calorosa, reverente, substancial, caracterizada
por orações espontâneas, com hinos de mensagem profunda; uma adoração que
terá como clímax a pregação expositiva; uma adoração apoiada em formas que
rapidamente obtêm familiaridade com o que é divino; então, estes se tornam os
melhores meios de conduzir as pessoas a Deus, a quem servimos, e de impedir
que a atenção delas se prenda na observação de um pregador engenhoso que lhes
esteja falando.
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Você encontrará aqui publicações a respeito do evangelho bíblico. Muitos são postados por mim mesmo, mas outras mensagens vinculadas à verdade da mensagem da graça, publicada por homens que levam a verdade à sério serão achadas. Que este blog seja uma verdadeira mina de riquezas espirituais, a fim de que suas vidas sejam edificadas e o Nome Glorioso seja exaltado!
terça-feira, 23 de abril de 2013
Cultos Agradáveis aos Incrédulos
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