“O qual transformará o nosso corpo de
humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder
que ele tem de até subordinar a si todas as coisas” Filipenses 3:21.
O mundo e a religiosidade moderna vivem a realizar o “culto ao corpo”. É
triste ver que até mesmo aqueles que são chamados de crentes entraram na
mesmíssima “dança”. Que sejamos capazes de enxergar esta “casa de barro”
exatamente como Paulo enxergava: “corpo de humilhação”.
Uma irmã que há poucos dias
perdeu seu querido esposo o qual muito sofria com uma enfermidade cardíaca,
disse-me que havia falado para ele o quanto ela orava a fim de que Deus o
libertasse daquela situação de sofrimento. É claro que ela orava e contava com
a cura do seu esposo, mas Deus concedeu aquele querido e saudoso irmão a
verdadeira e eterna libertação. Sua esposa tentou segurá-lo, mas conseguiu
ficar somente com a “casa”, seu corpo, enquanto ele mesmo subiu para encontrar
com seu Senhor, que para sempre o livrou da agonia de um CORPO DE HUMILHAÇÃO.
Estive ao lado daquela irmã que desconsolada chorava junto ao corpo inerte de
seu marido. Obviamente ela não mais queria aquela “casa”, pois que valor teria
aquele barro sem vida para ela? O Senhor tem sido para aquela senhora enlutada
toda consolação que ela necessita.
O
mundo sempre foi amante da corrupção, por isso lutam, brigam, gastam seus
recursos para viverem mais. Os inimigos da cruz de Cristo são assim.
Vestiram-se de pastores e missionários para divulgar esse “culto ao corpo”
através de suas mentiras que propagam de curas e milagres. Paulo afirma na
mesma passagem que “O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a
glória deles está sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas
terrenas” (Filipenses 3:19).
O
povo de Deus deve se afastar dessa perigosa onda de espiritualidade superficial
tão avivada e badalada em nossos dias. O plano de Deus quanto aos nossos corpos
é a ressurreição no último dia (João 6:44). Nosso corpo não passa de ser
habitação da dor, da vergonha, da separação, da morte e de tudo o que podemos
pensar a respeito do que significa efeito do pecado. Por mais que aqui vivamos
o resultado será “canseira e enfado”. Não há remédio, plástica, oração ou
qualquer reza que possa conceder aos homens alguma melhora para este corpo. As
multidões ímpias caminham para ter a morte como “seu pastor” e na sepultura ser
desmanchada toda essa tão cobiçada formosura física (Salmo 49:14). Os santos de
Deus, entretanto, prosseguem na jornada rumo à ressurreição.
O
que o povo de Deus deve fazer diante de tal bendita verdade? A resposta é, “...
que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus...” (Romanos 12:1). Dediquemos esses vasos humilhados pelo pecado para
aqui serem os “vasos de honra” santificados e úteis no serviço do Senhor a fim
de que glorifiquemos ao nosso Deus através de nossos corpos mortais.
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