quinta-feira, 25 de abril de 2013

SOBERANIA DE DEUS NA SALVAÇÃO (42)




Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA ETERNA: “... e eu o ressuscitarei no último dia”.     
         Prezado leitor, hoje pretendo mostrar a perspectiva cristã para o futuro, porquanto no texto acima nosso Senhor encerra com uma promessa para o salvo: “...e eu o ressuscitarei no último dia”, e assim encerrarei essas breves palestras acerca da Soberana salvação. Precisamos saber que até mesmo a nossa morte física só toma o verdadeiro sentido na promessa da ressurreição, caso contrário seremos envolvidos pelos apelos da prosperidade do homem natural por uma vida melhor aqui. Cuidemos com os perigos deste presente século mau, pois é incrivelmente enganador e tapa nossa visão das coisas eternas. Cuidemos com as investidas do pai da mentira, porquanto seu programa consiste em disseminar a idéia de que a vida aqui é melhor e mais paradisíaca do que as coisas futuras, como Deus as apresenta em Sua Palavra.
         Caro leitor, estou plenamente consciente que se afastarmos da simplicidade da Palavra de Deus, correremos com avidez para longe dela; apegaremos a este sistema de vida tão atraente à carne e será necessária a presença disciplinadora da graça para que voltemos nossos corações às preciosidades eternas: “ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente” (Tito 2:12). O esperto inimigo das almas sabe como ludibriar os incautos, até mesmo com conceitos religiosos aparentemente espirituais. Satanás consegue encher corações com orgulho espiritual, exatamente como presenciamos em nossos dias. Caro leitor, cristianismo é humildade e sobriedade! Vida cristã autêntica não é sentimento oco, vazio, mas sim um andar para o lar celestial em santa obediência a Palavra.
         Foi por essa razão que o Espírito Santo usou Paulo para comunicar conosco a verdade da ressurreição, conforme 1Coríntios 15. Nada tem ali das fantasias religiosas tão badaladas no cenário evangélico de hoje. Toda aquela extensa proposição tem em mira incentivar os santos de Deus a fugir dos perigos que nos cercam neste mundo, e assim volver nossos corações e sentimentos para as glórias que virão, quando esta cena terrestre findar e entrarmos de uma vez por todas na glória eterna. A verdade daquilo que nos aguarda após as lutas desta vida, servem de incentivo aos corações santificados: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e inabaláveis, sempre abundantes na obra do Senhor; sabendo que no Senhor o vosso trabalho não é vão” (15:58).
         Então, perante as maravilhas que nos esperam; cercados muitas vezes pelas perturbações e lutas que aqui enfrentamos; certos que são infinitamente melhores os tesouros guardados em Cristo para nós, vejamos o que Paulo apresenta acerca da diferença entre nossos corpos agora, para o que virá após a ressurreição.
         Caro leitor, não fomos atirados a um viver vazio e inútil neste mundo! Não fomos chamados para andar a esmo, como andarilhos, sem qualquer rumo! Fomos chamados para brilhar a glória da ressurreição num mundo cercados dos pavores do pecado, do diabo e da morte! A igreja de Deus é a cidade que foi construída sobre o Monte Sião: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte” (Mateus 5:14). Querido leitor, avancemos firmes, resolutos para nosso lugar eterno! Majestosa glória espera os filhos de Deus! Não temos prêmio aqui; não temos morada permanente aqui; não temos tesouros aqui. Retiremos nossos olhos dessa festa pagã, com a qual satanás atrai milhares! Todas as relíquias e prazeres mundanos estão destinados ao fracasso! Tudo aquilo que tanto atrai as paixões da carne estão sendo acumulados para o fogo do dia de juízo. Milhares já foram e milhares agora estão a caminho, até a chegada do portal eterno!

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