quarta-feira, 24 de abril de 2013

JESUS É JEOVÁ – ADORADO PELOS ANJOS.




“E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hebreus 1:6).

         Hebreus cap. 1 é uma das mais significantes passagens bíblicas onde vemos exposta com clareza a divindade de Cristo. No verso 3 brilha intensamente a luz da Sua glória: “Ele o resplendor da sua glória”, frase que indica quem é esse é Ele, não na sua aparência, mas em sua natureza. O termo glória indica a natureza de Deus que foi manifestada aos homens na pessoa encarnada do Seu Filho. A outra frase: “expressa imagem do seu Ser” notifica que é Ele o próprio Deus – Jeová que veio ao mundo e que pelos Seus atos e caráter provou Sua divina procedência.
         Lições preciosas aparecem nesse cap. 1 de Hebreus. Na história do Velho Testamento Cristo teve uma atuação junto aos anjos, por isso constantemente Ele é chamado de o “Anjo de Jeová”. A palavra anjo significa “mensageiro”, alguém enviado para notificar um recado do próprio Jeová aos homens. Essa atividade Dele na história do Velho Testamento é o início de Sua humilhação, mas o mais impressionante ato de humilhação do Senhor foi quando Ele tornou-se homem. Na passagem temos a citação do Salmo 2, onde vemos as duas pessoas da divindade conversando entre eles e um diz ao outro:  “Tu és meu Filho, hoje te gerei. E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho” (Salmo 2:7).
         Ora, a atitude servil de Cristo ao tornar-se homem foi tão humilhante, que Ele desceu da posição inferior aos próprios anjos. Foi uma atitude que os anjos não compreenderam, por essa razão eis o que ocorre no verso 6 de Hebreus 1: “E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”. Por quê? Como é que os anjos adorariam alguém inferior a eles? Por essa razão é Deus fazem com que os anjos se curvem perante a majestade gloriosa que desceu a essa posição tão humilhante a fim de salvar perdidos.
         O termo usado para “adoração”, não significa uma mera homenagem, como fazemos com qualquer autoridade. A mesma palavra é usada quando Cornélio se curva para adorar Pedro, pensando que o apóstolo fosse um ser superior. A reação de Pedro foi imediata: “Mas Pedro o ergueu, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem. A mesma atitude teve o anjo diante de quem João curvou-se para adorá-lo:
“Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus” (Apocalipse 22:9).
         Os anjos adoraram o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. Como adoração só pode ser dada unicamente a Deus, afirmamos dogmaticamente que Jesus é Jeová. Ora, não confessar isso é rebelião e obstinação no coração. Não adorar aquele que é a imagem de Deus é uma atitude de revolta contra aquele que Deus o Pai elevou o Nome acima de todo nome.




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